Serra da Canastra, MG
Formada por seis cidades e um Parque Nacional, a Serra da Canastra é o paraíso do ecoturismo. São 200 mil hectares de florestas, nascentes, cachoeiras e córregos prontos para serem explorados. Entre os principais destaques, está a cachoeira Casca D’Anta, com cerca de 200 metros de queda. É um dos principais locais para quem gosta de esportes radicais e contato com a natureza.
Além das cachoeiras, a região tem uma grande variedade de vegetação: mata atlântica, cerrado e campos rupestres. E também várias espécies de animais, muitas delas em extinção, como o tamanduá-bandeira, o lobo-guará, o tatu-canastra e o pato-mergulhão.
Dicas para visitantes de primeira viagem
– Protetor solar e repelente são importantes, assim como roupas e sapatos confortáveis para caminhadas e trilhas, além da roupa de banho para aproveitar as cachoeiras. Compartilhe as preocupações ecológicas do Manual do Turista com a proteção da natureza: não jogue lixo no mato.
– Chegue cedo, depois das 16 h você não poderá mais ingressar no Parque Nacional da Serra da Canastra. Terá também de deixar o parque até às 18 h. Os passeios são feitos por trilhas de terra, água e córregos.
Importante
Visitar o Parque Nacional da Serra da Canastra sob a chuva não é uma boa ideia. Por isso, verifique a previsão do tempo alguns dias antes da sua visita. Água, sapatos confortáveis, um lanche, protetor solar e repelente são itens essenciais para levar na mochila. Se tiver crianças ou pessoas com mobilidade reduzida, escolha as trilhas mais fáceis e os passeios com menor grau de dificuldade. Alguns lugares é melhor visitar acompanhado de um guia.
Mapa da Serra da Canastra
Como Chegar
Carro
Duas cidades podem servir de base para sua visita ao Parque Nacional da Serra da Canastra: São Roque de Minas e Piumhi. Ambas são acessíveis pela MG 050, a rodovia que liga a capital mineira à região nordeste do Estado de São Paulo. Se você não possui GPS, tenha pelo menos um bom mapa rodoviário. Você pode comprá-los nas lojas de conveniência de certos postos de gasolina. A distância entre as duas cidades é de mais ou menos 80 km.
Distâncias
De São Paulo, 530 km (percorridos em aproximadamente 7 horas); Rio de Janeiro, 730 km (9 horas de estrada); Belo Horizonte, 370 km (em torno de 5 horas de viagem).
Ônibus
A rodoviária de Piumhi recebe ônibus de várias cidades, como Belo Horizonte (Expresso Gardênia), São Paulo (do Terminal Tietê, Expresso União) e Ribeirão Preto (Viação Presidente). De Piumhi, é possível pegar um ônibus para São Roque de Minas (Viação Transimão). Veja informações sobre horários e preços de passagens nos sites das empresas de ônibus.
Avião
O Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, recebe voos de todo o Brasil e alguns do exterior, das principais empresas aéreas. Da Pampulha você pode alugar um carro para ir até São Roque de Minas, ou pegar um ônibus na rodoviária de Belo Horizonte.
Veja passagens aéreas e pacotes
Hospedagem
A Serra da Canastra possui hospedagens para todos os bolsos: hotéis e pousadas nas cidades da região, casas rurais, hotéis-fazenda etc. Há também campings, para aqueles que desejam maior contato com a natureza.
Escolha e reserve seu hotel na Serra da Canastra
Melhor época
As temperaturas tendem a ser baixas, mesmo no verão. O inverno pode ser um pouco rigoroso para aqueles que querem ficar em campings. O verão é a época ideal para acampar na Serra da Canastra. Em razão da altitude, nunca faz muito calor. Se você procura um roteiro mais romântico, as belas paisagens e o clima são propícios o ano inteiro, principalmente no inverno.
Video sobre a Serra da Canastra
Atrações
Desemboque
É um vilarejo histórico, com aproximadamente 100 habitantes. A época de esplendor da região foi durante a corrida do ouro, em 1743. Hoje, sobraram cerca de 20 casas e duas lindas igrejas do século XVIII. A cidade fica localizada próximo à terceira portaria do Parque Nacional da Serra da Canastra.
Gruta do Tesouro
Para quem gosta de aventura, a gruta mais conhecida da Serra da Canastra fica em uma fazenda, a 18 km de São Roque de Minas. A caverna é muito interessante, com estalactites e estalagmites esculpidas no chão, no teto e nas paredes. A caverna abriga um rio subterrâneo e uma pequena cachoeira. O caminho não é fácil, por isso é recomendado um guia local. A família do proprietário monitora as visitas. Existem trechos onde você precisará rastejar, outros, vai andar com água até o peito. Equipamentos de segurança, como capacetes, lanternas, pilhas de reserva, são necessários. E, claro, muito gosto por aventuras desse tipo!
Melhores cachoeiras
Cachoeira Casca D’Anta
Acessível por meio de trilhas, a queda principal da cachoeira chega a ter 186 metros de altura. A vista de cima é deslumbrante. Vale a pena a caminhada. A piscina logo embaixo da cachoeira também é acessível por trilha. Além dessa queda, o Rio São Francisco tem diversas cachoeiras e piscinas naturais, porém nem todas são acessíveis.
Cachoeira do Fundão
Uma das preferidas dos banhistas, a Cachoeira do Fundão tem uma queda de 80 metros, formando uma piscina arredondada. Os aventureiros podem pular de uma pedra, que serve de trampolim, passar por trás da cortina d’água ou nadar até uma gruta ao lado. Para chegar ao local, você precisará de um veículo com tração 4×4. É preciso prestar atenção, pois a segunda metade da estrada não é sinalizada. Por ser uma área particular, é cobrado um valor simbólico, barato.