O Metrô de New York: como tudo começou
A história do metrô de New York: o precursor do metrô de Nova York, inaugurado em 1868, foi um trem aéreo movido a vapor. Uma linha subterrânea movida a ar (que “soprava” o vagão dentro de um túnel) foi construída pelo inventivo engenheiro Alfred Beach entre a Warren Street e a Broadway em 1870, mas só funcionou a título experimental. Apenas em 1904 o metrô nova-iorquino passou a circular efetivamente em túneis subterrâneos; apesar do nome subway (literalmente, “via subterrânea”), até hoje 60% das linhas do metrô de Nova York são aéreas.
Metrô de Nova York: 26 linhas com trens com até 11 vagões
O metrô de Nova York tem 26 linhas que, juntas, perfazem 370 km de extensão e atendem a 468 estações. Claro que não mais funciona a vapor e sim com energia elétrica, consumindo o equivalente a uma cidade de 300 000 habitantes. A estação de maior movimento é Times Square, bem no centro de Manhattan.
O tamanho das plataformas é variável: as menores têm pouco mais de 120m, enquanto as maiores alcançam mais de 200m. O tamanho das composições varia entre 8 e 11 vagões, embora existam linhas com número bem menor. Repare que normalmente os trens das linhas designadas por números são menores e mais estreitos do que os das linhas nomeadas por uma letra. Isso ocorre porque, originalmente, três diferentes companhias operavam o metrô, sendo duas delas empresas privadas. Só em 1940 a Prefeitura comprou-as e unificou o sistema. Hoje, a New York City Transit Authority emprega quase 50 mil pessoas, de engenheiros de alto escalão a serviçais de limpeza das estações.
Os acidentes no metrô de Nova York
Dentre os diversos acidentes ocorridos no metrô de Nova York, poucos foram tão sérios como o de novembro de 1918. Em razão de uma greve, a direção do metrô contratou pessoas sem nenhuma experiência para substituir os funcionários. Isso resultou em grave desastre quando a composição da Brighton Line foi entregue a um condutor novato, que ingressou no túnel sobre a Malbone Street em velocidade cinco ou seis vezes superior ao normal, provocando um descarrilhamento em que quase cem pessoas morreram e cerca de duzentas ficaram feridas. Bem mais recentemente, em agosto de 1991, outro acidente ocorreu com um trem da linha Lexington Avenue, em que cinco pessoas morreram. O condutor, que estava embriagado, foi condenado por homicídio culposo. Apesar desses acidentes e de outros menores, o metrô de Nova York é um dos meios de transportes mais seguros do mundo, considerando-se que transporta diariamente mais de 7 milhões de pessoas.
O projeto de trens automatizados
Seguindo o exemplo do metrô parisiense, que já possui uma linha automatizada, o metrô nova-iorquino está desenvolvendo trens sem condutor que, apesar de parecer o contrário, são mais seguros que os demais. Somente um funcionário, na estação, cuidará de fechar e abrir as portas. O sistema será utilizado na nova estação Fulton Street Transit Center, que deverá começar a funcionar no primeiro semestre de 2009.
As infrações sujeitas a punições
De uns tempos para cá, uma política severa tem inibido certos comportamentos, punindo-os com multa ou prisão, como saltar as catracas eletrônicas (mesmo que o infrator tenha MetroCard), ficar mudando de vagão sem motivo nas estações, colocar os pés sobre os bancos das plataformas de embarque, ocupar um lugar a mais com a bolsa de mão se o metrô estiver lotado, trazer bebida (mesmo não alcoólica) para dentro do metrô etc. Curiosamente, cuspir no chão, o que é proibido na Europa, não o é em Nova York (embora seja uma tremenda falta de educação!).
O metro de Nova York no cinema
O metrô da Big Apple aparece em inúmeros filmes. São tantos que é praticamente impossível lembrar de todos. Uma das seqüências mais famosas é a de The French Connection (Operação França), de 1971, estrelado por Gene Hackman no papel do cop Popeye e premiado com vários Oscars, que foi filmada no metrô aéreo BMT West End Line, com o policial perseguindo o traficante de drogas. Outro filme que teve o metrô nova-iorquino por cenário foi The Taking of Pelham One Two Three (O seqüestro do metrô), de 1974, em que quatro criminosos dominam um trem de metrô e pedem um milhão de dólares para liberar os passageiros. O metrô de Nova York aparece também em Ghost (O outro lado da Vida), de 1990, com Patrick Swayze e Demi Moore, em séries de TV como Friends e Seinfeld, no episódio Subway, e em diversos outros filmes e seriados.
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