Nazca (Nasca)

Turismo em Nasca, no Peru, como ir, o que visitar, como conhecer as linhas de Nasca, as atrações, os voos de avião monomotor sobre as misteriosas linhas.
Nazca, Peru
Nazca, Peru

Mapa de Nasca

Nasca: como ir

Avião

Há excursões a partir de Lima. Você desce em Nazca, embarca num pequeno avião e retorna à capital peruana no final do dia.

Ônibus

Há ônibus de Lima (6h); de Arequipa (9h); de Ica (2h); e de Pisco (3h).

Vídeo sobre as linhas de Nasca

As linhas de Nazca

Porque visitar Nasca

O principal interesse turístico de Nazca (ou Nasca) são as famosas linhas, a 20 km da cidade, que formam desenhos geométricos e figuras estilizadas de animais, como macaco, baleia e aranha.
As gigantescas linhas, que ficam em um pampa de altitude média de 550m, não são visíveis do solo. Você só pode vê-las de avião ou do alto de uma colina. Esse foi o caso do espanhol Cieza de León que, em 1547, as viu pela primeira vez (deve ter levado um susto!).

As linhas de Nazca: anteriores à era cristã

Esquecidas, as linhas só foram “redescobertas” em 1927. É possível que as primeiras delas tenham sido desenhadas por volta do ano 200 ou 300 anos a.C.. A maioria deve ter sido elaborada entre 200 e 650 d.C. As linhas de Nazca já foram exaustivamente analisadas por diversos arqueólogos, dentre os quais se destacam Paul Kosok e a alemã Maria Reiche, que se mudou para a região para melhor estudá-las.

Como as linhas de Nazca foram construídas

A maioria dos cientistas concorda que as linhas foram feitas com o uso de estacas e cordas a partir de um modelo em escala menor, o que explica sua perfeição. Isso ocorreu sem a ajuda de nenhum ET, como pretendia o escritor Erick Von Daniken. Aliás, após a publicação de seu livro Eram os deuses astronautas?, em 1968, um bando de malucos vindos de todas as partes do mundo passou a percorrê-las de motocicleta e a cavalo, causando sérios danos ao sítio arqueológico. Avise aquele seu conhecido esotérico-radical que quem for pego hoje em dia perambulando pelo local poderá ser multado ou até preso: não é permitido estragar um patrimônio da UNESCO!

As características das linhas de Nazca

Sabe-se que os sulcos dos desenhos tinham uma profundidade máxima de 30cm e no máximo 3m de largura e que foram escavados num solo formado por duas camadas: uma de pedregulhos avermelhados, resultado da oxidação, acima de outra amarelada. Ao se retirar a camada superior, a que está logo abaixo aparece, revelando as linhas. Como praticamente nunca chove nessa região desértica, os desenhos assim executados se mantiveram perfeitos durante séculos.

Para que serviam as linhas de Nazca?

O consenso, porém, termina aí. Quando se discute para que foram feitas as linhas, as opiniões divergem. Muitos acreditam que tinham significado religioso de apelo ou oferenda aos deuses, já que a época em que se acentuou o trabalho de elaboração das linhas coincide com a de uma grande seca que durou cerca de 40 anos.

Maria Reiche acreditava que as figuras eram um gigantesco calendário astronômico, reproduções de constelações, enquanto outros afirmam que não correspondem às posições das estrelas da abóbada celeste daquela época, mesmo que os habitantes de Nazca tivessem, como se sabe, bons conhecimentos de astronomia.

A American International Explorer Society, por exemplo, acredita que os nazcas não fariam desenhos que não pudessem ver eles mesmos e que provavelmente teriam na época condições de (está sentado?) voar em balões de ar quente construídos com os materiais que dispunham. Cientistas dessa organização, tentaram, diga-se de passagem, sem muito sucesso, construir um balão assim.

O mistério continua

Porém, estudiosos ligados ao GTB garantem que os antigos nazcas produziram essas linhas simplesmente pelo prazer de encucar futuros turistas… Se você tiver a resposta, nos avise a tempo de incluirmos na próxima edição!

Maria Reiche

A matemática alemã Maria Reiche saiu de seu país em razão da ascensão do nazismo e chegou ao Peru em 1932, onde trabalhou como professora. Em 1946, visitou Nazca pela primeira vez e imediatamente se apaixonou pelas misteriosas linhas, passando a devotar sua vida a estudá-las.
Maria percorreu por terra todas as figuras, examinou o terreno e achados arqueológicos, mediu cada linha, sobrevoou-as, filmou-as, trocou ideias com numerosos outros cientistas. Pesquisou o assunto durante quarenta anos, até o fim de sua vida, em junho de 1998, quando, aos 95 anos de idade, já era conhecida como a Dama de los Pampas. Por seu trabalho recebeu reconhecimento internacional. Viktoria Nikitzki, sua assistente, prossegue nas pesquisas.

Para conhecer as linhas

No auge da estação, é provável que os voos estejam sujeitos a filas de espera. Procure, portanto, reservar imediatamente ao chegar a Nazca ou fazê-lo em Lima antes de embarcar. Os aviões, que sobrevoam as linhas voam a baixa altitude, são pequenas aeronaves a hélice, sujeitas a turbulências. Se você costuma enjoar, tome um Dramin e evite comer demasiadamente antes de embarcar. Excursões a partir de Lima ou pacotes com hospedagem e outros passeios incluídos são, evidentemente, bem mais caros. É muito provável que você seja abordado na rua por supostos intermediários que lhe proporão um voo. Evite-os e trate diretamente com agências de viagens.

Excursões e voos sobre as linhas de Nazca

Aeroparacas Lima:   www.aeroparacas.com
Aeroica Nazca: Hotel Maison Suisse  Lima: Av. Diez Canseco, 480  www.aeroica.net

Para quem tem medo de avião… Existe um mirante a 30 km de Nazca, onde você pode ir de táxi. Dali são avistadas apenas algumas das figuras e não o conjunto, que ocupa uma enorme área.

Outras atrações

Museu Antonini

Av. de la Cultura, 600   Abre das 9h às 19h. Especializado na civilização nazca.

Aqueduto de Cantallo

Construído pelos nazcas, funciona até hoje trazendo água dos Andes.
Casa de Maria Reiche <end./>  Av. los Espinales, 300. A residência (e local de trabalho) da cientista pode ser visitada. O pequeno museu tem fotos que ilustram seu trabalho, tecidos, cerâmicas e múmias nazcas.

Chaucilla

A 25 km ao sul de Nazca. Antigo cemitério índio, com tumbas que foram saqueadas. Os corpos eram enterrados com objetos de valor e cerâmicas, hoje revendidos no mercado negro. Você caminha entre pedaços de ossos humanos e cacos de cerâmica. Esqueletos e dezenas de múmias podem ser vistos. Não é para os mais sensíveis.

Planetarium do Hotel Nasca Lines

Interessantes palestras baseadas nas teorias de Maria Reiche sobre astronomia e arqueologia.

Onde se hospedar: Nazca (Nasca):

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