Mendoza, a cidade dos vinhos
Mendoza é uma das maiores cidades argentinas, agradável para se passear, com um bom comércio, ótima infraestrutura hoteleira e muitas atrações também em seus arredores, com vistas lindas, como o Parque Nacional do Aconcagua e a Puente del Inca. Mendoza é também a capital da Província de Mendoza, onde fica San Rafael, ouro centro produtor de vinhos e com paisagens curiosas nos arredores, como o Pozo de Las Almas.
Mapa de Mendoza e região
Como ir a Mendoza
Avião
O aeroporto El Plumerillo fica a 10 km da cidade. Há vôos diretos de Buenos Aires (1h50) e de Esquel (0h30).
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Carro
De Buenos Aires (1.050 km) pela RN 7; de Córdoba (680 km) pegue a RN 20 e depois a RN 142.
Ônibus
De Buenos Aires (Terminal Retiro), 14h; de Santiago do Chile, 6h30; de Córdoba, 7h15.
Onde se hospedar
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Atrações turísticas
Um dos mais antigos centros urbanos argentinos, Mendoza foi fundada em março de 1561 pelo governador do Chile, García Hurtado de Mendoza, e teve uma grande importância na história, não somente na Argentina, mas de todo o continente. Foi de Mendoza que San Martín partiu em 1817 com seu exército para libertar o Chile e outros países da América colonial espanhola.
Mendoza é uma grande cidade da Argentina, mas não tem, nem de longe, a agitação de Buenos Aires. Cortada por largas avenidas, e cheia de belas praças e parques, que formam um verdadeiro xadrez retangular e simétrico, é uma cidade que permite ao visitante se orientar facilmente. Aliás, seguindo o exemplo de Buenos Aires, a maioria das quadras tem 100m de comprimento; fica fácil calcular as distâncias.
Embora Mendonza seja uma cidade antiga, não possui uma arquitetura de especial interesse, pois teve praticamente todos seus prédios históricos destruídos por sucessivos terremotos. A reconstrução após os violentos tremores de 1861, quando a cidade foi literalmente arrasada, deu-lhe o aspecto planificado que tem hoje.
Situada numa região desértica e muito seca, junto da Cordilheira dos Andes, no caminho natural para quem vai ao Chile, Mendoza é, entretanto, uma cidade agradabilíssima e um excelente ponto de partida para visitar lugares bem interessantes em seus arredores, como o Aconcagua, a Puente del Inca e as vinícolas.
Microcentro
É formado pela enorme Plaza Independencia e quatros praças satélites menores: Plaza Itália a sudoeste, Plaza Chile a noroeste, Plaza San Martín a nordeste e Plaza España a sudeste. O agito fica no Paseo Sarmiento, na Mitre, na Av. San Martín, na Patricias Mendocinas e vizinhanças.
Plaza Independencia
Essa grande área de jardins é o centro histórico de Mendoza, lugar onde os mendocinos se encontram para passear, ler, namorar e paquerar. Ao anoitecer funciona no local uma feira de artesanato.
Museu de Arte Moderno
End. Plaza Independencia. Obras de artistas argentinos contemporâneos.
Basílica de San Francisco
End. España esq. c/ Necochea. A igreja favorita dos mendocinos guarda a imagem da Virgen de Cuyo, protetora do Ejercito de los Andes, formado por San Martín em Mendoza para combater os espanhóis.
Parque San Martín
End. España esq. c/ Gutierrez. O mais lindo parque de Mendoza, em estilo europeu, obra do paisagista francês Carlos Thays, é decorado com estátuas, um espelho d’água, um roseiral e fontes. Do Cerro de la Gloria, uma elevação no parque, tem-se uma vista privilegiada da cidade e dos Andes. No topo fica o Monumento al Ejercito de los Andes, inaugurado em 1911.
Av. Las Heras
Principal artéria comercial de Mendoza, com todo tipo de loja; um bom lugar para comprar artigos de lã e de couro.
Museo General San Martín
End. Av. San Martín, 1843. Armas, uniformes, documentos e objetos que pertenceram a San Martín.
Museo del Área Fondacional
End. Alberdi esq. c/ Vidella Castillo. Maquetes de Mendoza em diferentes épocas.
Terraza Jardín Mirador
End. Pl. España. Jardim “suspenso” situado no andar superior do imponente edifício da prefeitura, com vista da cidade e da cordilheira.
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Dicas
Há onibus diretos e diários da rodoviária de Mendoza para Santiago do Chile. A passagem não é cara. É necessário um documento de identidade para adquiri-la. (O Chile não exige passaporte dos brasileiros que viajam a turismo; basta o RG em bom estado). As paisagens são lindas e os ônibus, confortáveis. A viagem toma um tempo variado, entre 5h30 e 7h ou até mais, dependendo da época do ano, do fluxo de turistas e da burocracia da fronteira. Mesmo no verão, agasalhe-se, pois a fronteira fica a quase 3.000m e o frio é bravo. Tenha consigo sanduíches e água, mas não entre no país com plantas ou frutas cruas, que são proibidas. De carro, utilize a RN 7. São aproximadamente 380 km em ótima estrada, toda asfaltada e com lindas vistas.
Informações úteis
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