Siracusa

Turismo em Siracusa, na Sicília, Itália, como ir, as atrações, a herança grega, transportes urbanos,dicas de viagem e turismo.
Siracusa, cidade fundada pelos gregos, Sicília
Siracusa, cidade fundada pelos gregos, Sicília

Siracusa, a mais importante colônia grega na Sicília

Siracusa teve uma história bastante tumultuada. Foi a mais importante colônia grega da Sicília e depois, conquistada pelos romanos no começo do século II a.C., tornou-se capital da ilha. Com a decadência de Roma, foi ocupada pelos bizantinos, depois pelos árabes, normandos e – pasme! – por Pisa.

Mapa de Siracusa

Como ir a Siracusa

Carro 

De Palermo (263 km), pegue a A19 até Catania, depois a S114. Na entrada da zona arqueológica há um estacionamento enorme. Se quiser ir ao centro histórico, na ilha d’Ortigia, o mais fácil é deixar o carro nesse estacionamento e tomar um ônibus até lá.

Ônibus

De Palermo, a viagem (via Catania) demora aproximadamente 3h30 e, de Catania, pouco mais de 1h.

Trem 

De Palermo, o percurso mais rápido é com baldeação em Catania e leva quase 6h. De Catania, a viagem demora aproximadamente 1h e, de Taormina, entre 2h e 2h30.

Avião

Não há voos diretos do Brasil para a Sicília. Você terá que descer em Roma ou Milão e pegar uma conexão para Palermo, a capital da ilha, e depois chegar a Siracusa por terra.

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Atrações turísticas em Siracusa

No seu apogeu como cidade grega, Siracusa, que chegou a ter 300 mil habitantes no século IV a.C., era tão importante quanto Atenas: atraiu filósofos, como Platão, e foi pátria do matemático e físico Arquimedes (“Eureka!”).

A herança histórica da cidade é rica: de vestígios greco-romanos a obras barrocas, Siracusa tem um pouquinho de tudo e, apesar de hoje ser uma cidade “moderna”, ainda tem um ar bem pacato e provinciano.

Parque Arqueológico

É pena que pouco tenha sobrado da antiga Neápolis, cidade da época greco-romana, mas o que resistiu está bem preservado. O sítio arqueológico conta com um Teatro Grego de 140 metros de diâmetro, o maior da Sicília, cujas arquibancadas são escavadas na rocha. Após a conquista romana, ele foi modificado para servir de palco para os jogos de arena e as lutas de gladiadores. O teatro é utilizado até hoje, principalmente para a apresentação de obras clássicas. Seu cenário é deslumbrante: ao longe vê-se o mar. Muito curiosa é a Latomia del Paradiso, uma imensa pedreira da época dos gregos. Com a extração de pedras para a construção da cidade, formaram-se enormes cavernas. A maioria delas desabou durante um terremoto, mas pode-se ver algumas, dentre elas a impressionante Orecchio di Dionigi (“Orelha de Dionísio”), com 23 metros de altura por 65 metros de profundidade.

Outras ruínas greco-romanas

Fora do parque arqueológico, mas bem perto dali, podem ser vistas outras atrações do mesmo gênero, tais como a Necropoli Grotticelle, um cemitério greco-romano; as Catacombe di San Giovanni; e um Museu Arqueológico. Neste, que abriga principalmente peças gregas e romanas, uma das obras mais belas e interessantes é uma estátua de Vênus, que perdeu a cabeça e um dos braços, mas não perdeu o pudor: a mão que segura um tecido estrategicamente colocado ainda resiste ao tempo…

Ortigia

Ortigia é a parte insular da cidade, ligada ao continente por uma ponte que passa sobre um estreito canal de poucos metros. É sem dúvida o melhor lugar da cidade para andar a pé e apreciar obras medievais e barrocas em meio a um clima muito silencioso e tranquilo. Logo na entrada da ilha há ruínas de um templo de Apolo, erigido pelos gregos. Seguindo pelo Corso Matteotti, você chega à Piazza Archimede; basta virar à esquerda para deparar com o Palazzo Mergulese Montalto, um dos melhores exemplos da arquitetura medieval na cidade. Na linda Piazza Duomo fica a catedral, erguida no local onde antes existia um templo dedicado à deusa Atenas. Ela foi construída no século VII e reformada no século XVIII, mas conservou o frontão e parte das colunas do templo grego. Em Ortigia há uma grande quantidade de igrejas e palacetes barrocos.

Se você não tiver tempo de passear por toda a ilha (que, na verdade, é relativamente pequena), não deixe de percorrer, pelo menos, a Via della Maestranza e a Via Vittorio Veneto, onde se concentra boa parte das mais belas construções da cidade. Quem gosta de arte pode aproveitar para conhecer a Galleria Regionale del Palazzo Bellomo, com pinturas, esculturas, cerâmicas, louças esmaltadas da Idade Média e peças de períodos mais recentes. Na pinacoteca estão, entre outras obras, uma Annunciazone, de Antonello da Messina, e o Seppellimento di Santa Lucia (“Enterro de Santa Lúcia”), de Caravaggio. O palácio é tão interessante quanto a galeria.

Fonte Aretusa

Na costa sudoste da ilha d’Ortigia, a Fonte Aretusa é um ícone de Siracusa e tem uma história baseada na mitologia grega. Trata-se de uma daquelas lendas que só mesmo os gregos poderiam conceber: Aretusa teria sido perseguida por Alfeu, deus dos rios, apaixonado por ela. Para escapar de Alfeu, Aretusa foi transformada em fonte por Ártemis (Diana para os romanos). Obstinado na busca de sua amada, Alfeu, por sua vez, transformou-se em um rio, e misturou suas águas às da ninfa…

Atrações nas proximidades de Siracusa

Noto

Fica a aproximadamente 34 km ao sul de Siracusa pela S115. Noto é considerada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO e leva o título de “Capital do Barroco”. Ao contrário das demais cidades sicilianas, cuja arquitetura é resultado de múltiplas influências, Noto é absolutamente homogênea: todos os seus edifícios são barrocos. Foi utilizado na construção uma pedra branca que, com o tempo, assumiu um tom marrom-avermelhado, acentuando a unidade estética do centro histórico. Isso porque a antiga Noto foi completamente destruída por um terremoto em 1693 e reconstruída a dez quilômetros do lugar original, justamente na época em que o barroco era a grande moda.  com fotos. Noto

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