Circulando em Lisboa
Mapa de Lisboa e seus arredores
Metrô
O moderno metrô lisboeta tem quatro linhas (amarela, azul, verde e vermelha) que funcionam das 6h30 à 1h da manhã. Apesar de não serem numerosas, possuem estações perto das principais atrações nos bairros de maior interesse turístico. Em resumo, quebram um grande galho. Além disso se comunicam com as linhas de trem que cortam a cidade: as linhas cinzas que você verá no mapa. Muitas estações são decoradas com obras de arte contemporânea, como Picôa, Marquês de Pombal, Parque, Campo Pequeno, Cidade Universitária e Laranjeiras. Neste guia, ao final do caderno colorido há um plano do metrô de Lisboa. As passagens compradas por carnês de 10 unidades são mais baratas do que as avulsas.
Ônibus (autocarros)
As linhas urbanas funcionam em sua maioria das 7h à 1h da manhã. Os mapas das linhas são distribuídos nos quiosques amarelos da Companha Carris, responsável pelo serviço de ônibus e bondes da cidade, dos quais os principais ficam no Cais do Sodré, na Praça da Figueira, em Belém, em Santa Apolônia e no Elevador Santa Justa. (Abrem das 8h às 20h.) Aproveite e compre seus bilhetes. Quando compradas com o motorista, além de ser preciso ter dinheiro trocado, as passagens custam mais caro.
Bondes (eléctricos)
As primeiras linhas de bondes, conhecidos em Portugal como eléctricos, foram inauguradas em 1911 e continuam sendo úteis. Há dois tipos: os de aspecto moderno, com ar-condicionado, e os antigos, com motores e engrenagens novas, que mantêm a aparência tradicional e agradam em cheio aos turistas.
Linhas e trajetos
28 A linha mais conhecida. Sai de Campos de Ourique a Martim Moniz e atravessa a Alfama.
12 Circular. Parte da Praça da Figueira e rodeia o Castelo de São Jorge.
15 Sai da Praça da Figueira e vai até Belém, acompanhando o Tejo.
18 Acompanha o Tejo até Alcântara, depois sobe até a Ajuda.
25 Sai da Praça do Comércio e vai até a Estrela, passando pela Lapa.
Bondes turísticos
Têm interna e externamente o aspecto que possuíam no começo da década de 1900. São duas linhas: o Eléctrico das Colinas e o Circuito dos Descobrimentos. O passeio é acompanhado por um guia que comenta os lugares percorridos pelo bonde e toma cerca de 1h30. É bem mais caro do que os bondes comuns que fazem trajetos semelhantes. É o caso de pensar se compensa.
Atenção! A atração dos turistas pelos bondes lisboetas é igual à dos batedores de carteira por esse tipo de passageiro, que é seu alvo preferencial. Portanto, recomenda-se atenção redobrada nos bondes, sobretudo quando lotados.
O passe Lisboa Card
Permite o uso livre de metrô, bondes, ônibus e funiculares na cidade, bem como para trens para Sintra e Cascais, além de proporcionar uma boa redução no preço da passagem do ônibus Aerobus, que liga Lisboa ao aeroporto, e descontos nos ingressos ou livre acesso a diversos museus. Existe Lisboa Card com 24, 48 e 72 horas de validade. Você pode adquiri-lo nos escritórios oficiais de turismo que mencionamos neste capítulo. Estude os trajetos que pensa fazer, se vai usar muito os transportes públicos e se vale a pena comprar o passe, cujos preços estão sempre sofrendo alterações. Calcule gastar entre a 22 e a 45 aproximadamente, segundo a modalidade escolhida. O passe Lisboa Card
Barcos pelo Tejo (Cacilheiros)
Mais do que um meio de transporte, tomar um cacilheiro é um programa muito barato e divertido. São pequenos ferries que navegam entre as duas margens do Mar de Palha, permitindo aproveitar vistas espetaculares das duas margens e da gigantesca ponte 25 de abril. Cada ancoradouro de embarque serve um destino na margem oposta. O Cais do Sodré tem ferries para Cacilhas de Almada; o do Terreiro do Passo serve Montijo, Barreiro e Seixal; o de Belém, Porto Brandão e Trafaria.
Carro
Como mencionado no capítulo Transportes, o carro é uma péssima opção de transporte em Lisboa. Você não conhece a cidade, o trânsito é complicado, os estacionamentos são caros e a boa estrutura de transportes públicos torna o automóvel totalmente desnecessário.
Reserve o automóvel para quando você deixar a capital e percorrer o interior do país.
Funiculares
Para os lisboetas, os funiculares e ascensores são meios de transporte, mas, para os forasteiros despertam interesse turístico.
Existem três funiculares e um elevador (ascensor) em funcionamento, o que não é de estranhar tendo em vista que Lisboa tem uma área baixa e outra alta. Os bilhetes vendidos a bordo são caros. Procure utilizar seu Lisboa Card.
Funicular do Lavra
O mais antigo de Lisboa, data de 1884 e liga a região cortada pela Avenida da Liberdade à região elevada a leste dos Restauradores.
Funicular da Glória
Liga Restauradores ao Bairro Alto, perto do Mirador de São Pedro de Alcântara.
Funicular da Bica
O mais elegante deles. Liga a Rua de São Paulo ao Bairro Alto.
Ascensor de Santa Justa
O mais famoso e turístico. Liga o Rossio ao Carmo.
De Lisboa para outras cidades
Trens (comboios)
As principais estações que ligam Lisboa a outras cidades de Portugal e da Europa são:
Entrecampos
Serve as cidades do norte de Portugal e destinos no exterior. O trem de alta velocidade Alfa-Pendular, que liga Lisboa a Porto e Braga, no Norte, e ao Algarve, exige reserva.
Gare do Oriente
Moderníssima, próxima ao Parque das Nações. Trens para o sul de Portugal.
Cais do Sodré
Trens para Estoril e Cascais.
Rossio
Trens para Sintra, Queluz e Figueira da Foz.
Veja informações sobre horários e preços
Ônibus (autocarro)
Terminal Sete Rios
End. Pça. General Humberto Delgado. Serve um grande número de localidades no país e Sevilha, na Espanha. As principais companhias rodoviárias são a Rede Nacional de Expressos e a Eva .
Estação do Oriente
Av. Dom João II. Serve uma grande variedade de destinos em Portugal e no exterior.
Informações práticas sobre a Região de Lisboa
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