Rafting no Nepal, turismo de aventura
Existem raftings com duração de três ou quatro dias pelo rio Narayan, de Kathmandu até o Terai, uma região próxima à fronteira da Índia. No inverno, quando o nível das águas estão baixas, surgem enormes praias fluviais utilizadas como local de pernoite. Um pessoal nepalês, de jeep, assegura a infra-estrutura necessária e monta o acampamento nos pontos em que a estrada de Kathmandu a Pokara passa próxima ao rio.
Mapa do Nepal
Quando você desembarca, molhado e com frio na praia, as barracas já foram armadas e um chá quentinho o espera. Antes do anoitecer eles servem um jantar simples (nada de filé mignon ao molho madeira!). Mas, não tem importância, nesse rafting, é possível curtir paisagens absolutamente deslumbrantes dos contrafortes do Himalaia e, nos momentos mais tranqüilos, você pode até se dar ao luxo de tirar algumas fotos.
Vídeo sobre rafting no Nepal
Em alguns lugares há pontes suspensas sobre o rio (que você só acredita que existam em filmes de aventura!), ou primitivas estruturas de madeira com um sistema de roldanas presas a um cabo de aço, puxado a mão, a única forma de comunicação entre as aldeias das duas margens do Narayan.
”Bondinho” (na verdade, um tosco engradado de madeira!) puxado a mão transporta pessoas e mercadorias entre os dois lados do rio
Dicas
Ao chegar aos trechos de águas mais agitadas, é bom proteger a máquina (de preferência um aparelho pequeno) dentro de um saco plástico e enfiá-lo no interior do blusão impermeável (altamente recomendável em um rafting desse tipo).
Quem quiser pode incluir, no final do rafting, um safari fotográfico de elefante, no Chitwan National Park. É pouco provável que você consiga fotografar um tigre, um animal arisco, mas avistará com certeza rinocerontes e outros animais.
Informações práticas
Como ir ao Nepal
Há voos diretos da Europa, muitas vezes charters, mas são poucos. Quase todo mundo acaba passando pela Índia e pegando uma conexão em Nova Dehi para Katmandu.
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