Gênova

Turismo em Gênova, como ir, a melhor época para a sua viagem, as atrações principais, o centro histórico, os teleféricos.
Arquitetura típica, Gênova, Itália

Uma forte relação com o mar

Gênova, capital da Ligúria, sempre teve, desde a Antiguidade, uma forte relação com o mar. No passado, a Soberba, como era conhecida a repubblica marinara, concorria com Veneza pelo domínio do Mediterrâneo e foi pátria de grandes navegadores, como Cristóvão Colombo.

Mapa de Gênova

Como ir a Gênova

Avião

Não existem voos diretos do Brasil. Gênova tem ligações aéreas com diversas grandes cidades italianas e europeias. O Aeroporto Cristoforo Colombo fica perto da cidade e há ônibus do aeroporto ao centro de Gênova. Compare preços:

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Carro

De Milão (140 km) utilize a A7; de Florença (225 km), a A11 e depois a A12, que acompanha a Riviera do Levante até Gênova.

Melhor época

O começo do verão, a primavera e o outono. Saiba mais sobre a melhor época para viajar pela Itália

Hotéis em Gênova

O centro histórico, além de ser perto de muitas atrações turísticas, é uma região agradável em Gênova.

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Vídeo de turismo sobre Gênova

Atrações turísticas em Gênova

Do século XI ao XIV, a cidade passou por um período de grande expansão, derrotou os piratas do Mediterrâneo que atacavam seus navios abarrotados de mercadorias, estabeleceu colônias no Oriente Médio e venceu Pisa, sua concorrente mais próxima.

A decadência começou em 1381, com a derrota para os venezianos, e agravou-se com as lutas internas entre as poderosas famílias genovesas até a tomada do poder pelo almirante Andrea Doria, em 1528, quando Gênova conheceu um novo período de prosperidade.

Com o fim das guerras napolêonicas, em 1814, a cidade foi integrada ao Piemonte e perdeu sua independência até a unificação da Itália.

Gênova é hoje o mais importante porto italiano, por onde entram e saem mercadorias de todo o norte do país. Essa característica é visível quando se caminha pelas velhas e estreitas ruas da região portuária, nem sempre muito bem frequentadas e com um certo ar decadente. Isso não impede que a cidade seja interessante, com um belo centro histórico, igrejas, elegantes palácios e edifícios neoclássicos.

Piazza de Ferrari

Fica na parte mais agradável da cidade e tem no centro uma fonte de bronze. Nela estão edifícios neoclássicos, como o Teatro Municipale Carlo Felice, a sede do Banco di Roma, a Accademia di Belle Arti e as paredes laterais do Palazzo Ducale, cuja entrada principal se dá pela Piazza Matteotti. Site: Palazzo Ducale

Palazzo Ducale

End. – Piazza Matteotti, 9.  O palácio ducal, que recebeu esse nome em 1339, é resultado de ampliações e reformas no Palazzo degli Abati, da era medieval. O local é atualmente utilizado para exposições temporárias de arte. A Torre Grimaldina foi utilizada como prisão. Do alto se tem uma vista panorâmica de Gênova. Porém, para subir é necessário reservar a visita com antecedência.

Piazza San Matteo

É a mais típica das praças de Gênova, onde está a igreja de mesmo nome, em estilo românico-genovês, além de alguns dos mais belos edifícios da cidade. Erguida pelos poderosos Doria, a igreja, segundo o antigo costume de enterrar os mortos ilustres em solo santo, abriga túmulos de membros dessa família, entre eles o do almirante Andrea Doria. Tanto a igreja quanto os palácios foram construídos com mármores de tons claros e escuros em faixas longitudinais. O efeito é muito gracioso.

Cattedrale di San Lorenzo  End. – Piazza San Lorenzo. A catedral de Gênova, do século XII, foi bastante modificada na reforma pela qual passou no século XVI, quando ganhou uma nova fachada. No interior austero, na Cappella di San Giovanni Battista, está o ataúde que recebeu as cinzas do santo que dá nome à igreja. À direita, ao lado de um relevo que representa a crucificação de Cristo, há uma granada que atravessou o teto da catedral durante um bombardeio aliado em 1941 e, milagrosamente, não explodiu.

Porta Soprana

End. –  Piazza Dante. Era a majestosa entrada no leste da cidade para quem chegava pela antiga estrada romana. Também conhecida como Porta de Sant’Andrea, é guarnecida por duas torres arredondadas, de pedra, construídas na segunda metade do século XII.

Casa di Colombo

End. –  Piazza Dante. É uma pequena casa de pedra, onde viveu o navegador durante sua infância e juventude. Para nós do continente americano, foi onde tudo começou…

Sant’Agostino/Museo di Architettura e Scultura

End. –  Piazza Sarzano, 35R. A velha igreja de 1260 foi muito danificada pelos bombardeios aliados durante a Segunda Guerra Mundial. Sobraram apenas um campanário, muito bonito por sinal, e dois claustros, que foram restaurados e transformados em um importante museu de escultura, com estátuas dos séculos XI a XVIII, relevos que pertenceram a templos e ¬palácios e afrescos medievais.

San Donato

End. –  Via San Donato. Essa igreja, em estilo românico-genovês, foi construída entre os séculos XI e XII. Seu lindo campanário, ainda mais antigo, tem uma curiosa forma octogonal. Ao contrário de muitas igrejas que mantêm seu aspecto externo, mas vão sendo transformadas por dentro, San Donato mantém seu interior praticamente inalterado.

Caruggi

É o pitoresco bairro medieval vizinho à Piazza Matteotti, com curiosas ruelas, algumas muito estreitas, de menos de dois metros de largura, ladeadas por antigas construções. O lugar é hoje cheio de lojinhas que vendem de tudo. É bom, entretanto, ficar atento à sua bolsa ou carteira e evitar perambular por esse labirinto à noite.

