Atrações em Saint-Germain-des-prés
Mapa de Saint-Germain des Prés
Ruas e atrações mais badaladas
Odeon
Corresponde aquele centro de Saint-Germain cheio de cinemas e barzinhos, uma espécie de coração nervoso do bairro.
Rue St-André-des-Arts
Quem sai da Place St-Michel e sobe a rue St-André-des-Arts cruza com outras ruas de traçado irregular e medieval, cheias de palacetes dos séculos XVII e XVIII, velhas casas, restaurantes, butiques, antiquários, crêperies, cafés e cervejarias. Entre as ruas mais interessantes desse trecho estão a Mazarine, a Dauphine e a de Seine, que fazem parte da Paris pré-Haussmann, grande reformador que preferiu o imponente ao singelo, mas que, felizmente, poupou esse cantinho de St-Germain.
Rue de Seine
Essa é outra das ruas históricas do bairro; como o nome diz, liga o Bd. St-Germain ao Sena. Nela ficava antigamente o palácio da fogosa rainha Margot, que foi mulher de Henrique IV. No nº 31, morou a escritora Georges Sand e, no nº 57, o poeta Baudelaire.
Vídeo sobre Saint-Germain-des-Prés
Rue de l’Ancienne Comédie
Ali ficava a antiga sede da Comédie Française, companhia de teatro fundada em 1680 pelos atores da companhia de Molière. É uma rua calma, com prédios bem antigos, onde fica até hoje o lendário Café Procope.
Passage du Commerce St-André
Imperdível! Entre a rue St-André-des-Arts e o Bd. St-Germain, paralela à rue de l’Ancienne Comédie, há uma antiga passagem pitoresca e histórica. Dela saem duas cours (pátios). Na primeira, construída em 1776 sobre a antiga muralha de Felipe Augusto, a casa de nº 4 ainda tem vestígios de uma torre da época. No nº 8, ficavam as impressoras do jornal L’Ami du Peuple, de Marat, e no nº 9, ficava a casa do Dr. Guillotin, conhecido médico que propôs a adoção da guilhotina como instrumento de aplicação da pena de morte no lugar de outros meios mais dolorosos e cruéis.
Cour de Rohan
A minúscula Cour de Rohan (corruptela de “Rouen”) Nela ficava a casa de Diana de Poitiers, a sexual trainer de Henrique II, na época um garoto de 12 anos. Nesse recanto, há hoje lojas e charmosos salões de chá (À la Cour de Rohan e La Jacobine).
Marché de Buci
No fim da Rue St-André-des-Arts, no ponto de onde saem as ruas Mazarine, Dauphine e de l’Ancienne Comédie, onde começa a Rue de Buci, a rua se alarga um pouco, criando o Carrefour de Buci, lugar bem agitado, cheio de gente, lojinhas e cafés. É ali e nas ruas vizinhas que funciona o Marché de Buci, uma feira onde você pode escolher um bom vinho, comprar um pão delicioso, uma terrine ou um daqueles queijos de cabra que derretem na boca.
Rue Jacob
Uma das mais históricas do bairro: quase todos seus edifícios foram construídos nos séculos XVII e XVIII. Nela funcionavam o restaurante Chéramy, frequentado por Prévert, e o Bar Vert, favorito dos intelectuais do pós-guerra. A rua teve moradores famosos: Racine no nº 7, Richard Wagner no nº 14, Prosper Mérimée (autor de Carmen, o livro, não a ópera) no nº 18, e Hemingway no nº 44.
Rue Fürstenberg
Com sua pequena praça e seus antigos lampadários, essa ruazinha, travessa da Jacob, é deliciosa e tem um clima bem germanopratine dos idos dos anos 40. Quem passar por lá numa tarde fria de outono pode dar de cara com o fantasma de Jacques Prévert passeando com seu inseparável cão, o peludo Ergé… Nessa rua ficava a casa de Delacroix, hoje transformada em museu.
Musée Eugéne Delacroix – 6, rue de Fürstenberg. O museu possui obras e objetos pessoais de Eugène Delacroix (1798-1863), um dos maiores expoentes do Romantismo nas artes plásticas. Intimista, funciona numa parte do imóvel onde o artista se instalou quando foi convidado para decorar a Capela dos Santos Anjos na Igreja St-Sulpice, ali perto. Não espere encontrar nesse pequeno museu as principais obras de Delacroix (das quais boa parte se encontra no Louvre), mas é interessante conhecer o ateliê do pintor e o jardim do imóvel. Musée Delacroix
École des Beaux-Arts e Rue Bonaparte
– Entre o Sena e a igreja de St-Germain-des-Prés fica a parte mais antiga da rua Bonaparte, conhecida por seus antiquários. Na esquina com o quai Malaquais, em frente ao Sena, funciona uma das mais famosas escolas de belas artes do mundo: a École Nationale Supérieure des Beaux-Arts, principal referência acadêmica francesa de estudos artísticos. De seus ateliês saíram alguns dos grandes nomes da pintura francesa mais recente. O belo conjunto da escola, com o Palais des Études, do século XIX, e a igreja Petits-Augustins, transformada em um museu de moldes de estátuas renascentistas, pode ser visitado com hora marcada ou durante as exposições temporárias. École des Beaux Arts
Quai des Grands Augustins
Essa é a rua que margeia o Sena entre a Pont Neuf e a Pont St-Michel. O lugar é famoso pelos bouquinistes, vendedores de bouquins (livros usados). No Quai des Grands Augustins fica também o L’Écluse, onde Jacques Brel e Léo Ferré se apresentavam no início de suas carreiras.
