Milão

Lombardia: Milão, como ir, principais atrações,transportes, curiosidades, dicas de viagem, gastronomia, transportes, compras, fotos, melhor época para visitar Milão.
Galeria Vittorio Emanuele, Milão (Milano), Itália
Milão, Galeria Vittorio Emanuele,

Milão, o maior centro industrial italiano

Milão, tem uma história antiga e agitada. Foi fundada pelos celtas no século V a.C. e posteriormente anexada ao Império Romano em 222 a.C.  No fim do período medieval passou para o domínio da família Sforza. Milão tornou-se, então um dos principais centros da Itália Renascentista. Posteriormente, entre 1535 e 1706 Milão foi dominada pelos espanhóis, depois pelos austríacos e finalmente, em 1796 ocupada pelas tropas napoleônicas.  Com a queda de Napoleão Bonaparte em 1814, a cidade foi novamente anexada pelos austríacos. Apena em 1859 foi incorporada ao Reino da Sardenha, que se tornaria em 1861 Reino da Itália.

A capital da região da Lombardia, a segunda maior cidade italiana, é também o principal centro econômico do país. Para os padrões europeus é  uma metrópole com cerca de 1 400 000 habitantes. Somada a seus subúrbios, a área urbana de Milão alcança  4 300 000 habitantes.

Mapa de Milão

Como ir para Milão

Avião

há voos diretos do Brasil e conexões aéreas com as principais cidades italianas, europeias e do restante do mundo. Do Aeroporto Internacional Malpensa há trens diretos para a estação Cadorna, no centro de Milão; o trajeto dura aproximadamente 40 minutos. É uma opção econômica e prática se você estiver com pouca bagagem. A passagem de trem custa o mesmo preço do ônibus, enquanto o táxi é bem mais caro.

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Carro

Uma magnífica rede de estradas une os grandes centros italianos a Milão. De Roma (575 km), Florença (300 km) ou Bolonha (210 km), utilize a A1; de Veneza (250 km), a leste, ou de Turim (130 km), a oeste, pegue a A4; e de Gênova (130 km), ao sul, a A7.

Trem

Milão tem ligações ferroviárias com Veneza (2h40 a 3h), Roma (4h30 a 6h20), Florença (2h45 a 4h), Bolonha (2h) e várias grandes cidades de outros países europeus.

Hotéis em Milão

Milão é uma cidade onde ocorrem muito eventos, principalmente os ligados à moda. Nessas ocasiões os hotéis ficam lotados. Os preços da diárias, um tanto salgadas,são gualmente um bom motivo para pesquisar e comparar preços.

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Melhor época

Milão pode ser visitada em qualquer época do ano, mas as estações mais agradáveis são primavera e outono. É bom lembrar que Milão fica o norte da Itália e no inverno o frio pode ser um incômodo. Veja melhor época para ir à Itália

Vídeo de turismo sobre Milão

Atrações turísticas em Milão

Milão, que tem sido injustamente negligenciada pelos turistas, não é uma fria metrópole como muitos imaginam. A cidade não tem, nem de longe, o tamanho ou a população de São Paulo ou de Nova York, por exemplo, e nela é muito fácil se orientar e se locomover. A parte que mais interessa é o anel central, uma área relativamente pequena onde ficam as principais atrações, como o magnífico Duomo, a Galleria Vittorio Emanuele, a Pinacoteca di Brera e o Castello Sforzesco. Conhecer a capital lombarda é uma agradável surpresa, mas seu charme não se revela ao viajante mais apressado.

Praça do Duomo

O ponto mais central de Milão é a praça onde estão duas obras-primas da arquitetura milanesa de diferentes épocas: a catedral (Duomo) e a Galleria Vittorio Emanuele. Há também restaurantes e cafés. Embora um refrigerante num lugar desses possa custar metade do preço de um menu completo em um restaurante simples, sentar-se para apreciar o movimento da praça e, é claro, admirar o Duomo, é uma delícia. (Uma dica: no prédio do escritório de turismo há sanitários gratuitos. Você não precisa arranjar moedinhas nem pagar os olhos da cara por um café para usar o toalete.)

Duomo

Parece que os milaneses resolveram exagerar: essa é uma das maiores igrejas góticas já construídas e uma referência no gênero, que não fica nada a dever à Notre-Dame de Paris. Ver o Duomo de Milão pela primeira vez causa um impacto inesquecível, mesmo para aqueles que já conhecem outras grandes catedrais europeias. Sua fachada imensa parece mais larga do que realmente é. O telhado é algo inacreditável: tem 135 agulhas (confira…), uma característica marcante desse estilo arquitetônico baseado na verticalidade, “por meio da qual se pode alcançar Deus”.

Museo del Duomo

End.  Piazza del Duomo, 14. O Museu do Duomo não funciona na catedral, mas no andar térreo do Palácio Real. Sua coleção, com um acervo de obras que datam do século XIV até tempos mais recentes, reúne objetos religiosos, esculturas, pinturas e outras obras de arte lombardas, toscanas, alemãs e francesas.

