O essencial
British Museum • Percival David Foundation • Petrie Museum • Foundling Museum • British Library
Fazendo fronteira a oeste com Marylebone e ao sul com Soho e Covent Garden, está o bairro de Bloomsbury, conhecido por ser uma espécie de “celeiro” da cultura londrina. É lá que se encontram, por exemplo, a University of London, a British Library e o British Museum, além de uma série de outros museus nem tão conhecidos, mas não menos interessantes. Com uma vizinhança desse tipo, não é de se estranhar que intelectuais do calibre de Charles Dickens, Charles Darwin, Bernard Shaw, T. S. Eliot e Virginia Woolf tenham fixado residência por lá. Aliás, Bloomsbury é um dos bairros onde mais se veem as plaquinhas azuis da English Heritage, órgão governamental dedicado a preservar a História inglesa, indicando onde moraram personagens ilustres, como os mencionados.
O perfil atual do bairro é residencial, mas também existe bastante comércio, especialmente aquele voltado para atender às necessidades dos universitários e dos turistas, atraídos sobretudo pelo British Museum. Embora haja bons restaurantes e pubs em Bloomsbury, suas ruas são movimentadas apenas durante o dia. A vida boêmia que havia na primeira metade do século passado já não é tão cativante quanto a que Dylan Thomas e George Orwell desfrutaram. Apesar disso, a porção oeste de Bloomsbury é até hoje chamada de Fitzrovia, assim batizada por Thomas e seus companheiros de boemia, assíduos frequentadores do pub Fitzroy Tavern, que funciona até hoje (<end./> 16 Charlotte St).
Já as praças e parques do bairro continuam tão agradáveis quanto antes: nada mais gostoso do que descansar na Russel Square ou na Bedford Square depois de passar horas dentro de um museu.
A região da Euston Road, onde ficam as estações de King’s Cross, St. Pancras e Euston, não chega a ser especialmente perigosa à noite, mas evite andar a pé por lá desnecessariamente após o pôr-do-sol, principalmente se estiver sozinho. Com a inauguração da moderníssima St. Pancras International Station, de onde partem trens da Eurostar para o continente europeu, a região está se revitalizando, mas prostitutas e traficantes ainda “trabalham” por ali depois de um certo horário.
Bloomsbury é uma ótima opção para se hospedar em boa localização sem pagar os preços cobrados pelos hotéis de Mayfair e St. James’s. A partir de lá pode-se visitar as principais atrações londrinas sem necessidade de grandes deslocamentos, e vários estabelecimentos, talvez influenciados pela demanda de hospedagem de estudantes, cobram diárias mais camaradas que as praticadas naqueles bairros.
British Museum (BM) Sendo um dos maiores, mais completos e mais antigos museus do mundo, não poderia deixar de figurar entre as principais atrações de Londres. O BM reúne um acervo incrível, com itens que contam a História de praticamente todos os povos, culturas e civilizações que já habitaram a Terra (até a história britânica!), além de contar com uma vasta biblioteca, hospedar ótimas exposições constantemente e dispor de excelente infraestrutura. Sua origem remonta aos meados do século XVIII, quando Hans Sloane, médico, naturalista e ávido colecionador, faleceu e dispôs em testamento que todas as 71.000 peças de sua coleção, bem como sua biblioteca e seu herbário, fossem oferecidos à nação, então representada pelo rei George II, mediante o pagamento de £ 20.000 a seus herdeiros. O monarca não mostrou muito interesse, mas o Parlamento tratou de se mobilizar para a aquisição, baixando em 1753 um ato normativo que instituiu o British Museum, sediado na enorme mansão conhecida como Montagu House.
Uma longa série de doações e aquisições dos mais váriados tipos se seguiu, além de farto material obtido em escavações arqueológicas realizadas mundo afora durante o século XIX, fazendo com que o museu reunisse em seu acervo boa parte da incrível gama de itens atualmente expostos. Muitas das peças foram simplesmente saqueadas pelos ingleses em certos países, como ocorreu no Egito e na Grécia. Várias reformas e obras de amplição do edifício original tiveram que ser realizadas ao longo dos anos para acomodar a coleção, que cresceu exponencialmente desde a fundação do BM.
