Madeleine e Concorde, região de comércio elegante
Place de la Madeleine • Rue Royale • Place Vendôme • Obelisco da Place de la Concorde
Mapa do bairro de la Madeleine
Estátua de Shiva Natarâdja, Senhor da Dança, Mmusée Guimet, Foto Jean-Pierre Dalbéra CCBY
Este é um bairro elegante e relativamente novo, como outros da zona oeste da cidade. Hoje é bastante central, mas na Idade Média sequer ficava no perímetro urbano parisiense; pertencia à cidadezinha de Ville l’Éveque. A região só começou a ser valorizada no final do século XVII, quando Luís XIV mandou construir a Place Vendôme. Um século mais tarde, outra grande praça, a Luís XV (atual Place de la Concorde), foi construída ali perto, à beira do Sena, ao lado dos Jardins des Tuileries.
Desde o Segundo Império, a arquitetura do bairro foi padronizada com os mesmos prédios clássicos haussmannianos. A Place de la Madeleine e a rue Royale datam dessa época. No final do século XIX, a região assumiu uma vocação comercial que perdura até hoje; nela concentram-se grandes grifes, hotéis e restaurantes chiques e sofisticadas lojas dos mais variados produtos.
Place de la Madeleine e Rue Royale.
A praça grande e elegante, em cujo centro está a igreja de la Madeleine, tem um comércio fino e variado. Ela é um dos maiores paraísos gastronômicos do planeta: as lojas Fauchon e Hédiard, os restaurantes Lucas Carton e Caviar Kaspia, o chocolatier Marquise de Sevigné e muitos outros estabelecimentos de dar água na boca ficam lá.
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Rue Royale
Entre a Place de la Madeleine e a Place de Concorde, numa localização privilegiadíssima, fica a Rue Royale, uma das mais chiques de Paris, onde o comércio é tão sofisticado quanto na Madeleine, com a vantagem de que ela é ainda mais bonita e agradável para passear. É lá que ficam o lendário restaurante Maxim’s e a antiquíssima confeitaria Ladurée. Mesmo que você esteja de regime e não queira ou não possa comprar nenhum artigo de luxo, vai adorar ir da Madeleine à Concorde a pé e conhecer um lado muito elegante de Paris.
Madeleine
(igreja) A igreja de Ste-Marie de la Madeleine, ou simplesmente Madeleine, como todo mundo a chama, é uma das mais famosas igrejas parisienses. Com seu frontão triangular e 52 colunas coríntias de 20 metros de altura, ela mais parece um imenso templo da Grécia clássica do que uma igreja católica. Uma curiosidade: repare que ela não tem nenhuma cruz no alto. Sua construção começou em 1763, durante o reinado de Luís XV, mas a planta original foi substituída pouco depois por outra, quando um novo arquiteto resolveu derrubar tudo e recomeçar os trabalhos, desta vez com um projeto neoclássico, semelhante ao do Panthéon. Com a Revolução, os trabalhos foram mais uma vez suspensos até 1806, quando Napoleão os retomou visando a transformar o edifício em um Templo da Glória em homenagem a seu exército. Em 1837, por pouco a Madeleine não virou uma estação ferroviária, até que em 1842, passou finalmente a ser uma igreja. Ao visitá-la, aproveite para desfrutar a vista da escadaria do lado sul: você verá a rue Royale, a Place de la Concorde, o Sena e, mais longe, do outro lado do rio, a Assembleia Nacional.
Place Vendôme
Concebida em 1685, durante o reinado de Luís XIV, pelo arquiteto Jules Hardouin-Mansart, essa praça é um dos endereços mais chiques do mundo. Nela ficam lojas das mais caras e elegantes grifes, além do lendário Hotel Ritz, onde se hospedam a nobreza europeia, artistas famosos, ministros de Estado, milionários e outras personalidades do mundo todo. A princesa Diana e seu namorado estavam hospedados ali quando saíram de carro na madrugada, numa corrida em alta velocidade que os levou ao acidente fatal. No local da praça, havia antigamente a residência do Duque de Vendôme.
Os trabalhos de construção começaram com as fachadas e as arcadas padronizadas, mas foram interrompidos por falta de dinheiro. Inicialmente, apenas a estátua equestre de Luís XIV pôde ser inaugurada. Somente mais tarde, durante a regência do Duque de Orléans, graças a uma hábil manobra especulativa do banqueiro escocês John Law, as obras puderam ser terminadas. A enorme coluna central, de mais de 43 metros de altura, foi construída durante o reinado de Napoleão para comemorar suas vitórias militares. Durante o século XIX, a cada mudança política, uma estátua diferente era colocada no alto dessa coluna. Primeiro, foi Napoleão vestido de imperador romano; em 1814, foi a vez de Henrique IV; no reinado de Luís XVIII, uma gigantesca flor-de-lis e, mais tarde, sob Luís Felipe, mais uma vez Napoleão, mas de sobrecasaca. A estátua que existe hoje é uma réplica da primeira.
Place de la Concorde – A mais bela praça de Paris? Para muitos, sim. Leia a página sobre la Place de la Concorde.
Musée de l’Orangerie
Fundado em 1927, o museu recebeu em 1965 a coleção Walter-Guillaume. Além de acolher exposições temporárias, tem um acervo permanente de pinturas do período de 1880 a 1930 de artistas como Renoir, Cézanne, Modigliani, Picasso e Matisse. Mas pode esquecer tudo isso: todo mundo vai lá para apreciar as embasbacantes Nymphéas, de Claude Monet, pintadas no jardim de sua casa em Giverny, que ocupam salas inteiras. Imperdível. Musée de l’Orangerie
Jardins des Tuileries
Os Jardins de Tuileries, na Rive Droite, entre o Louvre e a Avenue des Champs-Elysés, bem cuidado e repleto de estátuas é um lugar apreciado por parisienses e turistas, quando querem dar uma pausa em suas andanças. Nossa sugestão, se você for visitar o Louvre, dar uma espiada no Jardin. Saiba mais sobre o Jardin des Tuileries
Musée du Jeu de Paume
Jardins des Tuileries O Museu do Jeu de Paume, nos Jardins des Tuileries, do lado oposto ao Musée de l’Orangerie, fica em um edifício construído no reinado de Napoleão III. Durante muito tempo, o Jeu de Paume foi o mais importante museu parisiense de arte impressionista, até a transferência de seu acervo para o Musée d’Orsay, em 1986. Hoje em dia, lá são realizadas apenas exposições temporárias. Confira a programação. Musée du Jeu de Paume
Rue St-Honoré
A St-Honoré, que começa no bairro de Les Halles com um comércio menos pretensioso, vai se tornando mais luxuosa à medida que se aproxima do Palais Royal e atravessa a av. de l’Opéra. No triângulo formado pelas praças da Madeleine, da Concorde e Vendôme fica a parte mais elegante da rua. Juntamente com a praça Vendôme e a rua Royale, ela reúne algumas das principais lojas de grifes famosas, joalherias e grandes nomes da alta costura.
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