Galleria Vittorio Emanuele

End.Piazza del Duomo. À esquerda de quem olha para o Duomo, um pórtico colossal chama a atenção: é a entrada da Galleria Vittorio Emanuele, construída entre 1865 e 1877. Trata-se do centro comercial mais chique de Milão e de um notável exemplo da arquitetura neoclássica do país. O interior do edifício, em formato de cruz, é luxuoso, com teto de vidro e ferro bem ao estilo da época. Repare nos mosaicos do piso no cruzamento das duas ruas que compõem a galeria: eles representam as cidades de Milão, Florença, Roma e Turim. Andar sobre o touro, símbolo de Turim, atrai sorte, desde que você caminhe no sentido horário. Senão, dizem, o efeito será inverso…

San Satiro

End. Via Torino. Pertinho da Piazza Duomo, a igreja atual de San Satiro (ou Santa Maria Presso San Satiro) não tem nada a ver com o templo do século IX do qual se originou, pois, no século XV, passou por uma grande reforma, obra de Donato Bramante, que lhe deu um aspecto renascentista. E que igreja renascentista! Tanto ela quanto o batistério ao lado são verdadeiras joias da arquitetura italiana que merecem ser vistas.

Quartiere di Brera

End.   Brera é um bairro do gênero intelectual-chique, com um labirinto de ruazinhas do século XIX, antiquários, bares e restaurantes. É bem agradável, tranquilo e bom para andar a pé, pois o trânsito de veículos é limitado. Após conhecer a Pinacoteca di Brera – uma visita demorada – almoce em um dos pequenos restaurantes que ficam em seu entorno. Quando o tempo permite, são colocadas mesinhas na calçada.

Pinacoteca di Brera

End. Via Brera, 28. A pinacoteca, instalada em um palácio do século XVII, é imperdível para aqueles que desejam curtir o lado cultural de Milão. Visitá-la é viajar pela história da arte. O acervo contém obras de alguns dos principais mestres italianos, como Luca Signorelli, Piero della Francesca, Nicola Pisano, Veronese, Tintoretto e Caravaggio, e de renomados artistas de outros países europeus, como Van Dick, Rubens e El Greco. Uma das mais interessantes e conhecidas pinturas da coleção é o Cristo Morto, de Mantegna. Repare nos traços da Virgem e verá a autenticidade do rosto sofrido de uma mulher que realmente tem idade para ser a mãe de Cristo. (Em muitas pinturas, ela parece ser mais nova que o filho!).  Site: Pinacoteca di Brera

Castello Sforzesco 

Seu nome já indica: o grande castelo revestido de tijolos e com ar de fortaleza foi construído a mando da família Sforza, que assumiu o poder em Milão depois dos Visconti. Ele é, talvez, a mais importante dentre as poucas construções civis que sobraram numa cidade que não preservou muitos de seus monumentos. Foi nesse castelo que Leonardo da Vinci passou 17 anos de sua vida. Hoje funcionam no Sforzesco museus, com coleções públicas. A ala dedicada às esculturas tem peças muito interessantes, como a estátua equestre de Bernabò Visconti e a escultura funerária renascentista no túmulo de Gaston de Foix. ite: Castello Sforzesco

A principal peça, que não pode deixar de ser vista, é a Pietà Rondanini, de Michelangelo, a última de suas obras, como muitas outras, inacabada. Entre as pinturas há obras de mestres como Ticiano, Mantegna, Van Dick e Bellini. Há ainda uma seção de antigos e variados objetos, desde instrumentos musicais até armas e armaduras medievais, uma seção egípcia e outra de peças pré-históricas. Atrás do castelo fica o parque Sempione, uma boa pedida para passear nos dias de sol.

Pinacoteca Ambrosiana

Biblioteca Ambrosiana Piazza Pio XI, 2. Fundada em 1621 por iniciativa do cardeal Federico Borromeo, destinava-se inicialmente a ser uma academia de belas-artes, mas ao longo dos séculos foi acumulando um acervo impressionante em termos de qualidade e quantidade. Hoje a pinacoteca reúne cerca de 1500 obras de artistas de primeira linha, não apenas italianos. Só para citar alguns dos mais conhecidos, há pinturas de Leonardo da Vinci (Il Musico), Caravaggio (a famosíssima natureza morta Canestra di Frutta), Botticelli (Madonna del Padiglione), Tiziano (L’Adorazione dei Magi), Brueghel (Fiori in un Bicchiere) e Rafael. ite: Pinacoteca Ambrosiana

Basilica di Sant’Ambrogio

End.  Piazza Sant’Ambrogio. Metrô: Sant’Ambrogio. Ambrogio (em português, Ambrósio), funcionário do Império Romano, foi nomeado governador da região da Emilia-Liguria, cuja capital era Milão, em 370 d.C.. Muito hábil, ele conseguiu levar paz para a cidade, então dividida entre facções cristãs rivais. Com isso, antes mesmo de ser batizado, ele foi eleito bispo por aclamação popular e, após sua morte, proclamaram-no santo. A Ambrósio são atribuídos milagres, um dos quais tornou-se lendário: tentado pelo demônio, ele teria resistido bravamente, fazendo com que o diabo, desesperado e furioso, enfiasse os chifres numa coluna ao lado da igreja. Ainda existem os buracos provocados pelo Site: Basilica di Sant’Ambrogio temperamental capeta…

