Segurança
Desde meados da década de 1990, Nova York vem se tornando uma cidade cada vez mais segura. Incomparavelmente mais segura do que São Paulo ou o Rio de Janeiro. Porém, como em qualquer lugar do mundo, turistas (sobretudo mulheres e pessoas idosas) são sempre visados, principalmente quando reconhecidos de longe, pela camiseta com desenho da Estátua da Liberdade ou pela filmadora na mão.
Uma criminalidade menos violenta
A criminalidade com a qual o turista depara em Nova York é muito diferente daquela que existe nas grandes cidades brasileiras – e os malfeitores também. Felizmente, a delinqüência geralmente se limita a furtos, sem violência. Para quem tiver bom senso de não se meter onde não deve, o maior risco não ultrapassa o de ter a carteira furtada no metrô ou ônibus lotado ou na Canal Street de Chinatown ou ter a bolsa arrancada ao sair do metrô.
Se precisar de socorro
Na remota eventualidade de você precisar de socorro, como no caso de assalto, chame a polícia: 911.
Que lugares e situações devem ser evitados?
• As periferias mais pobres (lugares aos quais você provavelmente não irá, porque não há nada que possa interessar a um turista).
• Harlem, Bronx e Central Park à noite.
• Estações de metrô em horários tardios, principalmente aquelas menos movimentadas (ou qualquer uma se você estiver sozinho e for idoso, ou for mulher de qualquer idade) e vagões de metrô vazios. Nessas horas, as pessoas se concentram naturalmente em determinado local da plataforma de embarque, chamado off-hour waiting area. Caso seja necessário tomar metrô tarde da noite, junte-se a elas!
Dicas de segurança
• Não coloque nada de valor (inclusive documentos) na bolsa de mão nem no bolso de trás da calça. Prefira os bolsos internos de casacos e blusões – de preferência bolsos fechados com zíper ou velcro, pois quando você tira o casaco num metrô e o carrega dobrado, a carteira e os documentos podem cair.
• Cuidado em ruas cheias de gente e em metrôs e ônibus nos horários de pico.
• Não tome táxi clandestino. As pessoas que oferecem esses “serviços” costumam ser insistentes. Recuse firmemente. Atenha-se aos amarelinhos.
• Evite viajar com muito dinheiro em espécie. Se for necessário fazê-lo, guarde-o em uma bolsa de cintura usada por baixo da roupa (encontrada em lojas que trabalham com malas e valises). Coloque nela apenas notas de maior valor, para não fazer volume. Na carteira, transporte valores menores para o dia-a-dia. Use o cofre do hotel.
• Cuidado com cartões de crédito. Nos Estados Unidos, como no mundo todo, ninguém costuma pedir documento de identidade nem confere a assinatura. Ao pagar uma conta com cartão de crédito, dê uma olhada quando o devolverem se o cartão que estão lhe entregando é realmente o seu.
• Passaportes brasileiros são visados. Tome cuidado com o seu ou ele poderá ir parar nas mãos de um traficante (ou pior, de um terrorista). Em caso de perda ou furto, faça uma declaração na polícia e avise o consulado imediatamente. Nem sempre você conseguirá obter um novo passaporte, principalmente se não tiver nenhum meio de comprovar sua identidade. Por isso mesmo, é bom ter consigo alguns documentos brasileiros como, por exemplo, carteira de identidade, além de CPF e pelo menos xerox de título de eleitor e do próprio passaporte. De qualquer modo, a taxa a ser paga para obter um passaporte novo não é barata. No caso de você não conseguir obtê-lo, o consulado lhe fornecerá um laissez-passer (um documento que lhe permitirá voltar ao Brasil).
• Além de ter um xerox do passaporte, anote o número de seu cartão de crédito e os de seus cheques de viagem numa caderneta.
• Nova York é grande, porém bem sinalizada. É fácil se orientar. Em todo caso, ao sair leve um cartão do hotel, com endereço e telefone. Decore o nome da rua do hotel e o da estação de metrô mais próxima. Ande com o mapa do metrô com você. Se estiver com crianças ou adolescentes, deixe um cartão com o nome e o endereço do hotel no bolso de cada um deles.
• Se for trocar dinheiro, confira-o dentro do banco ou da casa de câmbio, nunca na rua. Guarde-o numa bolsa de cintura por dentro da roupa ou, não tiver uma, no bolso da frente da calça ou no bolso interno de um blusão. Fique atento ao sair à rua.
• Nos Estados Unidos, muitas leis são bastante diferentes das brasileiras. Em Nova York, prostituição é crime – tanto para a(o) prostituta(o) quanto para o cliente. Um turista que proponha ou contrate um “programinha” pode ser preso e processado. O mesmo acontecerá com quem comprar drogas. Policiais disfarçados de prostitutas, michês e traficantes são usados para atrair e prender “clientes”. A loira da esquina pode ser uma cop (policial). Prostituição homossexual também está na mira da polícia.
Informações práticas
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