Sucre

Turismo em Sucre, na Bolívia, como ir, a cidade e suas atrações turísticas, hotel, dicas, a melhor época para a sua viagem.

 Sucre:  capital constitucional da Bolívia

Situada a 2.800m acima do nível do mar, Sucre é ainda a capital constitucional do país, mas hoje abriga apenas a Suprema Corte de Justiça; os demais poderes foram transferidos para La Paz. A cidade foi fundada em 1538 com o nome de La Plata. Lá foi proclamada a independência da Bolívia em 1823. O nome Sucre homenageia o marechal que venceu os espanhóis na batalha de Ayachucho.

Sucre tem um clima agradável: não é demasiadamente quente no verão ou fria no inverno. Para os mais sensíveis, é um bom lugar para ir se adaptando à altitude antes de chegar ao Altiplano.

Mapa de Sucre

Como ir a Sucre

Avião

Voos de La Paz (0h50). O aeroporto fica a 10 km da cidade. Há táxis até o centro.

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Trem

A ferrovia Oiental parte de Puerto Suares na fronteira do Brasil para Santa Cruz de la Sierra. A melhor opção é a litorina, evite o tren de la muerte, sobretudo em segunda classe.

Ônibus

De La Paz (700 km, 10h30); de Santa Cruz de la Sierra (850 km, 15/18h); de Cochabamba (373 km, 12h); de Potosí (165 km, 3h30-4h). Rodoviária   Av. Ostria Gutiérrez

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Melhor época

Sucre é agradável em qualquer época do ano

Atrações turísticas

Detentora de um valioso patrimônio arquitetônico barroco, a ponto de ser classificada pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, Sucre possui a mais antiga universidade do país, fundada em 1624. O grande número de estudantes dá vida à cidade, onde se pode tomar contato com universitários bolivianos e curtir os bares frequentados pelos jovens.

Museu, igreja e convento de la Recoleta

Visita obrigatoriamente guiada. A visita a esse convento-museu administrado pelos franciscanos, que serviu como quartel militar entre 1825 e 1839, compensa não somente pelo acervo de peças dos séculos XVI e XVII, composto por objetos, armas, móveis e pinturas religiosas de artistas nativos, mas também pela arquitetura.

O pátio interno é admirável. Você já ouviu falar sobre uma árvore ter sido declarada “patrimônio nacional?” Pois é, nesse pátio há um enorme cedro de 1.400 anos que recebeu essa honraria. A árvore é também objeto de superstições: se você quer se casar, dê três voltas na árvore no sentido horário. Para outros desejos, você deve contorná-la no sentido anti-horário… Quem curte fotos terá, no Mirador, vista panorâmica.

Casa de la Liberta

No salão principal desse belo palacete colonial construído em 1621 foi proclamada a independência da Bolívia. O imóvel, que já serviu como mosteiro e dependência da universidade, foi sede do poder legislativo até 1898. Nele funciona um museu sobre a história da Bolívia com objetos, pinturas e documentos relacionados com a luta pela independência (entre eles a espada usada pelo marechal Sucre na Batalha de Ayacucho) e a guerra do Pacífico contra os chilenos (quando a Bolívia perdeu seu litoral). Uma das salas é dedicada à maior heroína boliviana, Juana Azurduy de Padilla, que participou ativamente das batalhas pela independência do país.

Catedral 

A construção iniciada em 1559 só foi concluída em 1712, o que explica a diversidade de estilos que apresenta. Na catedral há um museu com peças de ourivesaria, quadros e esculturas e outros objetos.

Igreja de San Francisco

Considerada como uma das primeiras igrejas da Bolívia, foi construída em 1581 e é famosa por abrigar o sino que serviu para chamar o povo à luta pela independência do país em 25 de maio de 1809.

Convento de Santa Clara

Nesse convento construído em 1639 funciona um pequeno museu que expõe peças barrocas nativas, pinturas, objetos, pratarias e mobiliário do período colonial. Consulte o escritório de turismo sobre a programação de concertos de órgão.

Museos Universitarios

Funcionam no Palácio del Gran Poder, construído no século XVII, e compreendem diferentes seções: colonial, antropológica, folclórica e de arte moderna. Seu acervo é composto por pinturas, prataria, tecidos, máscaras mortuárias, mobiliário e cerâmicas.

Palacio Gutierrez Valenzuela

No térreo está instalado o Museu de História Natural, com animais empalhados representativos da fauna da região. No andar superior fica o Museu Gutierrez Valenzuela, nome de um milionário, advogado de Patiño, outro milionário, que doou sua mansão com seus móveis e quadros à universidade. Interessante para ver como era o estilo de vida dos milionários ligados à mineração numa época em que os trabalhadores das minas sobreviviam em condições mais adversas que as atuais.

Museo Textil 

Funciona no Caserón de la Capellaria, um imóvel do século XVII, e mostra a história do desenvolvimento da tecelagem pelas comunidades indígenas da região. A exposição compreende tecidos com grande riqueza de motivos. Uma das salas mais interessantes é a do vestuário, com roupas utilizadas pelas comunidades índias nos tempos atuais e no passado. O museu é um bom lugar para fazer compras: os preços são tentadores se considerarmos a qualidade dos trabalhos e a renda é destinada a manter a atividade e ajudar as comunidades nativas. Museo Textil

San Felipe de Neri (igreja e convento)

Construção do final do século XVIII com um lindo pátio todo branco rodeado por arcos. Vista bonita dos telhados da cidade do alto dos terraços. Não esqueça a máquina fotográfica. Possibilidade de visita guiada por estudantes do escritório universitário de turismo.

La Merced

(igreja)  Depois de visitar San Felipe, dê uma olhada nesta outra igreja, que fica em frente. Ela é famosa por seu interior barroco com detalhes em ouro. Sua construção, iniciada em 1581, levou quase cinquenta anos.

Atrações nos arredores de Sucre

Castillo de la Glorieta

A 7km de Sucre pela a estrada que vai a Potosí. O castelo de tijolinhos, uma salada de estilos barroco, veneziano, gótico, árabe e bizantino, foi construído no final do século XIX por ordem de Francisco de Argandoña, proprietário de minas de estanho e prata em Potosí e no deserto do Atacama, a quem o papa conferiu o título de “príncipe” em reconhecimento pelas suas obras filantrópicas. No interior do castelo podem ser vista sua decoração original.

Tarabuco

A aproximadamente 60 km de Sucre. Pode-se ir de táxi ou em excursões. Deve ser visitada aos domingos, quando ocorre a feira de artesanato. O ponto forte dessa cidedezinha é a feira de artesanato, mas Tarabuco também é onde ocorre, no segundo domingo de março, uma das mais famosas festas populares da Bolívia, o Pujillay, que comemora a vitória contra os espanhóis em 1816, durante a guerra de independência. O evento atrai visitantes de todo o país.

Cal Orcko

A aproximadamente 5 km de Sucre. Pode-se ir de táxi ou em excursões. É o mais importante sítio pré-histórico da Bolívia, onde foram encontrados fósseis e, principalmente, pegadas petrificadas de várias espécies de dinossauros.

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