Palazzo Bagatti-Valsecchi

End.  Via Santo Spirito, 10. Metrô: Montenapoleone.  A elegante mansão da família Bagatti-Valsecchi, um palacete do fim do século XIX cheio de móveis, objetos decorativos, armas brancas, cerâmicas e obras de arte, é hoje um museu. Os destaques são os dois magníficos apartamentos, de Fausto e de Giuseppe, e a sala de recepção. Pela visita dá para ver como viviam os ricos milaneses dessa época e concluir que não devia ser uma vida muito dura… Até a sala de banho é um luxo só! Palazzo Bagatti-Valsecchi. Oficial.

Museo Poldi Pezzoli End. Via Manzoni, 12. Metrô: Montenapoleone. Gian Giacomo Poldi Pezzoli foi um milanês culto e rico, de origem nobre, que viveu no século XIX. Ele acrescentou à nada modesta herança da família, que já compreendia esse palacete e uma coleção de obras de arte, preciosas pinturas e objetos decorativos adquiridos durante suas andanças pela Europa. Também decorou os aposentos da mansão em estilos artísticos e arquitetônicos de diversas épocas, com muito requinte e autenticidade. O destaque principal é Ritrato de Donna, que retrata uma moça de perfil – e que perfil! Site: Museo Poldi Pezzoli

San Lorenzo Maggiore

End. Corso Porta Ticinese. Construída sobre um antigo cemitério pagão, essa é uma das mais antigas igrejas da Itália e data do século IV ou V, época em que Mediolanum era a capital do Império Romano do Ocidente. Sua antiguidade e todas as transformações por que passou lhe conferem um aspecto bastante peculiar. A fachada é precedida de um pórtico romano a céu aberto, com colunas coríntias e uma estátua do imperador Constantino, o mesmo que assinou o Édito de Milão.

Santa Maria delle Grazie

End. Piazza Santa Maria delle Grazie, 2.  Para ver A Última Ceia é necessário reservar o ingresso com o máximo de antecedência possível. Construída no fim do século XV, a igreja de Santa Maria delle Grazie, agregada a um convento, tem um estilo misto entre o gótico-lombardo tardio e o renascentista. Obra de Donato Bramante, ela foi sede do temível Tribunal da Inquisição de 1558 a 1782. Santa Maria delle Grazie

Naviglio Grande

End.  Os passeios de barco começam às 9h30, com retorno previsto para as 16h. A reserva é obrigatória (<tel/>  02/89409971) e o preço gira em torno de 20 a. Ao contrário de outras grandes cidades italianas, Milão não é cortada por nenhum rio. Cursos d’água menores ao sul foram transformados em canais destinados a abastecer a cidade e a servir como via de transporte. O primeiro deles, chamado Naviglio Grande, foi aberto no século XII mediante o aproveitamento das águas do rio Ticino. Hoje a área do Naviglio Grande é uma das mais agradáveis para passear em Milão, sobretudo à noite, quando seus bares, enotecas, restaurantes e casas de jazz estão a todo vapor. Nos fins de semana, durante o dia, funciona ali uma feira de antiguidades e podem ser feitos passeios de barco pelo canal até Gaggiano, partindo da Piazza Cantore, esquina com a Viale D’Annunzio. Naviglio Grande

Circulando em Milão

A pé

A área de Milão que mais interessa ao viajante pode ser quase toda percorrida a pé, mas há casos em que transportes públicos podem ser úteis, particularmente o metrô. Ônibus e bondes complementam a rede de transportes e você provavelmente não precisará tomar táxi. Carro Alugar um carro não tem nenhuma utilidade. Um carnê com dez bilhetes (cada um com validade de 1h15 para ônibus e bondes ou para um trajeto de metrô, com ou sem baldeação) custa em torno de 10 a. Existem também passes de transporte válidos por 24 ou por 48 horas, que custam a partir de 3 a. Os bilhetes são vendidos nas estações de metrô e em bancas de jornal.

Metrô

É o meio de transporte mais rápido e fácil de ser utilizado. Há estações perto de quase todas as principais atrações turísticas. As linhas são numeradas e identificadas por cores (vermelho, linha 1; verde, linha 2; amarelo, linha 3).

Ônibus

Só compensa tomá-los quando não há uma estação de metrô próxima do lugar que você quer visitar. O bilhete é o mesmo do metrô.

Bonde

Milão, como muitas grandes cidades europeias, vale-se até hoje do bom e velho bonde. As linhas cobrem grande parte da cidade. O bilhete é o mesmo do metrô. Existe um bondinho turístico caríssimo que faz um trajeto circular. Francamente, não vale a pena; você pode fazer o mesmo passeio em bondes comuns.

Táxi

Uma opção cara e desnecessária, a não ser para quem chega ao aeroporto ou à estação com um monte de malas (muito desaconselhável!), ou para voltar, à noite, de um bar ou de um restaurante longe do hotel.

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