Mantova: um rico patrimônio arquitetônico
Muito mais que um dinâmico centro industrial, Mântua (em italiano, “Mantova”) é uma linda e agradável cidade com edifícios antigos, igrejas e palácios espalhados por suas praças medievais. Primeiro etrusca, depois romana, terra natal do poeta Virgílio (o autor da Eneida), tornou-se independente durante a hegemonia da família Gonzaga, que colocou fim às lutas que abalaram a vida da cidade durante a Idade Média. A exemplo dos Medici de Florença, os Gonzaga sempre incentivaram a atividade artística e enriqueceram Mântua com edifícios e obras de arte, em especial durante o século XV.
Mapa de Mantova
Como ir a Mântua
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Trem
Da estação central de Milão são aproximadamente 2h de viagem. Nem todos os trens são diretos. De Veneza não há trens diretos: a viagem demora cerca de 2h30 e você terá que fazer baldeação em Verona.
Carro
A partir de Milão (176 km), pela A4 até Brescia; em seguida, pela SS236. A partir de Bolonha, Florença ou Roma, utilize a A1 até Modena e, em seguida, a A22.
Hotéis em Mantova
Dê preferência a hotéis situados no centro histórico, se possível não longe do Palazzo Ducale. A região é agradável e bem situada.
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Mântua teve a quase vizinha Verona como sua grande inimiga durante a Idade Média e a Renascença; a cidade é mencionada por Shakespeare como o lugar onde Romeu foi buscar “asilo político” quando matou o primo de Julieta e teve que fugir de Verona às pressas.
A posição geográfica de Mântua é interessante; apesar de os mantovanos se referirem às águas que beiram a cidade como “lagos”, elas são na verdade margens de um afluente do rio Pó, o Mincio. A cidade tem forma quadrangular, projetando-se sobre o rio, e é cercada de água por todos os lados, menos ao sul. <comp./> www.turismo.mantova.it Província de Mântua: turismo. Oficial. Fotos. www.liberatiarts.com Mântua: atrações turísticas, fotos, câmera 360º.
Atrações em Mântua
Piazza delle Erbe
Corresponde à antiga praça do mercado onde, durante a Idade Média, os camponeses levavam sua produção para vender. Ainda hoje conserva o jeitão medieval, com seu Palazzo della Ragione e a Rotonda di San Lorenzo. Ao lado está a Torre dell’Orologio.
Palazzo del Broletto O medieval Palazzo del Podestà (conhecido também como Palazzo del Broletto), dividido entre a Piazza del Broletto e a Piazza delle Erbe, é um dos mais antigos edifícios de Mântua, construído em 1227. Na fachada se vê uma estátua do poeta Virgílio.
Piazza Sordello
Nessa grande praça, a principal do centro histórico, estão os mais belos edifícios de Mântua: o Duomo; o Palazzo Bonalcosi, que tem ao lado a Torre della Gabbia (“da gaiola”, onde os prisioneiros ficavam literalmente engaiolados, ou seja, expostos como canarinhos à população); o Palazzo dei Capitani e a Magna Domus. Estes últimos fazem parte do Palazzo Ducale.
Palazzo Ducale
O palácio dos duques de Mântua é um magnífico conjunto de 34 mil metros quadrados formado por vários edifícios diferentes e interligados: o Castello di San Giorgio, a igreja di Santa Barbara, a Magna Domus e o Pallazo dei Capitani. Os Gonzaga contrataram os melhores artistas de sua época (Donatello, Leon Battista Alberti, Andrea Mantegna e outros) para ampliar, reformar, embelezar e unir os edifícios. Quando se está lá dentro, parece ser tudo uma coisa só. O palácio contém nada menos que 500 salas, das quais a maior parte é ricamente decorada. Vale a pena fazer a visita completa, mas as salas mais interessantes são a deslumbrante Sala degli Sposi, com afrescos de Andrea Mantegna, as únicas obras do artista em Mântua que chegaram até nossos dias; a Sala degli Specchi que, como o nome diz, é revestida de espelhos; e a Sala del Pisanello, onde se encontram, além de magníficos afrescos, algumas sinópias (esboços em tinta vermelha à base de terra que serviam para preparar os afrescos). Também não devem ser perdidos o salão com tapeçarias inspiradas em desenhos de Rafael, o apartamento da Imperatriz e o quarto cujo teto é decorado com motivos de um labirinto. Palazzo Ducale
Duomo
Piazza Sordello. O enorme templo dedicado a São Pedro, composto por cinco naves, foi construído no mesmo local de uma antiga igreja românica, do qual restou apenas o campanário. Muito modificado no decorrer dos séculos, acabou virando uma mistura de estilos arquitetônicos: enquanto sua fachada neoclássica foi totalmente refeita em meados do século XVIII, a lateral direita manteve-se gótica.
Palazzo Tè
Rodeado por um lago e por canais, o palácio lembra uma villa clássica, com uma corte interna. Ele começou a ser construído em 1525 numa ilhazinha chamada Tè. Mais tarde foi reformado em estilo maneirista por Giulio Romano, discípulo de Rafael, por ordem dos Gonzaga. Todo o ambiente interno do palácio é decorado até a saturação. Suas salas mais famosas, inspiradas na mitologia greco-romana, são a “dos banquetes” – mais conhecida como sala de Psiquê – e a “dos gigantes”. Na primeira, as pinturas Psiche Addormentata nella Valle di Amore e o enorme Banchetto Nuziale, que ocupa duas paredes, têm uma linha sensual. Na segunda, a ira de Zeus contra os Titãs é retratada com tamanho realismo que temos a impressão de que ele está pondo abaixo as colunas da sala! Palazzo Tè
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