Parques do Cuyo

Parques do Cuyo, na Argentina: Ischigualasto, Talampaya, Valle de la Luna. Como ir, atrações, dicas sobre a visita aos parques.
Parques do Cuyo
Parques do Cuyo

 

Os parques do Cuyo

Dois interessantes parques argentinos estão localizados no oeste do país, na região conhecida como Cuyo. O Parque Nacional Talampaya e o Parque Provincial Ischigualasto podem ser visitados a partir de San Juan, La Rioja ou San Agustín del Valle Fértil. Nenhuma delas tem particular interesse turístico. A que fica mais perto dos parques é a pequena San Agustín, um lugarzinho agradável.

Você pode pegar excursão em uma das cidades que mencionamos ou ir por conta própria, se estiver de carro ou alugar um.

Importante Lembre-se: tanque cheio, água em quantidade suficiente, lanches, chapéu, óculos escuros e protetor solar. Evite o auge do verão, quando o calor é insuportável.

Parque Provincial Ischigualasto (Valle de la Luna)

A 500 km de Mendoza, 315 km de San Juan, 170 km de La Rioja e 75 km de San Agustín del Valle Fertil. Pode-se tomar excursão em San Juan (com partida de madrugada e retorno à noite), em La Rioja ou, o que é mais prático, em San Agustín del Valle Fertil. Criado em 1971, está situado no extremo norte da provincia de San Juan. Há milhões de anos existia por ali um grande lago, muita vegetação e uma numerosa vida animal. Hoje a região é desértica.

As paisagens incomuns que ocupam parte do parque lhe dão o nome Valle de la Luna. Com efeito, os argentinos traduzem a palavra nativa Ischigualasto como Sitio donde se posa la luna.

Séculos de ação da água e, sobretudo, do vento (erosão eólica), esculpiram nos rochedos avermelhados formas curiosas, que recebem apelidos tais como La Esfinge, El Submarino, El Hongo ou Lámpara de Aladino. Apesar de resultarem da erosão eólica, algumas parecem ter sido cuidadosamente empilhadas a mão por algum gigante, como imensas apachetas (montes de pedras empilhadas em oferenda a Pachamama, a deusa-mãe). Tente reconhecê-las!

A acumulação de sedimentos em “fatias” facilmente visíveis permitiu aos cientistas a identificação das diferentes camadas geológicas e, a partir da descoberta de fósseis de animais e vegetação petrificada, saber quando cada espécie habitou o local.

Os mistérios de Cancha de Bochas

Árvores petrificadas muito bem conservadas foram encontradas no parque, cheio de curiosidades que o farão franzir a testa: na Cancha de Bochas, por exemplo, você verá um grande número de esferas, algumas tão perfeitas que parecem ter sido feitas pela mão do homem. Essas bolas estão espalhadas numa superfície plana e são constituídas do mesmo material do solo. Segundo algumas teorias, teriam se formado em razão do agrupamento molecular das partículas. Cientistas ainda estudam o mistério.

Quem for visitar o parque por conta própria deve fazê-lo de carro, mas deverá ser acompanhado por um guia do parque. A visita, de cerca de 40 km, toma em torno de 4h.

Parque Nacional Talampaya

A uns 70 km de Ischigualasto pelas rutas 76 e 150; a 500 km de Mendoza; a 120 km de de San Juan; a 230 km de La Rioja pela RN 38 até a localidade de Patquía, depois pela ruta 150 e pela RP 26; e a 90 km de San Agustín de Valle Fértil. Calcule em torno de 6h de visita, sendo umas 3h de carro e outras 3h batendo pernas. Talampaya é, na realidade, um canyon, com paredões de tons avermelhados que, em alguns trechos, atinge uma centenas de metros, formado pelo leito seco de um rio.

Uma formação geológica muito antiga

A palavra talampaya é formada por vocábulos dos primitivos habitantes da região, sendo tala, um tipo de árvore; ampa, um rio; e aya, algo que foi extinto. Ou seja, “rio da árvore que secou”. O parque tornou-se famoso depois que arqueólogos descobriram no interior do parque fósseis de diversas espécies de dinossauros. Suas formações geológicas, com antiguidade calculada entre 180 e 230 milhões de anos, permitem um entendimento bastante claro das características do período Triássico. Praticamente desprovido de vegetação, o parque tem formações geológicas de diferentes tonalidades, extremamente curiosas: em forma de taça, de cabeça de camelo, de ponte e outras.

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Como ir

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