Roteiro de viagem pela Europa Central, Viena
Depois de Praga, essa foi a segunda parte de nosso Roteiro de viagem pela Europa Central, Viena (Wien, em alemão, a língua nacional), capital da Áustria, e a maior cidade do país, com cerca de 2.6 milhões de habitantes. Ou seja, 1 em 4 austríacos vivem em Viena. Sua importância econômica é relevante na Europa: é a sétima maior cidade europeia e a segunda maior população de língua alemã depois de Berlim. É considerada a sétima cidade do planeta no referente à sua qualidade de vida. Do ponto de vista político Viena é igualmente um cidade importante, sede da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), e também da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
A cidade é impecavelmente limpa, organizada e bem servida em meios de transpostes – ônibus, bondes e metrô ligam o centro histórico a todas as regiões dde Viena. Com um mapa da cidade nas mãos você consegue se orientar com certa facilidade na capital austríaca.
Viena ficou famosa por ter sido a capital do Sacro Império-Romano-Germânico e, posteriormente do império Ástro-Húngaro sob a dinastia dos Habsburgos. A cidade passou por longo período de prosperidade até a primeira guerra, quando se aliou à Alemanha. Com a derrota na Primeira Guerra Viena passou por um período de decadência, perdendo cerca de 25% de seus habitantes.
Hospedagem em Viena
Escolhemos uma pensão (Pensão Vera) a uns 15 minutos do centro histórico com muitas opções de transportes. O conforto era condizente com o de um hotel duas estrelas em Paris. Quarto limpo, bem iluminado, com mesinha para refeição, banheiro bem equipado e moderno. Quase em frente á pensão descobrirmos um mercado com tudo de bom: sucos, café, leite, pão, queijos, frutas, vinhos, (os brancos austríacos são bastante satisfatórios). A pensão pertence a um médico iraniano e é gerida pela família, bastante prestativa e simpática que nos forneceu um mapas e nos ensinou a nos localizar na cidade.
O centro histórico e o Palácio de Shönbrunn
Viena, apesar de ser uma cidade bonita, ter seu centro histórico classificado como Patrimônio da Humanidade (mais por razões históricas) e atrair perto de 12 milhões de turistas anualmente, não tem o charme de Paris ou Roma e mesmo de outras cidades austríacas, como Salzburgo e Innsbruck. O estilo clássico de seus edifícios, herança dos Habburgos, não tem a antiguidade medieval ou renascentistas de outros centros europeus e decepciona um pouco aos que como nós adoram esses estilos de arquitetura mais antiga. O edifício que realmente merece ser visitado é o Castelo de Schönbrunn, uma espécie de Versalhes vienense, que serviu de residência à dinastia Habssburgo. Mas, o belo palácio, também classificado como Patrimônio da Humanidade, fica a 15 km da cidade e exige no mínimo um dia inteiro para ser visitado, já que é enorme. Na cidade fica outro palácio real, o Hofburg, que dá nome ao quarteirão. Esse, entretanto, situado junto a um belo parque, não chega a impressionar os visitantes. Mais bonita é a prefeitura, do outro lado do mesmo jardim, um grandioso e lindo edifício neo-clássico. Também vale a pena dar uma olhada em sua catedral, a catedral de Santo Estevão, um dos mais altos edifícios vienenses, ao lado da Riesenrad, um gigantesco parque de diversões, inaugurado em 1897.
Para comer em Viena
Viena possui restaurantes caros e luxuosos, mas você come muito bem em pequenas lanchonetes que servem kebabs e pratos rápidos, além de uma ótima batata frita. Apesar da Áustria não ter acesso para o mar, os austríacos parecem adorar peixes e frutos do mar, muito consumidos, não apenas em Viena, mas em todo o país. As casas que servem o tradicional fish and chips, não ficam nada a dever às Londrinas e você depara com elas em todo canto, sobretudo no centro histórico.
Quando é melhor visitar Viena
A melhor época para ir a Viena