A principal delas foi a construção, em 1852, do prédio quadrangular com a portentosa fachada em estilo greco-vitoriano projetado por Robert Smirke. E se em 1881 considerável parte do acervo não tivesse sido transferido por ocasião da fundação do National History Museum e a British Library não tivesse deixado as dependências do BM em 1998, outras obras para ampliação do museu seriam inevitáveis. A saída da British Library abriu espaço para a realização de uma magnífica reforma no edifício do BM, cobrindo seu enorme pátio interno, chamado de Great Court, a maior praça pública coberta da Europa, com uma linda estrutura envidraçada, o que facilitou demais a circulação dos visitantes, e erguendo no centro do pátio um novo Reading Room, em formato cilíndrico.
Apontar “atrações principais” em um museu tão grande e rico é tarefa difícil, até porque o que interessa a uma pessoa pode não interessar a outra. Em todo caso, as atrações mais concorridas são: a Pedra de Rosetta, um bloco de granito negro que por volta do ano 196 a.C. recebeu inscrições de um mesmo texto em grego, em hieróglifos egípcios e em escrita demótica, sendo fundamental para que a antiga escrita egípcia fosse finalmente decifrada por Champollion; os Mármores de Elgin, uma coleção de esculturas que enfeitavam o Partenon e outros edifícios da Acrópole de Atenas que Lord Elgin, embaixador britânico no Império Otomano, levou para a Inglaterra na virada do século XIX, com a autorização dos sultões que na época controlavam a Grécia; as milenares múmias egípcias e seus suntuosos sárcófagos; o corpo do Homem de Lindow, provavelmente sacrificado em um ritual de druidas celtas há aproximadamente 2.000 anos, parcialmente preservado graças à acidez do pântano onde foi encontrado em 1983; os tesouros de Sutton Hoo, localidade a nordeste de Londres, próximo à costa do Mar do Norte, onde foi encontrado um cemitério anglo-saxão dos séculos VI e VII recheado de capacetes, escudos, artefatos e objetos utilizados nos cerimoniais.
Isso é apenas um aperitivo do que o BM reserva aos seus visitantes, pois há muito mais a ser explorado em suas quase 100 salas de exposição. Sair perambulando pelos mais de 4 km de corredores do museu afora só é uma boa pedida se você tiver tempo de sobra e preparo físico de atleta. Recomendamos que você se organize segundo suas prioridades e se conforme em não conseguir visitar todas as alas em uma única oportunidade, o que, aliás, é um dos ótimos pretextos para voltar a Londres outras vezes. Consulte os mapas expostos no museu para encontrar as salas onde estão expostos os itens de seu interesse, classificadas por origem ou época: África, Américas, Egito antigo, Grécia e Roma antigas, Ásia, Europa, Oriente Médio. Há ainda exposições com os temas “Iluminismo”, “Vida e Morte” e “Dinheiro”, e exibições temporárias. <end./> Great Russel St WC1B 3DG <comp./> www.britishmuseum.org
Foundling Museum Talvez um dos museus menos conhecidos de Londres, mas certamente o de história mais fascinante. Depois de participar ativamente da colonização da América do Norte, o capitão aposentado da marinha britânica Thomas Coram retornou à empobrecida Londres de 1732 e ficou chocado com o que encontrou: mães solteiras obrigadas a descartar suas crianças recém-nascidas como lixo, face à absoluta impossibilidade de criá-las. Decidido a minimizar os efeitos dessa tragédia, em 1739, após inúmeros pleitos junto à corte, Coram obteve autorização para fundar um abrigo para cuidar das crianças abandonadas, batizado de Foundling Hospital. A causa também foi abraçada pelo pintor William Hogarth e pelo músico Georg Friederich Haendel, que auxiliaram na administração durante seus primeiros anos de funcionamento. Para levantar fundos para a manutenção do abrigo (que acabou se tornando também creche e escola), Hogarth montou uma galeria de arte no mesmo edifício a fim de que os visitantes acabassem contribuindo para o hospital ou mesmo adotando crianças.
