O início da História de Portugal como nação
Portugal, a mais antiga nação da Europa
Portugal, nação antiga, fala a mesma língua, possui quase o mesmo território da época de sua fundação: aproximadamente o mesmo que possuía na segunda metade do século XIII. Até o origem de seu nome não mudou: Condado Portucalense. Isso faz com que seja a nação (ou uma das nações, segundo alguns) mais velha da Europa. Enquanto Portugal era uma uma única nação, praticamente todos os países da Europa atual eram um amontoado de pequenos reinos que falavam diferentes línguas ou dialetos. Não existia a França como conhecemos hoje, nem a Inglaterra ou a Alemanha.
A língua portuguesa
O português, cruzamento do galaico-português falado no norte do país e do lusitano-moçárabe, utilizado no sul, foi declarado idioma oficial do reino por Dom Dinis I. Não era exatamente o mesmo português que falamos hoje; parecia-se com o galego, mas já era semelhante ao contemporâneo. Falava-se quiseron (quiseram); nom (não); vergonça (vergonha); nulha (nenhuma); mays (mães)… Cada um escrevia como lhe soava ou como achava que devia ser (como na internet hoje!). A padronização “oficial” da língua só ocorreria na primeira metade do século XVI.
O surgimento de Portugal
A Península Ibérica, quando sofreu a invasão moura, estava dividida em diversos reinos rivais, frequentemente em luta entre si. Embora alguns soberanos espanhóis tenham chegado a se aliar aos árabes para combater seus adversários cristãos, a Reconquista (recuperação dos territórios em mãos dos muçulmanos) consolidou lideranças comuns aceitas por príncipes cristãos.
Os reis da Reconquista
Um dos reis empenhados na Reconquista foi Alfonso VI, rei de Leão e Castela, na Espanha, e de terras que incluíam o Condado Portucalense. Esse território englobava inicialmente as regiões vizinhas às duas cidades na foz do Douro: Porto e Cale, que corresponde à atual Vila Nova de Gaia. O condado se expandiu e acabou por ocupar todas as terras entre o Douro e o Minho, na atual fronteira com a Espanha.
Portugal tem sua origem no Condado Portucalense
A vitória de Alfonso VI se deveu em grande parte à ajuda dos príncipes franceses Raimundo de Borgonha e seu primo Henrique de Borgonha, incentivados pela Igreja. O soberano foi generoso ao recompensá-los. Raimundo recebeu a mão da herdeira do trono, a princesa e filha legítima do rei, que respondia pelo lindo nome de Urraca. Henrique, por sua vez, casou-se com Teresa, filha ilegítima de Alfonso VI, que recebeu como dote o Condado Portucalense, tornando-se vassalo de Leão e Castela. Urraca ficou viúva em 1107. Quando casou-se, em segundas núpcias, com Afonso I de Aragão, seu cunhado Henrique, cada vez mais independente, parou de cumprir sua obrigação feudal e, vindo a morrer em 1114, sua viúva Teresa ocupou o trono, já que o filho do casal, Afonso Henriques, tinha apenas cinco anos de idade. Teresa governou até 1128, quando foi afastada pelo filho.
Afonso Henriques
O jovem conde, que consolidara seu poder com uma expressiva vitória sobre os mouros em Ourique, terminou em 1139 por se declarar rei com o título de Afonso I de Portugal. Nascia Portugal, nação antiga, a mais antiga das nações europeias. Em 1143, Castilla, após muitas escaramuças, abandonou suas pretensões sobre o novo reino, cuja independência foi legitimada pelo Papa Alexandre III mediante um salgado tributo pago à Igreja. Deus pode dar qualquer coisa de graça, mas seu representante terreno, aparentemente, não pensava assim.
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