A Bolívia possui uma vasta região andina que ocupa quase um terço de seu território, formada por picos nevados e pelo Altiplano, onde fica La Paz.
A Bolívia é desprovida de litoral: a pequena faixa costeira que lhe pertencia foi perdida para o Chile em 1879, após uma guerra e longas negociações.
Nos llanos ou El Oriente, onde fica Santa Cruz de la Sierra, a segunda principal cidade do país, o clima é quente e bastante úmido. Nessa zona de terras férteis, é mais visível a presença de pessoas de origem européia. A Bolívia possui também uma região intermediária entre a serra e os llanos, igualmente fértil, formada por vales de clima agradável e altitudes médias que variam em torno de 2.500m. É onde estão Cochabamba, Sucre e outros centros. Finalmente, existe o chaco, área de produção de petróleo, que se estende até o Paraguai (país com o qual a Bolívia teve um conflito impulsionado pelos interesses de multinacionais inglesas e americanas na disputa pelo ouro negro).
O Altiplano Corresponde às terras altas e planas em torno de 4.000m de altitude, onde ficam a capital administrativa, La Paz, principal cidade do país, e Potosí, que no passado foi a cidade mais rica da América. É também no altiplano que fica uma das mais importantes atrações turísticas da Bolívia, o Salar de Uyuni, ao lado da cidadezinha de mesmo nome. Já na fronteira com o Peru, às margens do Titicaca, fica Copacabana.
A composição étnica da população boliviana é de cerca de 55% de povos nativos, sendo, no sul, principalmente os guaranis e, na região andina, sobretudo os aimaras e os quechuas. Aproximadamente 30% são mestiços e 12% são brancos, com uma pequena parcela também de asiáticos e afrodescendentes. A elite boliviana é formada principalmente por brancos ou mestiços de ascendência européia. A população índia, que vive em frande parte em condições difíceis, trabalha na agricultura e na mineração.
A Bolívia tem como uma de suas maiores riquezas o gás natural que é, em boa parte, exportado para o Brasil.
A Bolívia tem aumentado consideravelmente sua renda per capita no início so século XXI, porém esse índice ainda é um dos mais baixos dos países sulamericanos. Essa situação poderia melhorar com um aproveitamento mais rentável das riquezas naturais e com a reconquista de uma faixa litorânea – o que está sempre em pauta nas relações diplomáticas com o Chile.
A melhor época para ir à Bolívia
O que influencia o clima boliviano é mais a altitude do que a latitude. No Altiplano, onde estão os muitos dos principais lugares a serem visitados, faz frio o ano todo. No verão, chove muito mais do que no inverno, que é a época, a ponto de poder realmente atrapalhar sua viagem. Portanto, evite dezembro, janeiro e fevereiro. As melhores épocas são de abril a outubro.
Agora que você sabe o clima que o espera, veja que tipo de roupas e calçados deve levar na sua bagagem.
Como ir para a Bolívia
Avião
Para ir de avião à Bolívia atualmente (2020/21), as opções diretas são os voos da Gol e da Boliviana de Aviación de São Paulo (GRU) até Santa Cruz de La Sierra e da Bolivian de Aviación até La Paz. Dessas cidades há voos para as outras principais cidades do país.
Trem
Você já deve ter ouvido falar do famoso Tren de La Muerte. É uma opção apenas para mochileiros muito bem dispostos e outros viajantes que têm bastante tempo, pouco dinheiro e nenhuma exigência. Só existe linha ferroviária entre Puerto Suárez, que fica na fronteira com Corumbá (MS) e Santa Cruz de la Sierra. Então, para começar, você tem que ir até Corumbá. A partir de Santa Cruz é preciso seguir de ônibus (ou avião) para as outras cidades. Longo assunto, para outro post.
Ônibus
Embora não seja uma viagem curta nem confortável, ir de ônibus de Puerto Suárez (fronteira com Corumbá, MS) a Santa Cruz de la Sierra é bem melhor do que de trem. Há ônibus leito.
Onde se hospedar na Bolívia
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