Haendel também atraía a nobreza londrina apresentando-se em recitais. Outros artistas, além do próprio Hogarth, doaram suas obras para a galeria, a primeira aberta ao público em toda Grã-Bretanha, e hoje o acervo que salvou mais de 27.000 crianças pode ser conferido no Foundling Museum. Estão expostos telas, manuscritos e partituras de Haendel, bem como uma variedade de objetos relativos às histórias de algumas crianças e sua vida na instituição, fechada em 1953. Além de a visita ao museu ser muito interessante, é quase impossível não se emocionar. <end./> 40 Brunswick Sq WC1N 1AZ <comp./> www.foundlingmuseum.org.uk
Coram’s Fields Quando o Foundling Hospital foi remanejado para fora de Londres, na segunda década do século passado, seu edifício foi demolido e, posteriormente, graças à mobilização da sociedade londrina, o amplo terreno por ele ocupado foi transformado em uma magnífica área verde no coração de Bloomsbury, destinada exclusivamente ao entretenimento das crianças. Homenageando Thomas Coram, o filantropo que no século XVIII idealizou a instituição responsável pela salvação de tantas vidas, o espaço conta desde 1936 com o primeiro playground público da cidade e uma minifazenda com aves, porcos, coelhos, ovelhas e outros animais.
Para garantir que o espaço não sofra qualquer desvirtuamento no seu propósito, a regra aqui é oposta àquela que existe em diversas atrações: adultos desacompanhados de crianças têm a entrada expressamente proibida. Como vai ser difícil alguém lhe emprestar o filho, leve o seu, se tiver – ou contente-se em espiar de longe! <end./> 93 Guilford St WC1N 1DN <comp./> www.coramsfields.org
Charles Dickens Museum A casa onde viveu o escritor britânico mais importante da era vitoriana funciona desde 1925 como um museu onde é possível ver edições raras, pinturas, manuscritos, objetos pessoais e parte da mobília que guarnecia originalmente a residência. Embora tenha retratado Londres com perfeição e possuísse grande identificação com a cidade, Dickens era natural de Portsmouth, a sudoeste da capital inglesa. Ele morou apenas dois anos no nº 48 da Doughty Street. Nesse período, escreveu Oliver Twist, sua obra mais conhecida, e sua esposa Catherine Hogarth deu à luz os primeiros dos dez filhos que o casal viria a ter. Em 1858, depois de se apaixonar por Ellen Ternan, uma atriz de apenas dezoito anos de idade, o escritor se divorciou – fato raríssimo na época. A decisão gerou muitas críticas junto à opinião pública e forçou-o a deixar Londres. O museu em homenagem à ex-Mrs. Dickens, que criou sozinha seus dez filhos, ainda está para ser inaugurado! <end./> 48 Doughty St WC1N 2LX <comp./> www.dickensmuseum.com
Percival David Foundation of Chinese Art Esta vasta coleção de porcelanas e cerâmicas foi doada em 1950 para a Universidade de Londres por Percival David, um indiano de ascendência anglo-judaica apaixonado pela cultura chinesa. (Bela mistura, não?) Há mais de 1.700 peças produzidas entre os séculos X e XVIII, ao longo de diversas dinastias, algumas das quais chegaram a ser usadas por imperadores. Por determinação de David, o acervo inteiro deve estar permanentemente em exposição, o que faz com que deparemos com peças nem tão bonitas ou muito semelhantes entre si, mas que de nenhuma forma desmerecem a coleção. <end./> 53 Gordon Sq WC1H 0PD <comp./> www.pdfmuseum.org.uk
Petrie Museum of Egyptian Archeology Filiado ao Departamento de Arqueologia Egípcia e Filologia do University College of London, o museu funciona desde 1915 principalmente graças ao trabalho do egiptologista britânico William Matthew Flinders Petrie. Durante quase 30 anos de escavações em diversos sítios arqueológicos no Egito e no Sudão, o Prof. Petrie reuniu aproximadamente 80.000 objetos, alguns datados do quinto milênio antes de Cristo! É verdade que, para leigos, grande parte do acervo pode parecer um monte de cerâmica quebrada, mas há itens que despertam o interesse de todos, como as primeiras publicações conhecidas sobre veterinária e ginecologia (em papiros, obviamente), roupas originais de bailarinas e uma série de objetos como ferramentas e armas, que nos ajudam a imaginar como era a vida do povo egípcio naquele tempo. <end./> University College of London, Malet Pl WC1E 6BT <comp./> www.petrie.ucl.ac.uk
