O Chile do século XXI
Apesar de vitorioso, Lagos teve que continuar a lidar com o interminável “caso Pinochet”. Sendo o Chile, durante aquele período, membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU, Lagos suportou a pressão norte-americana, para que o país sul-americano votasse a favor da guerra do Iraque. Acompanhando a esmagadora maioria da opinião pública chilena, disse “não” a George Bush.
Aproveitando o cenário favorável, o Chile sob o governo socialista de Ricardo Lagos cresceu 6% em 2005 e a nação subiu no ranking mundial que mede o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) A título de comparação o Brasil no mesmo ano cresceu apenas 2% e caiu na classificação internacional que mede o desenvolvimento humano.) Apesar dessa melhora, a desigualdade social ainda é, como no Brasil, gritante.
Michele Bachelet
As eleições seguintes foram vencidas pela socialista Michele Bachelet, que já ocupara o cargo de ministra da Defesa, durante o governo Lagos. Foi a primeira mulher a exercer esse cargo em toda a América. Em março de 2010, o candidato da oposição de centro-direita, o economista Sebastián Piñera venceu as eleições. Em outubro de 2010 o espetacular resgate dos mineiros soterrados em uma mina no deserto de Atacama foi muito bem explorado politicamente pelo presidente Piñera. Televisões do mundo todo acompanharam a operação, mostrando o presidente recebendo com um abraço cada um dos trabalhadores resgatados. O marketing funcionou. Sua popularidade disparou.
Piñera
Alguns atos de Piñera, porém, foram mal recebidos pelos chilenos, como a assinatura de acordos nucleares com a França e com os Estados Unidos para a instalação de usinas nucleares no país. Afinal, o Chile está em uma região em que terremotos de mais de 8 graus na escala Richter são frequentes. Você se lembra do que aconteceu com a usina nuclear de Fukushima, no Japão em 2011, após um terremoto seguido de tsunami? Pois é.
Enfim, o Chile, como o Brasil, o Uruguai e Argentina, recuperou sua democracia. Ao que parece, não há mais espaço para ditaduras militares na América do Sul.
Do ponto de vista econômico, as coisas também vão bem: o país mantém um desenvolvimento sustentado que é um exemplo para a América Latina.
O Chile e o Brasil
Em 2013, a socialista Michelle Bachet foi novamente eleita para novo mandato presidencial de quatro anos,[ tornando-se a primeira mulher a vencer duas eleições presidenciais na história do país. Mas enquanto o Chile está sendo governado com competência e passa por uma fase numa fase de crescimento e a corrupção por lá é uma exceção, o Brasil está mergulhado nos maiores processos de corrupção de nossa história. O Brasil não está apenas estagnado, mas em franca regressão, com desemprego em alta, um número crescente de falências, com nossa moeda não valendo mais nada. Enfim, existem socialistas e socialistas (péra aí, socialista aliados de Collor e Maluf?) , como existem mulheres e mulheres. Umas são honestas e competentes, outras não. Nos envergonham. Treine um pouco seu sotaque. Se perguntarem diga que é aarrrgentíiino!
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