Ônibus do Brasil para o Peru

Ônibus do Brasil para o Peru, uma grande aventura para os que têm tempo e disposição. A opção via Rio Branco, no Acre, até Lima e via Bolívia, atravessando a fronteira em Corumbá.
Onibus Peru Viação Ormeño
Ônibus do Brasil para o Peru: ônibus da Viação Ormeño que liga São Paulo a Lima

Ônibus do Brasil para o Peru

Essa opção é para aventureiros bem-dispostos que não dão importância ao conforto.

Onibus direto para Lima

Pode ser uma surpresa para alguns, mas agora existe ônibus direto de São Paulo a Lima. São cinco dias para percorrer quase 6 mil km.

Você imaginou viajar 96 horas a bordo de um ônibus? A linha São Paulo – Peru que demora este tempo para percorrer 5917 km ligando o terminal Tietê até ao Bairro de San Isidro, em Lima, capital do Peru é a mais longa do mundo. Só para ter uma ideia da demora, se saísse numa segunda-feira às 8h da manhã de São Paulo, sua chegada em Lima aconteceria na sexta-feira, as 8h. As partida são quinzenais apenas e é bom informar-se e fazer sua reserva com antecedência. O roteiro é via Rio Branco, no Acre, de onde você atravessa para o território peruano. Veja mais informações: Via Trolebus.

Mapa da América do Sul

Peru via Bolívia

O caminho natural é via Corumbá, no Mato Grosso do Sul, que faz fronteira com a Bolívia. A viação Andorinha tem ônibus de São Paulo e do Rio de Janeiro diretamente para Corumbá. Existem existem partidas diárias da Rodoviária Tietê, em São Paulo (28h de viagem !) até Corumbá. Recomendamos que você confirme os horários, que sofrem frequentes alterações. Viação Andorinha

De São Paulo até Corumbá, você terá feito aproximadamente um terço do caminho. Mas não se engane. Se você perdeu apenas um dia e uma noite para fazer esse trecho até a fronteira, vai demorar muito mais para chegar até Cusco, já que terá que enfrentar extensos trechos montanhosos da Cordilheira dos Andes e as estradas não são nenhuma maravilha.

De Corumbá, você terá que tomar um táxi até a fronteira, que atravessará a pé. Pronto, você chegou à Bolívia! A primeira coisa a fazer ao entrar no país é ficar de olho para que seu passaporte seja carimbado pelo serviço de imigração boliviano, pois sem esse carimbo não poderá se hospedar em hotel nenhum e nem sequer poderá comprar passagem de trem. Aliás, se for pego sem carimbo de entrada no passaporte, você poderá ter problemas ao retornar para o Brasil.

Procure também trocar dinheiro. Na fronteira aceitam-se reais, mas é recomendável aproveitar a ocasião para adquirir moeda boliviana. Para viagens dentro dos territórios boliviano e peruano, veja o capítulo Transportes.

Já na Bolívia, você tomará outro táxi até Puerto Suárez. O preço total de ambas as corridas deve ser discutido com o motorista. Não hesite em barganhar. É recomendável, sobretudo do lado boliviano, combinar o preço antes. Em Puerto Suarez terá que tomar o Tren de la Muerte. A segunda classe é detestável, a primeira é suportável e a litorina é bem razoável, mas não é fácil conseguir passagem exceto com cambistas e pagar muito mais caro. Ou então bater o pé e reservar para dali a 3 dias em Puerto Suares, uma cidade tão agradável que só consegue ser pior quando chove… Esse trem o deixará em Santa Cruz de la Sierra. De lá existem ôniubs para La Paz e de La Paz para Puno, no Peru, na beira do lago Titicaca. Depois, de Puno há ônibus para Cusco e Arequipa.

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