Rue des Saints Pères
Nesta rua, hoje bem movimentada, ficam alguns dos mais antigos hôtels particuliers da Rive Gauche, a maioria deles dos séculos XVII e XVIII. No imóvel do nº 19 aconteciam os encontros amorosos da escritora Georges Sand com seu colega Alfred de Musset. No trecho da rua próximo ao Quai Malaquais estão estabelecidos antiquários sofisticados. No imóvel da esquina com a rue Jacob, a porta de bronze é obra de Paul Landowski, criador do Cristo Redentor do Corcovado, no Rio de Janeiro.
Théâtre National de l’Odéon
1, pl. Paul Claudel. Esse teatro de linhas neoclássicas é um dos mais antigos de Paris. Construído em 1779, foi sede da Comédie Française. Mais recentemente, durante o movimento de 1968, foi palco de atritos entre a polícia e os estudantes, que o ocuparam e fizeram bons estragos no belo imóvel histórico. Francamente, o que é isso, companheiro?!
Musée de la Monnaie (Museu da Moeda)
No quai de Conti, às margens do Sena, entre a Pont Neuf e a Pont des Arts, está o Hôtel de la Monnaie, construído em 1777, antiga Casa da Moeda francesa, que até hoje produz medalhas e moedas de coleção. Nele funciona um museu com milhares de peças e uma exposição sobre as técnicas de fabricação de moedas, bem como uma loja para colecionadores. www.monnaiedeparis.fr
St-Germain-des-Prés (igreja)
É o templo católico mais antigo de Paris e sua história está intimamente ligada à do bairro. A primeira igreja levantada nesse local data do século VI, e a atual, construída no século XI, passou por profundas reformas no século XIX. O interior da igreja é uma mistura de diversos estilos arquitetônicos. A atual sede da abadia, ao lado, foi construída em estilo renascentista no final do século XVI. A arquitetura da igreja é singela, em estilo românico. Sua torre quadrada, que abriga um dos mais antigos sinos de Paris, não deixa, entretanto, de ser imponente. Talvez o que mais atraia interesse nessa igreja não seja visitá-la por dentro, mas sim ficar bebericando em uma mesinha na calçada, olhando-a de fora, sentindo o clima que ela inspira e esperando para ver se baixa o espírito de Sartre ou de Hemingway em você. Uma curiosidade: na época da ditadura militar brasileira, os padres dessa igreja (que eram de gauche…) cederam o local para que Geraldo Vandré apresentasse sua música Para não dizer que não falei das flores (“Caminhando e cantando…”).
St-Sulpice (igreja)
Pl. St-Sulpice. Se você se cansou de ver igrejas góticas e quer conhecer uma muito diferente, visite St-Sulpice, que fica em um dos mais tranquilos e charmosos recantos da cidade. Apesar de não ser uma das mais antigas de Paris, essa igreja chama a atenção pelo desenho muito original, com duas grandes torres diferentes uma da outra, como se o arquiteto tivesse se enganado… Na verdade, uma delas não foi terminada. Já existia uma igreja antiquíssima ali, mas em 1646, foi iniciada a construção de uma nova. A obra durou muito tempo, por falta de dinheiro. Só no século XVIII foi erguida a fachada de três andares em estilo clássico, com dois andares de colunas. Na praça da igreja está a Fontaine des Quatre-Evêques, de 1844. A Chapelle des Saints-Anges (Capela dos Santos Anjos), logo na entrada, do lado direito, tem magníficas pinturas de Delacroix, que levou seis anos, de 1855 a 1861, para conclui-las. O monumental órgão, do fim do século XVIII, não deve deixar de ser visto. Ali são realizados concertos. Confira a programação.
Jardin de Luxembourg
Esse belo parque cuja frente dá para o Bd. Saint-Michel foi aberto ao público no século XIX. Muito arborizado e localizado entre dois dos bairros mais agradáveis da cidade, é procurado pelos parisienses para tomar sol, ler, jogar baralho ou levar as crianças para brincar com barquinhos no grande espelho d’água. A linda Fonte de Médicis, em estilo italiano, junto da rue de Médicis, data do século XVII. O Palácio de Luxemburgo, que fica no parque, foi construído a partir de 1612 em estilo renascentista italiano, para a segunda esposa de Henrique IV, Maria de Medici, que nunca chegou a habitá-lo. Mais tarde, o palácio tornou-se a residência parisiense de Maria Antonieta, que se instalara com Luís XVI em Versalhes. Hoje é sede do Senado francês e abriga exposições temporárias de arte.
Saiba mais sobre o bairro de Saint-Germain-des-Prés
Saint-Germain ficou famoso como o bairro preferidos dos existencialistas e por seus cafés frequentados por Jean-Paul-Sartre, Simone de Beauvoir, Juliette Greco e outros personagens famosos do mundo intelectual parisiense.
Saiba mais sobre Saint-Germain-des-Prés.
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