Turismo para mulheres: quando viajam sozinhas
Conhecemos brasileiras que partiram em viagem de turismo sozinhas em países muito diferentes do nosso (no norte da África, na Ásia etc.), mas não é para qualquer uma! Um mínimo de malícia e de coragem é fundamental. Uma viagem sozinha deve ser ainda mais bem planejada.
Turismo para mulheres: dicas
• Dê preferência a viajar a países “exóticos” em companhia de um homem (pai, filho, irmão, amigo, namorado, marido…).
• Se não for possível, o mais sensato é convidar uma ou mais mulheres. Evite as frescas, as complicadas e as maluquetes.
• É óbvio que você deve se expressar razoavelmente bem em inglês ou falar a língua do país que pensa em visitar. Se estiver com amigas, pelo menos uma de vocês deve saber se comunicar de modo adequado. Estar num país estranho e não conseguir se expressar é complicado. Nesse caso, é melhor uma excursão.
• Mulheres viajando sozinhas, ou mesmo com amigas, acham muito mais rapidamente companhia, o que eventualmente poderá ser muito bom se encontrarem amigos bonitos, simpáticos e de bom caráter (Deus, que sorte!). Porém devem ser ainda mais cuidadosas, porque, eventualmente, terão uma péssima experiência se os “amigos” forem bonitos, simpáticos… e de mau-caráter!
• Gostemos ou não, é uma realidade: influenciados por imagens do carnaval carioca e seus desfiles “despudorados”, do turismo sexual no norte e nordeste do Brasil e do elevado número de prostitutas brasileiras fixadas na Europa, a brasileira é vista por muitos estrangeiros como “liberal” – no mau sentido.
• Na Europa, Estados Unidos, Canadá e Japão é mais seguro fazer turismo sozinha, mas os serviços de imigração nesses países tendem a encarar com certa desconfiança mulheres jovens e bonitas viajando sozinhas e vestindo roupas consideradas provocantes. Na América Latina esse problema praticamente não existe, mas no quesito segurança, é bom abrir um pouco mais os olhos.
• Os países muçulmanos são mais difíceis para mulheres, mesmo aquelas que viajam em um pequeno grupo de amigas. Nesses países onde o machismo impera, mulheres desacompanhadas são mal vistas e as ocidentais em geral, não apenas as brasileiras, são consideradas “fáceis”. Nesses países, vista-se o mais discretamente possível: evite decotes, minissaias e roupas justas e, conforme o lugar, use um lenço para cobrir a cabeça. Por mais que isso nos pareça ridículo, são os valores vigentes por lá, onde a mulher deve necessariamente ter um low profile.
• Lembre-se de que as vítimas preferidas de marginais no mundo todo são turistas estrangeiros e mulheres. Como você estará em ambos os “grupos de risco”, fique atenta a todas as dicas de segurança.
• Mulheres desacompanhadas devem evitar tomar trens noturnos, mesmo na Europa e nos EUA. Se não for possível, devem procurar ficar numa cabine em que haja outras mulheres ou em uma cabine privativa – e manter a porta trancada.
• Cuidado ao escolher onde vai se hospedar. Não estamos falando só do estabelecimento, mas também das redondezas. Opte por um bairro que ofereça segurança para você chegar e sair, sobretudo à noite. É óbvio que não se deve circular por ruas escuras e desertas.
• Quanto a outros assuntos exclusivamente femininos, em todos os países do mundo você encontra absorventes, vendidos, como no Brasil, em farmácias ou nos supermercados. Mesmo assim, leve alguns para uma emergência, de preferência do tipo interno, que tomam menos espaço na bagagem. É comum o ciclo menstrual sofrer alterações quando se está longe de casa. Não se alarme com isso. Se a alteração persistir, procure seu médico na volta. Leve seus anticoncepcionais habituais caso viaje para o exterior. Em alguns países esses produtos só são vendidos com receita médica.
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