Sobre o santuário de Rocamadour
Rocamadour, um dos principais ícones da Idade Média na França. O lugarejo foi parada obrigatória e uma de nossas bases para visitar o sudoeste francês numa viagem de um mês pelo país. Muitas fotos dessa viagem já estão neste site: veja nas páginas sobre Provence, Alsácia, Bourgogne, Languedoc-Roussillon, Midi-Pyrenées, Aquitaine.
Os vôos em Rocamadour
São realizados bem cedo pela manhã ou no final da tarde. Os balonistas da região podem ocasionalmente levar turistas, mas não fazem disso sua atividades principal. (Nossos pilotos eram fazendeiros produtores de foie gras!) Para participar de uma aventura dessas (inesquecível!), informe-se com o escritório oficial de turismo de Rocamadour. Voar de balão, evidentemente, tem seu custo e você trata diretamente com o balonista.
O balão (montgolfière, em francês) pode levar, além do piloto, dois passageiros. Só que os “passageiros” são convidados a fazer parte da tripulação e ajudar na preparação do vôo, o que dá um certo trabalho. O piloto Daniel tinha como co-piloto Jean-Pierre, também balonista, mas que desta vez ficaria em terra, num carro, em permanente comunicação com o balão para ir nos recolher quando aterrisássemos após sobrevoar Rocamadour.
Vídeo: um vôo de balão sobre o santuário medieval de Rocamadour. É única, inexquecível!
Além do nosso, outro balão levantaria vôo do campo onde estávamos, bem do lado de Rocamadour, mergulhado numa ligeira névoa. Mas acima, porém, a neblina formava um espesso tapete. Não se via o céu. Quando nos demos conta já estávamos a uns 20m do chão. Continuamos a subir até mergulharmos na camada mais espessa de névoa. Não enxergávamos absolutamente nada, nem mesmo o outro balão que levantara vôo conosco. Pouco depois, porém, quando atravessamos a neblina que cobria o vale, Rocamadour surgiu à nossa frente iluminada pelo sol e sob um céu de anil.
O mar de núvens
A impressão que tivemos é que o santuário e o castelo flutuavam sobre um mar de nuvens. Uns 100m à nossa esquerda vimos o outro balão tendo Rocamadour como fundo. O vilarejo medieval embaixo ainda estava encoberto pela neblina que apenas começava a se dissipar. Daniel e Jean-Pierre, que conhecem os ventos locais, organizaram-se para que passássemos bem ao lado do santuário.
O silêncio total
É emocionante quando se está lá no alto em completo silêncio (com o aquecedor a gás do ar desligado), dentro de um minúsculo cesto de vime e alumínio, olhar para baixo e imaginar que há centenas de anos milhares de peregrinos passavam por aquela estradinha de acesso santuário.
Rocamadour era local de peregrinação desde o século XIII e foi visitado até pelo rei São Luís. O vilarejo era um dos caminhos de Santiago de Compostela, na Espanha e acolhia peregrinos do resto da França.
Levados por um vento regular os dois balões passaram lentamente à direita de Rocamadour, proporcionando uma incrível vista de todos os ângulos.Prosseguindo o vôo começamos a atravessar uma região cortada por estradinhas departamentales e ocupada por enormes vinhedos e fazendas produtoras de foie gras. As pessoas por ali produzem vinho ou foie gras. Ou então vinho e foie gras.
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