Grant Museum of Zoology & Comparative Anatomy Foi inaugurado em 1827 como uma coleção de esqueletos e animais empalhados para que o Prof. Robert Grant lecionasse Zoologia e Anatomia Comparada a seus alunos da University College of London. Mantém expostos atualmente esqueletos de mais de 55.000 espécies, inclusive algumas já extintas, como o lobo-da-tasmânia, a quagga (“parente” da zebra que conhecemos hoje) e o pássaro dodô. <end./> University College of London, Malet Pl WC1E 6BT <comp./> www.ucl.ac.uk/museums/zoology
St. Pancras Parish Church Projetada pelo arquiteto William Inwood e por seu filho Henry, que buscaram inspiração na arquitetura de um templo da Acrópole de Atenas, St. Pancras foi durante muito tempo a igreja cuja construção demandou mais verbas depois da St. Paul’s Cathedral. É também conhecida com St. Pancras New Church, pois embora suas obras tenham sido concluídas no longínquo ano de 1822, já havia outra igreja nas imediações que acabou perdendo o prestígio junto à comunidade. Conta com um campanário em formato octagonal e quatro cariátides (colunas em forma de figuras femininas) que guardam a cripta, desativada em 1854. As cariátides foram mal dimensionadas e uma secção teve que ser removida de cada uma delas para que se encaixassem sob o telhado da cripta. <end./> Euston Rd NW1 2BA <comp./> www.stpancraschurch.org
Wellcome Building Ao contrário do que muitos podem imaginar pelo nome, o imponente edifício em estilo neoclássico não hospeda uma casa do imigrante ou algo do gênero, mas sim o “quartel-general” da Wellcome Trust, uma fundação com fins filantrópicos cujos ativos superam a casa dos £ 13 bilhões. Todo esse dinheiro começou a ser reunido na segunda metade do século XIX, quando o farmacêutico e empresário americano Henry Wellcome montou uma próspera companhia farmacêutica e abocanhou considerável parcela de um mercado ainda latente, introduzindo na Inglaterra, entre outras novidades, a venda de medicamentos em comprimidos e a distribuição de amostras grátis para médicos como estratégia de marketing.
Além de grande empreendedor, Wellcome era apaixonado pela ciência, pela medicina e pela saúde em geral, não apenas humana, mas animal também, a ponto de colecionar ao longo de sua vida uma infinidade de objetos sobre estes temas (desde a escova de dentes de Napoleão até um cinto de castidade), que ao lado de uma série de outros itens adquiridos pela fundação após a sua morte podem ser conferidos em exposições realizadas nas galerias da Wellcome Collection. No mesmo edifício funciona a Wellcome Library, onde estão reunidos centenas de manuscritos, livros e pinturas relacionadas à História da Medicina de tempos para lá de remotos aos dias de hoje. <end./> 183 Euston Rd NW1 2BE <comp./> www.wellcomecollection.org | library.wellcome.ac.uk
British Library Até 1998, a principal biblioteca pública da Grã-Bretanha estava acomodada na Round Reading Room, uma ala do British Museum. Apesar da beleza e do ambiente típico de uma biblioteca inglesa, diversas eram as reclamações dos usuários, dentre elas a demora excessiva para se ter em mãos o livro solicitado e a falta de espaço para consultar obras do acervo. A circulação permanente de turistas que estavam visitando o British Museum e aproveitavam para dar uma olhadinha também não ajudava. Naquele ano, contudo, foi inaugurado um gigantesco edifício em St. Pancras concebido pelo arquiteto Colin St. John Wilson exclusivamente para abrigar a British Library.
