Peru: como ir
Avião
O avião é o melhor meio de locomoção para aqueles que não têm muito tempo ou querem viajar com mais conforto. As principais cidades do país são servidas por voos diários pela LAN, TACA e Aeroperu.
Tempos aproximados de voo
De Lima a: Arequipa, 1h10 | Juliaca, 1h | Trujillo, 1h | Cusco, 1h15
De Cusco a: Arequipa, 1h20 | Juliaca, 0h55
Roteiros mistos via Bolívia
Não há mais vôos diretos de São Paulo para La Paz, mas somente até Santa Cruz de la Sierra. Dessa cidade há vôos locais para La Paz. Há também ônibus de São Paulo e do Rio de Janeiro pela Viação Andorinha até Corumbá, no Mato Grosso. Do lado boliviano, onde você pode chegar de táxi, fica Puerto Suarez. De Puerto Suarez há trens (o famoso Tren de la Muerte) para Santa Cruz de la Sierra. Em Santa Cruz há ônibus e voos locais até La Paz. Depois você pode tomar um ônibus de La Paz até Puno, no Peru e em seguida outro ônibus ou trem até Cusco, de onde partem os trens para Machu Picchu, o objetivo final de 99% dos turistas que visitam o Peru.
Dicas – O tempo de viagem entre Puerto Suárez a Santa Cruz é de aproximadamente 20 horas.
Prefira o Expreso Oriental, mais confortável que o Regional. O Super Pullmann, mais confortável que a primeira classe, tem ar condicionado e é bem razoável. A melhor das opções é o Ferrobus (litorina) É muito mais caro do que o Tren de la Muerte, mas oferece o asiento cama que lhe permite dormir mais confortavelmente.
Leve repelente e use uma camisa leve de mangas compridas, pois os mosquitos nessas regiões baixas da Bolívia são um inferno. Ferrovia Expresso Oriental
Transportes internos no Peru
Avião
Há vôos internos da Lan, da Taca e outras companhias entre todas as principais cidades peruanas, como Lima, Cusco, Arequipa e Puno (aeropoto de Juliaca). É um meio de transporte mais caro, mas uma ótima opção quando você tem pouco tempo
Trem
As linhas férreas peruanas, antes pertencentes ao Estado, encontravam-se em lamentável estado de conservação, viviam no vermelho e precisavam ser modernizadas. Talvez necessitassem mesmo ser privatizadas para receber investimentos. Porém, acabaram por perder a função de principal meio de transporte da população pobre do Altiplano.
O preço da classe Backpacker não é para bolso dos nativos da região, que agora devem se aboletar em caminhões. A linha regular de Arequipa para Cusco foi extinta.Os ossos do libertador Simon Bolívar, idealizador da ferrovia (cujos trens, na concepção original, seriam puxados por mulas), devem estar em brasa em sua cova, já que o trem com o qual sonhou para servir a seu povo não existe mais.
De Puno a Cusco – A passagem de trem de Puno para Cusco, até alguns anos atrás baratíssima, tornou-se bem cara depois que a companhia inglesa Orient Express comprou a ferrovia e criou uma primeira classe de alto luxo, a Andean Explorer. O almoço, incluído no preço da passagem, é excelente e dá direito a aperitivo e sobremesa. O preço, porém, é extorsivo para um país como o Peru, e tem subido de forma abusiva. É claro que certos brasileiros podem pagar por essa viagem, mas não é essa a globalização esperada nem pelos turistas nem pelos peruanos.
Que pena ! A segunda classe, chamada Backpacker (mochileiro), não existe mais. Só existe agora a primeira classe, muito mais cara.
A viagem, que toma aproximadamente 10h, será provavelmente uma das mais lindas que você fará em sua vida. O trem sai pela manhã de Puno, corta o Altiplano, tendo montanhas nevadas como pano de fundo, passa ao lado de fazendas onde pastam rebanhos de lhamas e vicunhas e atravessa vales onde corre o rio Huatanay. Faz também uma rápida parada na estação de La Raya, o ponto mais elevado da estrada (4.319m) para que se possa apreciar a vista. Nessa estação há uma mostra de artesanato local.
