Midtown East
O quadrilátero conhecido como Midtown East, entre a 5th Avenue, a oeste; o East River, a leste; a 34th Street ao sul, e a 59th Street, ao norte, é a região da cidade que mais se encaixa no clichê nova-iorquino: arranha-céus dos dois lados de cada rua ou avenida, como muralhas, cuja altura só se nota quando se olha para cima.
Mapa de Midtown East
Movimento intenso
O bairro todo é ocupado por escritórios, bancos, lojas e restaurantes. As calçadas são cheias de pessoas que parecem estar sempre com pressa, tentando chegar a algum lugar, concorrendo para ver quem anda mais rápido – se você parar no meio da calçada ou andar muito devagar, será atropelado pela multidão. As ruas são lotadas de automóveis, vans de entregas e inconfundíveis táxis amarelos, que na hora do rush ou da chuva, são disputados “na raça”. Quem for mais veloz (e não necessariamente mais bem-educado…) leva vantagem.
As surpresas provocadas pelas grades de ventilação
O movimento de pessoas e veículos é controlado pelos semáforos: todo mundo vive de olho neles. Outro lugar-comum nova-iorquino bastante visível nesse bairro são as rajadas de ar quente que saem dos dutos de ventilação do metrô por grades instaladas nas calçadas. Mesmo que você nunca tenha assistido a The Seven Year Itch (1955), de Billy Wilder, exibido no Brasil como “O Pecado Mora ao Lado”, deve conhecer a cena em que Marilyn Monroe passa sobre uma grade dessas e o vento levanta seu vestido branco plissado. Segundo a lenda urbana, a cena filmada na esquina da 52nd Street com a Lexington Avenue (e depois, dizem, refeita em estúdio) foi um dos motivos da separação de Marilyn e Joe Di Maggio, ídolo do baseball e marido ciumento.
As Nações Unidas – ONU
As Nações Unidas podem ser visitadas por dentro. Além das numerosas peças de arte em seu interior é interessante conhecer o funcionamento da instituição. Saiba mais sobre as Nações Unidas.
Vídeo, MidTown vista do Empire State Building
O Grand Central Terminal
Em Midtown East está localizado o Grand Central Terminal, onde embarcam e desembarcam diariamente praticamente todas as pessoas que moram nos subúrbios de Westchester ou em Connecticut e trabalham em Manhattan; uma considerável quantidade de gente!
A Quinta Avenida
Na porção oeste do bairro fica a ultra-famosa 5th Avenue, com lojas dentre as mais famosas do mundo, sedes de grifes badaladas onde você poderá avistar algum rosto conhecido do cinema ou da moda.
Os edifícios lendários
Prédios antigos e modernos, ícones da riqueza norte-americana – hoje, globalizada – estão por toda parte. Você pode ver por fora, é claro, e em muitos casos visitar por dentro edifícios deslumbrantes como o do lendário Waldorf Astoria Hotel, de 1931, em estilo Art Deco (End. 301 Park Ave.). Escritórios de multinacionais também ficam em Midtown East, como os da IBM (End. 590 Madison Ave., de 1983), da General Electric (End. 570 Lexington Ave., de 1931, em Art Deco), da Citicorp (End. 601 Lexington Ave., ultra-moderno, de 1978) e da Sony (End. 550 Madison Ave., de 1984), só para citar alguns.
As lojas famosas
O bairro tem certas lojas que também devem ser conhecidas, pretenda você fazer compras ou não. Dentre as imperdíveis estão a Apple; a luxuosa Tiffany’s, imortalizada no filme Breakfast at Tiffany’s (Bonequinha de Luxo), de 1961; e as lojas de departamentos Bergdorf Goodman e Sak’s.
Enfim, conhecer Midtown East é indispensável se você quiser ter certeza de que esteve em Manhattan.
Trump Tower
Este arranha-céu de 202m de altura e 58 andares nasceu, na década de 1980, dos sonhos de grandeza do estapafúrdio magnata do ramo imobiliário Donald Trump que, ninguém sabe como, chegou à presidência dos Estados Unidos. No átrio revestido de mármore rosado, latão dourado e espelhos, enfeitado por uma fonte, seis andares são ocupados por lojas de grifes. Dificilmente você encontrará no continente um exemplar mais significativo da mistura de ostentação com falta de bom gosto. A série da NBC O Aprendiz, desenvolvida para mostrar que o business não perdoa biruta (quem é esperto sobe; quem não é, vira suco), foi rodada na Trump Tower. Nela, o próprio Donald não perde a chance de aparecer com seu topetinho, especialmente engomado (para disfarçar a calvície?).