A obra que demorou quase quinze anos para ser concluída consumiu 10 milhões de tijolos, 180.000 toneladas de concreto e a impressionante soma de £ 500 milhões aos cofres públicos britânicos. Se, por fora, o visual da nova biblioteca pode não agradar a todos (o Príncipe Charles chegou a compará-la a uma “academia de agentes secretos”), por dentro não há quem deixe de elogiar o projeto de Wilson, tanto pela beleza e bom gosto, quanto pela funcionalidade das instalações, que abrigam nada menos do que 150 milhões de itens. O acervo compreende livros, manuscritos, catálogos, selos, jornais, revistas, mapas, gravuras, desenhos, patentes e até um arquivo sonoro: o usuário pode ouvir discursos históricos, gravações raras, músicas e muito mais.
Como toda nova publicação britânica e irlandesa é obrigatoriamente enviada à British Library, a descomunal coleção aumenta em alguns milhões de exemplares a cada ano, razão pela qual o edifício conta com mais de 600 km de arquivos em seus subsolos, sempre em constante crescimento. Na Sir John Ritblat Gallery encontram-se expostas diversas preciosidades, como estudos e anotações feitas por Leonardo Da Vinci, uma edição original da Magna Carta, partituras de Mozart e Bach, edições originais da obra de Shakespeare, a carta que Thomas More escreveu a Henrique VIII antes de ser executado e até letras de músicas dos Beatles do jeito que vieram ao mundo, rabiscadas pelos próprios. Já para consultar qualquer item do acervo da biblioteca e utilizar os Reading Rooms (salas de leitura), o visitante deverá se cadastrar apresentando documentos que comprovem endereço e contenham assinatura (o passaporte basta). É possível fazer um tour guiado pelas dependências da biblioteca mediante pagamento de ingresso e agendamento prévio. <end./> 96 Euston Rd NW1 2DB <comp./> www.bl.uk
St. Pancras Station Em 1868 Londres apresentou sua mais nova estação ferroviária, concebida por William Barlow. O edifício chamou a atenção por sua grandiosidade: a área abrigada pelo enorme telhado projetado por Barlow, onde se localizam as plataformas da estação, era então o maior espaço coberto do mundo, com mais de 200m de comprimento, 70m de largura e 30m de altura em seu eixo central. Voltada para a Euston Road, exatamente ao lado da British Library, sua fachada é um prédio de tijolos vermelhos em estilo gótico-vitoriano desenhado por Gilbert Scott e concluído em 1876. Funcionou como o requintado Midland Great Hotel até 1935, quando passou a ser ocupado por escritórios da própria estação e batizado de St. Pancras Chambers.
Foi desocupado no final da década de 1980 e permaneceu praticamente abandonado por mais de dez anos, até que um ambicioso projeto de recuperação da estação St. Pancras, modernizando-a e ampliando-a sem desrespeitar suas características originais, fez com que o edifício voltasse a receber a atenção que merece: em breve abrigará um luxuoso hotel da rede Marriot. A estação propriamente dita também adquiriu justificado destaque depois das obras de modernização que consumiram £ 800 milhões, concluídas no final de 2007, pois é da St. Pancras International que partem os trens de alta velocidade Eurostar rumo a Paris, Lille e Bruxelas (veja o capítulo Transportes). <end./> Euston Rd N1 9AL <comp./> www.stpancras.com
King’s Cross Station Bem mais modesta do que sua vizinha St. Pancras, esta é a estação de trem que desde 1852 une a capital inglesa às regiões central e norte do país, bem como à Escócia. Sua fachada adota um estilo com referências renascentistas, com destaque para a torre central, onde há um grande relógio. A partir de 1997, com o lançamento da série Harry Potter, personagem criado por J. K. Rowling, King’s Cross passou a ser mais do que uma estação ferroviária para se tornar atração turística, já que é na na plataforma 9¾ que o pequeno mago embarca rumo a Hogwarts, onde vive todas suas aventuras. As cenas do filme foram gravadas nas plataformas 4 e 5, mas a administração da estação se curvou ao estrondoso sucesso que os livros e filmes de Harry Potter fizeram e colocou uma placa indicativa da fictícia plataforma 9¾. <end./> Euston Rd N1 9AP <comp./> www.networkrail.co.uk
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Dicas sobre Londres
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