Localização estratégica e clima agradável
Fundada em 1542 com o nome de Oropesa, Cochabamba fica na rota mais direta entre Santa Cruz de la Sierra e La Paz. Situada a um pouco mais de 2.500m e livre, portanto, dos rigores do Altiplano, é uma ótima opção de pernoite para quem chega à Bolívia por terra, pois permite uma adaptação gradual à altitude. No verão, o calor não é excessivo e, mesmo no inverno, o frio é bem suportável.
Mapa de Cochabamba
Como ir para Cochabamba
Avião
Há voos diretos de La Paz (0h35); Sucre (0h30); e Santa Cruz de la Sierra (0h45). O aeroporto José Wilstermann fica pertinho da cidade; a corrida de táxi custa uns poucos dólares.
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Carro
É arriscado ir de carro para a Bolívia por conta própria. Além disso o trecho entre a fronteira com o Brasil e Santa Cruz de la Sierra não tem uma estrada de verdade, mas apenas uma pista de terra.
Ônibus
Há ônibus diretos de La Paz (470 km, 7 h); Sucre (375 km, 12h); Oruro (225 km, 4/5h); Santa Cruz de la Sierra (470 km, 6h); e Potosí (540 km, 12h).
Onde se hospedar em Cochabamba
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Melhor época
Cochabamba pode ser visitada em qualquer época do ano
Pontos turísticos
Com uma economia dinâmica, cercada de terras férteis e grande produtora de alimentos, Cochabamba representa, junto com Santa Cruz de la Sierra, a face moderna da Bolívia. Do ponto de vista turístico, perde para La Paz, mas é mais interessante do que Santa Cruz. Soube, por exemplo, conservar diversos de seus edifícios coloniais, que lembram aqueles do sul da Espanha, e tem um dos mais interessantes mercados índios do país.
Cochabamba é também um importante centro universitário, onde, diga-se de passagem, estudam muitos brasileiros que desejam escapar do vestibular, que não existe na Bolívia. Em razão disso, há muitos jovens na cidade, o que a torna alegre e animada.
Plaza 14 de Setiembre
Praça principal de Cochabamba, inteiramente preservada em seu estilo original e bastante agitada, principalmente à noite. É onde tudo acontece e perto de onde você deve se hospedar. As construções coloniais e as palmeiras lhe conferem um ar andaluz. Na praça fica a catedral de San Domingos, do século XVI.
Plaza Colón e Passeio del Prado
Outros dos locais animados da cidade, com gente indo e vindo e muita badalação, bares onde se reúne a moçada dourada de Cochabamba, paquera e muitas opções para quem quer curtir um som.
Museo Arqueologico
O museu possui um dos mais importantes acervos de peças arqueológicas quéchuas e aimarás, composto de cerâmicas, tecidos, armas, objetos de uso diário, roupas e múmias. Note os crânios expostos. Alguns foram propositalmente alongados com o uso de fortes bandagens que comprimiam as cabeças das crianças nos seus primeiros anos de sua vida. O motivo era estético: parece que ter cabeça comprida fazia sucesso! Outros crânios apresentam sinais de perfurações, resultado de intervenções que, embora feitas com instrumentos cirúrgicos primitivos, parecem ter dado certo. Estudos das ossadas revelam que os pacientes viveram um bom tempo depois de ter o crânio operado.
Cristo de la Concordia
No fim da Av. das Heroínas, no Cerro San Pedro, uma elevação onde se pode chegar utilizando o teleférico que sai da Plazuela de San Pedro ou de ônibus. O Cristo de la Concordia é uma espécie de Cristo Redentor local. Repare nos seus traços índios… Nada estranho; afinal, Cristo, que viveu na Palestina, onde a população é morena de cabelos encaracolados, muito provavelmente mais parecido com o de Cochabamba do que com um jovem de cabelos claros e olhos azuis! Do local tem-se uma vista privilegiada de Cochabamba e do vale com as montanhas como fundo.
Mercado Las Canchas
Vende-se de tudo nesse enorme mercado: de legumes e frutas a roupas e peças de artesanato. Se você procura algo típico numa cidade que tem aspectos bem modernos, encontrou: apesar de ali também estarem à venda artigos de origem nada pitoresca, como CDs piratas, Las Canchas ainda é um mercado índio.
Los Portales
Este palacete nos arredores da cidade foi construído a partir de 1925 por Simón Patiño, conhecido como o “Rei do Estanho”, um dos mais ricos homens do planeta na época. O estilo europeu da construção e a luxuosa decoração demonstram que Patiño não se conformava em ser um milionário do Terceiro Mundo… De fato, ele nunca chegou a habitar Los Portales, preferindo fixar-se na Europa. Apesar de Patiño ter criado a fundação filantrópica que leva seu nome, as condições de trabalho nas suas minas de estanho eram extremamente duras e perigosas, resultando na morte de muitos mineiros.
Heroínas de la Coronilla
Colina de San Sebastian. O monumento homenageia as mulheres de Cochabamba que lutaram contra os espanhóis na batalha de 27 de maio de 1812. Do local tem-se vista panorâmica da cidade.