Porto

O movimentado porto de Gênova, que existe desde a época dos romanos, é até hoje um dos mais importantes da Europa e foi responsável, no passado, pela grandeza da cidade. Da Ponte Spinola saem barcos com destino às ilhas e portos do litoral lígure, além de outros que realizam passeios pela costa em frente à cidade, permitindo aos visitantes admirar Gênova de um ponto de vista ¬ diferente.

Aquário

End. –  Ponte Spinola  Muita gente tende a pensar que todo aquário é igual. Não é bem verdade. O moderníssimo aquário de Gênova, o maior da Europa, oferece uma recons¬tituição de diferentes ambientes marinhos, como o do Mar Vermelho, o das Ilhas Eólicas e o dos recifes de corais do Pacífico. Visitá-lo é uma oportunidade única de conhecer uma grande variedade de espécimes da vida aquática. Não há só peixes, mas também mamíferos e répteis, até mesmo crocodilos do Nilo. Além de interessante, especialmente para as crianças, o aquário é enorme: reserve pelo menos algumas horas para visitá-lo. Site: Aquário

Bigo

Originalíssimo elevador panorâmico, parte de um projeto de reestruturação e modernização do porto, construído em 1992 para comemorar o quarto centenário da descoberta das Américas. Do alto tem-se vista de 360º dos arredores.

Lanterna

o o nome diz, é um farol – mas não um farol qualquer. Muito antigo, foi tão importante para a atividade marítima que virou símbolo de Gênova.

Palazzo Spinola/Galleria Nazionale

End. –  Piazza Pellicceria, 1 Palácio de fachada renascentista da família Grimaldi foi construído em 1593 e reformado pelos Spinola, outra importante e nobre família de Gênova, no século XVIII. O interior do palácio contém rico mobiliário de época e os tetos de seus salões são ornamentados com elaborados afrescos barrocos. A visita é interessante para ter uma ideia de como vivia a elite genovesa nos seus tempos de glória. A coleção é composta principalmente de pinturas de artistas locais e holandeses. A obra mais famosa ali exposta é Ecce Homo, do siciliano Antonello da Messina. Site: Palazzo Spinola/Galleria Nazionale

Museo di Palazzo Reale

End. –  Via Balbi, 10 O museu funciona no palácio da dinastia Savoia, construído no século XVII. O acervo inclui quadros, esculturas, cerâmicas e móveis de época. A principal atração é o próprio interior do palácio, em estilo rococó. Os pontos altos da visita são o Salão dos Espelhos, o Salão de Baile e a Sala do Trono. Museo di Palazzo Reale

Funicular Principe – Granarolo

Para quem está cansado de igrejas e museus, é uma ótima opção de passeio. O bondinho, que lembra um pouco o do Corcovado, no Rio de Janeiro, hoje não é mais exatamente um funicular (embora os genoveses insistam em chamá-lo assim!), mas utiliza o sistema de cremalheira. Ele liga a estação Principe a Granarolo, na parte alta da cidade, de onde se tem uma vista panorâmica de Gênova.

Funicular Zecca – Righi Construído em 1901, o bondinho tipo cable-car parte do final da Via Garibaldi, no Largo della Zecca, e vai até Righi, quase 300m morro acima. A curiosidade é que parte do trajeto é realizado dentro de um túnel de 700m de comprimento.

Funicular Sant’Anna

Liga a Piazza Portello, no centro, ao Corso Magenta, na parte alta da cidade.

Via Garibaldi 

 Esta rua você não deve perder: ela é margeada por lindos palácios e mansões do século XVI, como o Doria Tursi (nº 9), atual sede da prefeitura, o Palazzo Bianco (nº 11) e o Palazzo Rosso (nº 18). Nesses últimos funcionam galerias de arte com obras dos melhores artistas genoveses, a maioria deles do século XVII, e de alguns grandes nomes da pintura europeia, tais como os holandeses Van Dyck e Rubens e o italiano Veronese. Também merecem uma olhada na Via Garibaldi os palácios Cambiaso (nº 1) e Carrega Cataldi (nº 4).

Curiosidades sobre Gênova

Por Luciano Bellini

Houve um período em que a reppublica marinara de Gênova era governada por cinco magistrados eleitos entre as famílias nobres da cidade. Entretanto, cada eleição provocava uma guerra entre as famílias dos eleitos e aquelas que ficavam de fora. Para superar o problema, foi encontrada uma saída brilhante. Seriam escolhidas preliminarmente 90 pessoas pertencentes às familias mais poderosas; cada uma teria ao menos um dos seus incluído nesse rol. Depois, uma grande procissão levaria uma urna contendo os nomes de todos até a catedral. A caixa seria depositada sobre o altar principal, onde uma criança vendada – representando a vontade divina – extrairia os nomes dos cinco novos magistrados. Quem não concordasse com o resultado do sorteio estaria contrariando o Todo-poderoso…

Observando que as pessoas apostavam nos nomes que seriam sorteados (e que o negócio era lucrativo), o Estado tomou para si a gestão das apostas. Nascia assim a loteria.

Outra curiosidade da História genovesa é a calça utilizada pelos trabalhadores do porto, feita de tela de saco, extremamente resistente, que aguentava bem a maresia e dificilmente rasgava. Ela foi o primeiro protótipo da calça que, na segunda metade do século XIX, passaria a ser conhecida pelo nome de blue jeans.

A Itália em imagens

Maquina fotograficaÁlbum fotográfico com dezenas de fotos da Itália separadas em slide-shows  sobre a as regiões mais interessantes do país.

 

Centro da Itália em Imagens
Sul da Itália em imagens
Norte da Itália em imagens

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