Palais Royal e Louvre

Palais Royal e Louvre, em Paris: um bairro histórico cheio de charme, jardins e museus, como o famoso Museu do Louvre e sua inconfundível pirâmide de vidro.
Louvre, visto do Pont des Arts
Louvre, visto da Pont des Arts

Palais Royal e Louvre, um bairro essencial a visitar em Paris

Bem no meio do 1º arrondissement, no centro de Paris, o bairro de Palais Royal e Louvre reúne heranças históricas e vários museus, a começar pelo insuperável Louvre.

O bairro, comercial e animado durante o dia, tem ruas pitorescas, charmosas passages do século XIX, butiques, perfumarias, antiquários, lojas de filatelia e numismática e lugares bem agradáveis para um passeio, como o jardim do Palais Royal. A agitação é maior na rue de Rivoli, onde existem muitas lojas de suvenires com toda a parafernália típica, de miniaturas da Torre Eiffel a camisetas (“Estive em Paris e lembrei de você”…).

À noite, a região é bem calma. Algum movimento fica por conta dos restaurantes e da Comédie Française, a mais antiga e célebre companhia de teatro francesa, que fica na rue de Richelieu. As ligações do bairro com o teatro, aliás, são fortes; na atual rue Molière, a uma quadra do Théatre de la Comédie, morou o famoso dramaturgo.

Esse bairro super central fica perto de mil outros lugares interessantes, é próximo do Sena e tem transporte para tudo quanto é canto. É difícil imaginar que, durante a Idade Média, ainda ficava fora do perímetro urbano de Paris!

As principais atrações do bairro Palais Royal e Louvre

• As incontáveis atrações artísticas e históricas do Museu do Louvre

• O prédio do Louvre e a polêmica pirâmide de vidro

• Os Jardins des Tuileries e a maravilhosa perspectiva que dali se tem da Av. des Champs-Élysées até o Arco do Triunfo

• Os jardins e as galerias do Palais Royal

• A galerie Vivienne, vestígio da Belle Époque

Jardins des Tuileries

Esse bem cuidado jardim de linhas clássicas se estende do Louvre em direção aos Champs-Elyseés.

Musée du Louvre

 O gigantesco acervo do Louvre é dividido em oito departamentos, espalhados em três alas (Sully, Denon e Richelieu). Portanto, o museu leva muito tempo para ser visitado. Leia tudo sobre o Museu do Louvre.

Musée des Arts Décoratifs (Museu de Artes Decorativas)

107, rue de Rivoli Este museu funciona numa ala do Louvre (mas com entrada totalmente independente), juntamente com o Musée de la Publicité e o de la Mode et du Textile. Seu acervo compreende objetos de arte e de decoração (louças, cerâmicas, bronzes, tapeçarias, mobiliário, pinturas), mostrando a evolução da decoração de interiores na vida cotidiana desde a Idade Média até os tempos modernos. Musée des Arts Décoratifs

Musée de la Publicité

 (Museu da Publicidade) 107, rue de Rivoli.  É talvez o único do mundo no gênero e intercala audiovisuais com cartazes de propaganda e outdoors que se tornaram famosos desde a Belle Époque até os tempos atuais. Um deles, que causou sensação na década de 1970, é o da moça de calcinha e sutiã que aparecia no metrô. “Dia tal, tirarei a parte de cima”. Assim aconteceu, no dia anunciado lá estava ela, desta vez com os seios à mostra. Depois: “Dia tal, tirarei a parte de baixo”. Todo mundo ficou aguardando. Ela de fato apareceu nua, mas meio de lado, sem mostrar nada… E embaixo o slogan do anunciante: “Nós sempre cumprimos nossas promessas!” Cada sala do museu tem por tema determinada década. Há sofás para você assistir confortavelmente aos vídeos de propaganda que passavam na televisão. Alguns deles, das décadas de 1950 e 1960, em branco e preto, são muito engraçados. Só tem um problema: quem não fala francês não vai dar risada…  Musée de la Publicité

Musée de la Mode et du Textile (Museu da Moda e do Tecido)

107, rue de Rivoli  É de interesse relativo para quem não é da área, mas apresenta uma rica coleção de todo tipo de tecidos, roupas e acessórios do século XII ao XX, inclusive criações mais importantes dos grandes estilistas.

Jardin du Carrousel

O pequeno jardim entre o Louvre e os Jardins des Tuileries tem como maior atrativo o Arco do Triunfo do Carrousel, um arco em estilo romano, bem ao gosto dos césares, construído em 1808 por Napoleão para celebrar suas glórias militares. Parece que nessa época suas intenções eram bem mais modestas do que quando ele resolveu fazer o imenso arco da Étoile, este sim conhecido como o verdadeiro Arco do Triunfo. O arco, que embora não seja grande, é exuberante, tem colunas de mármore cor-de-rosa e cópias dos cavalos que estão na Basílica de San Marco, em Veneza. (Na verdade, Napoleão havia pego para si os originais, que acabaram sendo restituídos aos venezianos algum tempo depois). É no Jardin du Carrousel que começa a chamada Voie Triomphale (“Via Triunfal”), o maravilhoso trajeto até a Étoile.

Palais Royal (Palácio Real)

Esse local, que teve importante papel na história da Revolução Francesa, é hoje sede do Conselho de Estado da França. Seu maior charme reside nas antigas lojas instaladas em suas galerias, no térreo. Leia mais sobre o Palais Royal.

Galerie Vero-Dodat

2, rue du Bouloi. Inaugurada em 1822, essa galeria foi uma das primeiras a receber iluminação pública a gás. Seu ar decadente não deixa de ser charmoso. Diversas lojas funcionam ali.

Rue Richelieu

Essa rua de imóveis antigos, cheia de restaurantes e cafés, tem um importante comércio de antiguidades, moedas e selos. É um bom lugar para você ir fuçar se for um colecionador ou se pretende encontrar um presente especial para aquele amigo que já tem tudo… No nº 40, fica a casa onde Molière viveu e, no nº 2, a Comédie Française. Para visitá-la, o melhor é comprar um bilhete e assistir a um dos clássicos. Você terá a oportunidade de ver a cadeira onde Molière morreu em 17 de fevereiro de 1673, interpretando, por uma ironia do destino, Le Malade Imaginaire (O Doente Imaginário). Essa é a versão mais corrente, mas há quem afirme que ele passou mal durante o espetáculo e morreu horas depois na sua casa. Na esquina com a rue Molière, fica a bonita fonte que o escultor Visconti dedicou ao dramaturgo.

Place des Victoires

A praça foi projetada por Mansart em 1686, a mando do marechal La Feuillade, para comemorar as vitórias das tropas reais nas últimas guerras. Decidido a agradar o rei Luís XIV, o marechal gastou ali a bagatela de 7 milhões de libras. A estátua equestre do Rei-Sol no centro da praça, fantasiado de César, é de 1822; a anterior foi fundida durante a Revolução. Hoje essa bela praça é um endereço de butiques famosas e de grandes criadores de moda.

Mapa do bairro Palais Royal e Louvre

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