Para não ter surpresas, confira os preços vigentes à época de sua partida no site www.perurail.com, pelo qual também se fazem reservas para a classe Andean Explorer.
Ônibus
Linhas de ônibus servem praticamente todas as localidades bolivianas e peruanas, com raras exceções (como Puerto Suárez, ligada somente por via férrea ou por avião com o restante do país).
Apesar de os preços dos transportes rodoviários não serem tabelados e das variações entre as tarifas praticadas pelas diversas companhias (geralmente em razão do grau de conforto oferecido), não é caro viajar de ônibus pelo Peru e pela Bolívia. Você pode calcular, em média, em torno de US$ de 5 a U$ 8 por cada 100 km rodados.
Antes de comprar sua passagem – Dê uma olhada nos ônibus, pois a qualidade dos veículos varia muito. Algumas empresas têm ônibus muito bons e mais caros, com nomes pomposos como Royal Class ou algo do gênero. Mas na hora de embarcar, quando percebem que não há passageiros suficientes, podem tentar enfiar as pessoas em outro veículo de categoria inferior que parte mais tarde. Em alguns casos é preciso reclamar firmemente com o responsável pela agência para conseguir, ao menos, o reembolso da diferença.
Manutenção inadequada – Embora de fato alguns ônibus sejam excelentes, vê-se que nem sempre têm manutenção adequada. Ora é a porta do banheiro que está estourada e amarrada com arame (sabe-se lá há quanto tempo), ora é uma lâmpada que queimou e não foi trocada, ora é o aquecimento que não funciona… Também é preciso ficar meio de olho durante as paradas para ver se a bagagem que estão levando embora não é a sua. Se você tiver uma bolsa de mão com máquina fotográfica e coisas de valor, não a coloque no compartimento de carga do ônibus em nenhuma hipótese. Conserve-a com você.
As paradas são curtas e raras; os motoristas são apressados e não esperam por ninguém, tornando frequente que pessoas que desceram para usar o banheiro sejam deixadas para trás… Há ônibus com banheiros, mas como as estradas são cheias de curvas e buracos, é preciso ter habilidade e determinação para utilizá-los.
Vans
Vans modernas, velozes e confortáveis, muitas vezes pertencentes a agências de viagens ou hotéis, são utilizadas para trajetos turísticos mais curtos. Finalmente, há os chamados calleteros, automóveis que operam como “táxis coletivos”, transportando até cinco passageiros. São mais caros que os ônibus e o conforto não é lá grande coisa: como só partem com a lotação completa, assemelham-se a latas de sardinhas… Porém são um meio de transporte veloz, que pode servir de quebra-galho (e que assegura fortes emoções aos viajantes!).
Cientes da importância do turismo para a economia, Peru têm melhorado bastante suas estradas que, todavia, ainda não estão em condições ideais. Viajar por terra ainda é demorado e a infraestrutura de apoio – como as instalações sanitárias dos lugares onde os ônibus param – deixa muito a desejar. Evite, nas rotas mais isoladas, viajar à noite, quando é maior o risco de acidentes e assaltos.
Estradas
No Peru, a rodovia Panamericana, que acompanha o litoral, está, em sua maior parte, bem razoável. É o caso também das estradas entre Arequipa, Cusco e Puno. Outras estradas importantes, porém, continuam sem pavimentação, como a que liga Lima a Cusco pela cordilheira. Para esse trecho, compensa tomar avião.
Ocorre com frequência, no Peru, que estradas sejam bloqueadas em consequência de greves e manifestações. Nessas situações, os trens também param. Mantenha-se informado, pois você pode ficar “preso” em uma cidade por alguns dias.
Atenção – A diferença de preço entre alta e baixa estação é grande. Os períodos de alta e de baixa estação variam de ano para ano e de uma companhia para outra. Informe-se junto a seu agente de viagens.
Companhias aéreas
Informações práticas
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