New York de 1990 ao Terceiro Milênio

História: New York de 1990 ao Terceiro Milênio
Central Park, o principal parque de New York

Rockefeller Center em New York

New York de 1990 ao Terceiro Milênio

De 1990 para cá New York melhorou muito sua qualidade de vida, diversas áreas decadentes da Big Apple foram recuperadas e transformadas em seguros centros de lazer. O próprio Central Park recebeu uma atenção especial e tornou-se novamente um agradável lugar de recreação, de shows e espetáculos.

O primeiro prefeito negro

De 1990 a 1993, Nova York teve no democrata David Dinkins seu primeiro prefeito negro. Dinkins não teve muita sorte: no primeiro ano de seu mandato, a cidade registrou o recorde de 30,7 homicídios para cada 100.000 habitantes.

Os conflitos  raciais

Conflitos raciais no Brooklyn, habitado tanto por negros como por judeus, desencadearam-se com a morte de uma criança negra, atropelada por um judeu ortodoxo. Lojas e bens de judeus foram saqueados e a prefeitura foi obrigada a pagar mais de um milhão de dólares de indenização aos prejudicados.

O primeiro ataque terrorista contra o Wordl Trade Center

Em 1993, o World Trade Center sofreu o primeiro ataque terrorista. Embora de proporções incomparavelmente mais modestas que o atentado de 2001, a explosão de uma bomba caseira na garagem de um dos prédios causou seis mortes e chamou atenção para a falta de segurança do complexo, onde trabalhavam milhares de pessoas.

Rudolph Giuliani

John Gotti, o último dos grandes mafiosos, foi condenado a prisão perpétua em 1992, encerrando simbolicamente uma era na história da cidade. Um dos principais acusadores da máfia, o procurador federal Rudolph Giuliani, foi eleito prefeito para o mandato de 1994-1997, acabando com a hegemonia de vinte anos do Partido Democrata no City Hall. Foi reeleito e ficou com o abacaxi na mão quando, em 11 de setembro de 2001, a cidade passou por sua maior tragédia.

O Onze de Setembro

As imagens, transmitidas à exaustão pelas estações de TV, de dois aviões sequestrados por radicais islâmicos colidindo contra os edifícios do World Trade Center, dificilmente serão esquecidas por quem vive neste começo de século. Ao ver essas cenas pela primeira vez, houve quem se sentisse tentado a não acreditar em seus olhos. Seria aquilo realidade ou um filme, um típico disaster movie americano?
O atentado não afetou apenas o skyline de Nova York, modificado pela ausência das torres gêmeas, mas também matou aproximadamente 3 mil pessoas de oitenta nacionalidades diferentes, inclusive alguns brasileiros. Leia matéria especial sobre o atentado de Onze de Setembro

União e solidariedade humana

Os nova-iorquinos se uniram na maior demonstração de solidariedade humana em tempos de paz que já se viu. Voluntários se apresentaram para doar sangue, para ajudar bombeiros no resgate dos corpos e tudo o mais que fosse preciso. A coragem e a força dos cidadãos de Nova York nessa tragédia se deveu em parte ao espírito de liderança manifestado pelo seu Prefeito.

Pondo ordem no circo

Giuliani assumira a prefeitura resolvido a “limpar” Nova York e por ordem no circo. Primeiro, treinou e aumentou o contigente policial, recrutando policiais negros para trabalhar no Harlem e latino-americanos para atuar nos bairros hispânicos. Depois aplicou o princípio de tolerância zero, mesmo com relação às pequenas delinquências, como pichações, acreditando que a punição de pequenos delitos reduziria também os grandes.

Uma cidade mais segura e limpa

A administração linha-dura de Giuliani é propagada como causa da recente queda na criminalidade em Nova York, mas há quem entenda que isso foi conseqüência de uma melhora na situação econômica dos EUA. Seja como for, em 2005 os homicídios haviam sido reduzidos a 20% do patamar atingido na década anterior e Nova York tornou-se, sensivelmente, mais segura e limpa.
Mesmo com a oposição daqueles que o consideram autoritário, talvez Giuliani tivesse continuado à frente do poder executivo em Nova York se fosse permitido concorrer a um terceiro mandato. Seu sucessor foi o milionário Michael Bloomberg, reeleito para o mandato 2006-2009, que renunciou ao salário e recebe simbólico US$ 1 por ano.

Matérias especiais

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