Valença, Bahia

Valença, Bahia: Suas ruas e praças têm construções que remontam aos séculos XVIII e XIX. Nas vizinhanças há corredeiras e praias.

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Valença, Bahia

Valença, Bahia, a 275 km de Salvador, caminho natural para o badalado Morro de São Paulo, é um porto fluvial e um importante centro comercial que abastece Cairu, Camamu e outras cidades da região. Suas ruas e praças têm construções que remontam aos séculos XVIII e XIX. Quem caminha a pé pela cidade e observa os velhos sobrados tem a impressão de ter voltado no tempo.

Desenvolvimento tardio

O povoado começou a se desenvolver tardiamente e só foi promovido a vila em 1789, quando recebeu o nome de Nova Valença. Foi a primeira cidade baiana a ter uma indústria: a Fábrica de Tecidos Todos os Santos, inaugurada em 1844.

Os conflitos na região

Seus habitantes, juntamente com os de Cachoeira e Santo Amaro, engajaram-se na Guerra da Independência em 1823, o que rendeu à cidade o título de “A Decidida”. Foi em Valença que Lord Cochrane, contratado pelo governo brasileiro para combater a esquadra lusitana, aportou seus navios. A cidade esteve também em evidência durante a 2ª Guerra Mundial, quando submarinos alemães afundaram dois navios brasileiros nas suas proximidades. Os sobreviventes resgatados foram trazidos para Valença, onde receberam cuidados médicos, fato que, mais uma vez, lhe rendeu uma denominação especial, dessa vez de “A Hospitaleira”, que prevalece até os dias de hoje, pois a população local costuma receber bem seus visitantes.

A economia de Valença

Atualmente, a economia de Valença se baseia na produção de cravo, pimenta, coco e dendê; na pesca; e na rentável criação de camarões em cativeiro. Seus estaleiros, ainda artesanais, conservam técnicas do século XVII. De um deles saiu a réplica da nau Nina, uma das embarcações de Cristóvão Colombo, utilizada no filme 1492, de Ridley Scott.

O crescimento do turismo

O turismo está sendo revitalizado na cidade, que conta com um bom parque hoteleiro.
Igreja Nossa Senhora do Amparo Quem chega de barco pelo Rio Una avista a igreja no alto da colina. Seu interior, revestido de azulejos portugueses, tem imagens e pinturas do século XVIII e altares neoclássicos em talha branca e dourada. Nossa Senhora do Amparo é a padroeira dos operários; a igreja em sua homenagem começou a ser construída logo após a instalação da fábrica de tecidos. End.  Alto do Amparo

Igreja Matriz do Sagrado Coração de Jesus

O templo de linhas neoclássicas que possui preciosas imagens dos séculos XVIII e XIX teve sua construção concluída em 1801. End.  R. da Matriz, 122

Câmara Municipal de Vereadores

O palacete de 1849 serviu de residência para o Comendador Sena Madureira, um dos proprietários da fábrica de tecidos Nossa Senhora do Amparo. Após sua morte, foi vendido ao município. As sucessivas reformas e restaurações procuraram preservar as linhas do edifício, que conserva os pisos originais, o jardim com uma fonte e um antigo banco com encosto de azulejos. O imóvel tem retratos e móveis doados pela família Sena Madureira. End.  R. Com. Madureira, 1

Fórum

O edifício do século XVIII que foi residência do Conselheiro da República Zacarias de Góes e Vasconcelos, é hoje sede do Fórum de Valença. End. Pça. Dois de Julho
Teatro Municipal A riqueza gerada pelas indústrias de tecidos e da pesca no início do século XX exigia um espaço cultural compatível com essa prosperidade. Assim, em 1910 foi construído o Teatro Municipal que integra o conjunto de edifícios históricos da Praça da República, até hoje em funcionamento. End.  Pça. da República

Ruínas da Fábrica de Tecidos

Na época imperial, a Fábrica de Tecidos Todos os Santos, às margens do Rio Una, era a mais importante tecelagem do país. Foi a primeira no Brasil a utilizar energia hidráulica; as velhas rodas d’água que movimentavam as máquinas foram depois substituídas por turbinas hidrelétricas. A fábrica chegou a empregar 300 operários, número elevado para a época, mas devido à crise de mercado do final do século XIX, viu-se à beira da falência. Incorporada pela Fábrica de Tecidos Nossa Senhora do Amparo, funciona hoje com o nome de Valença Têxtil, em outro endereço. End.  Segunda cachoeira do rio Una, a contar da foz

Corredeiras de Sarapuí

São ao todo sete corredeiras, um desafio para os praticantes de rafting. A maior das quedas d’água é a Cachoeira da Andorinha. End.  Estrada Valença/Taperoá. No Km 5, entre à direita e prossiga por 12 km.

Guaibim

O vilarejo possui 15 km de praias. Algumas possuem infra-estrutura turística, como Guaibizinho, Guaibim e Taquary, enquanto outras, praticamente intocadas, são preferidas pelos que querem caminhar por longas faixas de areia. O povoado, que dispõe de ancoradouro, atrai tanto praticantes de esportes náuticos como visitantes que querem apenas passear de escuna. Guaibim é sede de campeonatos de surf. End.  A 18 km de Valença

Ponta do Curral

Nessa linda praia deserta, local de desova de tartarugas marinhas, localizada em uma APA, desembarcaram as primeiras cabeças de gado no país, em 1557. O curral então existente deu origem ao nome do lugar. Na vila de Guaibim, guias locais fornecem “transporte ecológico” (carreta puxada por um trator…) até a Ponta do Curral. End. A 11 km de Guaibim

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