O assassinato de John Lennon em New York
Lennon era figura não grata ao governo dos Estados Unidos, onde vivia na década de 1970, quando ele e Yoko engajaram-se em atividades políticas, pela paz no Vietnã, pela liberação da maconha, pelos direitos das mulheres e das minorias, aproximando-se da liderança negra que lutava por direitos humanos. Tudo o que causava horror à direita republicana, que alcançara o poder com a eleição de Nixon. Este fez tudo fez para obter a deportação do casal. O pretexto era ridículo e baseava-se em uma velha condenação por porte de maconha em 1968 na Inglaterra. A luta de Lennon para escapar à deportação tomou cinco anos.
O mais curioso é que Lennon acabou assassinado, como muita gente já imaginava, mas não por um extremista de direita, mas por um de seus fãs.
A entrevista no dia de seu assassinato
Em 8 de dezembro de 1980, dia de seu assassinato, John Lennon deu uma entrevista à rádio RKO em companhia de Yoko Ono, falando de muitos assuntos, inclusive de seu LP Double Fantasy, lançado três semanas antes.
“Fazer qualquer coisa de bom”
Nessa entrevista, ele convidava cada um a fazer “qualquer coisa de bom, porque isso depende de nós”. E afirmava: “eu acredito sempre no amor, eu acredito sempre na paz”. Infelizmente nem todos tinham esse pensamento.
Um final de tarde fatídico
Num final de tarde, às 16h, ao sair do edifício Dakota, onde morava, um homem de 25 anos, Mark David Chapman, fã dos Beatles, mas completamente paranóico, o esperava com um revólver de calibre 38 escondido sob o sobretudo, já com a intenção de matá-lo.
A motivação de Chapman
A decisão fora tomada por Chapman depois de ler uma entrevista do cantor na revista Newsweek, quando concluiu que John Lennon tinha se vendido para a mídia. Na hora de puxar o revólver, entretanto, Chapman excitou. Vacilando ante a presença de Lennon, e com o álbum Double Fantasy em mãos, Chapman acabou por pedir um autógrafo, no que foi atendido (cena registrada por um fotógrafo), mas não conseguiu atirar.
A obsesão em assassinar Lennon
Obcecado com a idéia de matar o ex-Beatle, esperou que ele voltasse ao Dakota, o que aconteceu por volta das 22h30. Desta vez, tomou coragem e resolveu levar seu plano até o fim. Seguiu Lennon, aproximou-se e atirou nas costas do músico quando este entrava no prédio com Yoko. Transportado às pressas ao hospital, Lennon morreu pouco depois das 23h.
O impacto da morte de Lennon
Quando rádios e estações de TV interromperam suas programações para anunciar o ocorrido, uma multidão rodeou o Dakota Building, entoando canções como Give Peace a Chance e Imagine.
Uma homenagem que se repete anualmente
Todos os anos, no dia da morte de John, um grande número de fãs se reúne em frente ao edifício, levando com flores, faixas e guitarras.
O Strawberry Fields
No Central Park existe um pequeno jardim chamado Strawberry Fields, mantido por Yoko Ono próximo ao edifício Dakota. Se você estiver em Nova York no dia 8 de dezembro, apareça por lá – a não ser que a fumaça azulada e adocicada que sobe de cigarrinhos fumados por alguns dos fãs do cantor o incomode.
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