O Vale Sagrado dos Incas

Vale Sagrado dos Incas: conheça as principais atrações e os sítios arqueológicos dessa espetacular região perto de Cusco, no Peru.

O vale do rio Urubamba, a nordeste de Cusco, no Peru, é conhecido como Vale Sagrado dos Incas. Lá se espalham cidadezinhas pitorescas e diversas ruínas de santuários e fortalezas construídas com gigantescas pedras. Essa é uma das partes mais importantes da viagem e você não pode perdê-la. As paisagens são espetaculares, com picos nevados, vales e aldeias rodeadas de plantações em terraço, uma técnica de irrigação avançada herdada dos incas.

São muitas as atrações do Vale Sagrado. Não dá para falar sobre todas em um só post, mas apresentamos aqui algumas das mais importantes.

Mapa de Cusco e do Vale Sagrado dos Incas

Como ir ao Vale Sagrado

Para visitar o Vale Sagrado, se o tempo for curto, contrate um táxi em Cusco para um passeio de ida e volta. (Tendo o cuidado de observar as condições do veículo – e do motorista…). Uma opção é contratar um tour em qualquer agência na Plaza de Armas e arredores. Apesar da maior afluência de visitantes, se puder faça esse passeio às terças, quintas-feiras ou domingos, quando poderá conhecer os mercados de Pisac e de Chinchero.

Porém, se você tiver alguns dias, o ideal é se hospedar em Pisac ou Ollantaytambo – ou 1 ou 2 noites em cada um.

Hospedagem no Valle Sagrado

No Vale Sagrado dos Incas há boas opções de hospedagem nas cidadezinhas de Pisac e Ollantaytambo.

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A melhor época para ir ao Vale Sagrado

De abril a novembro, o clima é mais seco e ensolarado. Evite o verão, quando caem chuvas às vezes torrenciais. As temperaturas são baixas o ano todo, em razão da altitude (2.800m), variando de 10º a 15º aproximadamente. Veja detalhes sobre a melhor época para visitar o Peru.

O que ver no Vale Sagrado dos Incas

Os principais centros de interesse são Pisac, Ollantaytambo e Chinchero.

Pisac

A 33 km de Cusco. Os dias certos para ir a Pisac são domingo, terça e quinta-feira, quando o mercado índio está funcionando. Pisac é uma cidadezinha conhecida por seu mercado de artesanato e também pelo complexo arqueológico, o mais importante do Vale Sagrado.

O conjunto de Pisac compreende restos de muralhas, túneis e centros cerimoniais espalhados pela encosta da montanha. No alto fica o monumento de maior importância de Pisac, o Templo do Sol (Intihuatana). A vista, vale insistir, é maravilhosa. Repare no calendário solar, esculpido na rocha, na parte central do santuário.

Você verá, ao passear pela área arqueológica, um curioso cemitério, um dos maiores do Peru pré-hispânico. No lugar de enterrar os mortos, os incas os colocavam em buracos de paredões rochosos. A maioria desses túmulos foi saqueada. O mercado de Pisac é bastante animado e colorido, com tendas onde se vendem pratas, cerâmicas, roupas, reproduções de peças arqueológicas, estatuetas de madeira, objetos de couro etc.

É possível, de táxi, chegar até Quanchisraquay, um ponto relativamente elevado das ruínas. Os mais decididos podem encarar a subida, cansativa também em razão da altitude; os mais práticos, mas que fazem questão de fazer o caminho a pé, podem simplesmente descê-lo. Muito melhor! Outra opção é alugar cavalos: informe-se na Plaza de Armas.

Awana Kancha

Km 23 da estrada entre Cusco e Pisac. O empreendimento visa resgatar e manter técnicas tradicionais de fiação, tingimento e tecelagem de lãs de camelídeos. Você poderá ver artesãos de diferentes comunidades andinas executando as diversas fases da produção de belíssimos tecidos. No curral, passeia-se entre lhamas, alpacas e vicunhas. Os artigos fabricados no Awana Kancha são vendidos ali mesmo. Os preços relativamente elevados são compatíveis com a alta qualidade dos produtos. <comp./>  www.awanakancha.com

Ollantaytambo

A 97 km de Cusco. O conjunto monumental é composto por uma fortaleza, um centro religioso e uma área residencial situados em local estratégico, dominando o Vale Sagrado do alto de um desfiladeiro. O acesso se dá por uma escadaria de pedra. Aos seus pés, junto da aldeia atual, corre o rio Urubamba.

A subida pela escadaria pode ser cansativa, mas a vista do alto compensa. De importância histórica, Ollantaytambo foi uma das bases da resistência das forças de Manco Cápac contra os espanhóis, embora não estivesse completamente acabada quando estes invadiram o império. A prova disso é que blocos enormes estão espalhados entre a fortaleza a e a pedreira, a 10 km dali. Na aldeia de Ollantaytambo vivem os descendentes dos antigos habitantes da fortaleza, que conservam até os dias de hoje costumes herdados de seus ancestrais. Por isso mesmo o lugar é conhecido como Pueblo Inca Vivo.

Outra curiosidade é que lá se manteve a tradicional organização dos ayllus incas, com a divisão do povoado em duas partes, uma de cada lado do rio. Em Ollantaytambo funciona um pequeno mas interessante museu, que aborda de forma didática a cultura local. Pelo interesse que representa, a cidade pode ser um lugar onde passar uma noite. Além disso tem, de trem, acesso a Machu Picchu (Águas Calientes).

Chinchero

A 28 km de Cusco. A cidadezinha conserva um sítio arqueológico inca, de interesse relativo depois que você viu outros. No entanto, compensa conhecê-la, pelas paisagens do caminho, pela arquitetura em adobe e o mercado super colorido, mais autêntico que o de Pisac. Não deixe de ver a catedral, em boa parte construída com adobe, e sinta o clima místico de seu interior. Bem ao lado há ruínas incas. Na Plaza de Armas funciona um pequeno museu arqueológico.

Moray

Pertinho da vila de Moray existe um pequeno sítio arqueológico incaico formado por curiosas escavações concêntricas, que foram terraços agrícolas circulares de diferentes profundidades. Imagina-se que ali eram feitas experiências agrícolas, plantando cada tipo de planta em uma profundidade diferente.

Salina de Maras

Nas proximidades de Moray existe um local absolutamente imperdível no seu roteiro: as salinas de Maras, de onde se retira sal desde a época dos incas. A salina se estende no fundo de um vale em vários pequeno terraços que formam uma paisagem deslumbrante.

Informações práticas

Onde se hospedar em outras cidades do Peru

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