A série original e a versão brasileira
Maçante para quem não se interessa em compreender certas nuances do capitalismo, a série original americana teve mais sucesso nos Estados Unidos do que sua versão brasileira, produzida por Roberto Justus, teve no Brasil. Por curiosa coincidência, cenas de The Devil’s Avocate (O Advogado do Diabo), com Al Pacino e Keanu Reeves, também foram filmadas ali. End. 725 5th Ave. entre a 56th e a 57th Sts. M 57th St.
St. Patrick’s Cathedral
A atual catedral católica de Nova York, dedicada a São Patrício, patrono da Irlanda (origem de boa parte dos católicos que imigraram para os Estados Unidos), foi construída entre 1853 e 1878. Em estilo neogótico, inspirada nas catedrais medievais da Europa, a St. Patrick’s é toda de pedra e mármore, com vitrais, agulhas e todos os demais detalhes arquitetônicos que uma igreja gótica que se preze precisa ter. Quando foi construída, a catedral ficava praticamente na periferia da cidade e seu edifício se destacava pelas dimensões grandiosas. Hoje, está em pleno Midtown, à sombra de arranha-céus, mas recebe grande quantidade de fiéis e de turistas. O seu interior tem sido utilizado para concertos de música. End. 5th Ave. entre a 50th e a 51st Sts. M 5th Ave.-53rd St. Abre das 6h30 às 20h45. St. Patrick’s Cathedral
Sony Wonder Technology Lab
Um “museu” inovador no qual a grande estrela é a tecnologia. Experiências interativas que variam de jogos em Playstations a edição de vídeos. O lugar atrai filas de crianças e adolescentes. End. Madison Ave. esq. c/ 56th St. M 5th Ave. ou Lexington Ave. Sony Wonder Technology Lab
Grand Central Terminal
A atual estação em estilo Beaux-Arts inaugurada em 1913, que substituiu a antiga Grand Central Station de 1871, serve hoje apenas trens de subúrbio. Por pouco não foi demolida como sua antecessora. Tombada pelo patrimônio histórico, graças principalmente ao empenho de Jacqueline Kennedy Onassis, foi restaurada a partir de 1990. Até seu esplêndido teto em arco, decorado com constelações, recebeu um belo trato. A pintura desse teto foi encomendada em 1906 por Cornelius Vanderbilt, o milionário construtor de ferrovias, ao pintor francês Paul Helleu, que retratou o zodíaco ao contrário, como as constelações eram representadas na Idade Média.
A Grand Central aparece nos filmes Carlito’s Way (1993), de Brian De Palma, com Al Pacino; Armageddon (1998), de Michael Bay; e I am legend (2007), com Will Smith. End. 87 E 42nd St. junto à Park Ave. M Grand Central-42th St.
Grand Central Market
De tão grandiosa e bonita, a estação tornou-se atração turística e abriga um enorme mercado (Grand Central Market), além de restaurantes reputados como o Michael Jordan Steak House e o Oyster Bar. Sua praça de alimentação, aliás, é irresistível. No saguão principal funciona um centro de informações turísticas.
Chrysler Building
É curiosa a história da antiga sede da Chrysler, um dos mais bonitos ícones da cidade. Em 1929, arquitetos nova-iorquinos estavam numa acirrada disputa para ver quem construía “o edifício mais alto do mundo”. William Van Alen, que projetou o Chrysler Building, competia com H. Craig Severance (que fora até 1925 seu sócio), responsável pela construção de outro mega-building, o prédio do Bank of Manhattan.
Ambos, velhas raposas, tinham truques na manga. Severance simplesmente acrescentou dois andares ao seu projeto e, em 1929, já era considerado o “vencedor”, quando Van Alen, vendo que o projeto do rival não podia mais ser alterado, instalou no alto do seu edifício uma ponta de aço de 58m (que fora escondida dentro do prédio e mantida em segredo). O Chrysler Building, ao ser inaugurado no final de maio de 1930, com 77 andares e 319m, era o mais alto edifício do mundo. Sua vitória, porém, durou pouco, já que o Empire State, concluído logo depois, é ainda mais alto.
O mais importante, porém, no Chrysler Building, que ainda é um dos vinte maiores edifícios do mundo em altura, é sua linda arquitetura em estilo Art Deco, com uma cúpula de aço formada por arcos sobrepostos, encimados por uma agulha, facilmente distinguível de longe. Outros detalhes do prédio inspirados nos automóveis Chrysler são as gárgulas copiadas das figuras do capô do modelo Plymouth de 1929. Desse edifício, em 1940, foram transmitidas pela primeira vez imagens coloridas de televisão.
End. 405 Lexington Ave. esq. c/ 42nd St. M Grand Central
Informações práticas
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