Cento e vinte milhões de visitantes por ano
O Estado-Império
Seu nome, aliás, vem do apelido de Nova York: “o Estado-Império”. Seus dois observatórios, um no 86° andar e o outro no 102°, já receberam quase 120 milhões de visitantes. Até a construção do World Trade Center, o Empire State foi o edifício mais alto da cidade e voltou a sê-lo após os atentados de 11 de setembro de 2001. Hoje é ainda um dos maiores do mundo.
Localização do Empire State Building
Estilo Art Déco
Construído na década de 1930 em estilo Art Déco, o Empire State é resultado da rivalidade de dois empresários milionários, John Jakob Raskob, da General Motors, e Walter Chrysler, da Chrysler Corporation, que disputaram a construção do edifício mais alto do mundo. Pode parecer “coisa de americano”, mas não é. Na Itália medieval, cada cidade já tentava fazer o campanário de sua igreja mais alto do que a do vilarejo vizinho. Coisa de ser humano…
O edifício começou a ser levantado em plena Recessão de 1930
Apesar do péssimo momento escolhido, em que os EUA estavam mergulhados na Grande Depressão provocada pela queda da bolsa de Nova York em 1929, Raskob iniciou os trabalhos em janeiro de 1930. A construção tomou apenas um ano e 45 dias. Somada ao custo do terreno em um dos locais mais nobres de Nova York, consumiu 41 milhões de dólares. Por um lado, a Depressão ajudou Raskob, que se beneficiou da queda dos preços do aço, do cimento e de outros materiais de construção e do barateamento da mão-de-obra. Os operários, pobres diabos, arriscavam suas vidas pendurados em andaimes a centenas de metros do solo, dando graças a Deus por terem arranjado emprego.
Por esses fatores, a construção do prédio progrediu no incrível ritmo de quatro andares e meio por semana e custou aproximadamente a metade do previsto. O reverso da moeda foi que ninguém tinha condição financeira de se instalar no sofisticado edifício, que acabou apelidado de Empty (“vazio”) State Building e foi vendido em 1951 por um valor que não cobriu sequer os custos de sua construção.
Vídeo sobre o Empire State Building
Cinquenta e sete e meio milhões de dólares
Seu atual proprietário pagou 57,5 milhões de dólares pelo edifício Depois disso o edifício passou por várias mãos, até ser comprado pelo seu atual proprietário, Peter Malkin, um homem de negócios que pagou por ele a “modesta” soma de US$ 57,5 milhões de dólares. No Empire State trabalham hoje 15 mil pessoas. Sua administração emprega 250 funcionários, muitos dos quais empenhadas em cuidar do sistema de iluminação, cujas cores variam conforme acontecimentos marcantes e datas festivas. No dia 11 de setembro, o topo aparece iluminado com as cores da bandeira dos EUA.
A homenagem a Sinatra
Quando Frank Sinatra faleceu, em maio de 1998, o topo ficou azulado em homenagem aos famosos blue eyes do cantor. Anualmente, no Dia de St. Patrick, as luzes são verdes, cor da Irlanda; na época do Natal, as luzes são vermelhas, brancas e verdes, e assim por diante. Caso você esteja em Nova York no dia 7 de setembro, poderá ver as cores da bandeira brasileira iluminando o céu da cidade. Quando nada de especial está acontecendo, as cores são brancas, e nas épocas de migração de pássaros, as luzes são apagadas para não desorientar as aves. Para consultar a programação das cores que iluminarão o topo do Empire State Building enquanto você estiver em Nova York, entre no site www.esbnyc.com e clique em Lighting Schedule.
Os quinze minutos de fama
Anualmente, com participantes de muitos países é realizada uma corrida do térreo até o observatório do 86° andar. Haja fôlego! O recorde até o momento é de um australiano que, em 2003, subiu 1576 degraus em 9 minutos e 33 segundos. A corrida é um acontecimento autorizado, mas um prédio como o Empire State atrai todo tipo de aspirante a 15 minutos de fama: gente que deseja se aventurar. Assim, em abril de 1986, dois pára-quedistas ingleses conseguiram saltar do topo do edifício. Um deles foi preso e o outro escapou.
Quebrando regras: saltar de para-quedas do Empire tate Building
Em outubro de 1998 outros dois malucos saltaram do 86° andar e, no solo, simplesmente eclipsaram-se antes que a polícia aparecesse. Já em abril de 2006, Ray Corliss, outro pára-quedista, empregado do Discovery Channel, teve menos sorte: tentou saltar do alto do arranha-céu, mas foi detido antes que conseguisse fazê-lo. O inexplicável é que Corliss, apesar das severas medidas de segurança, reforçadas após o 11 de setembro, tenha conseguido entrar no Empire State Building com pára-quedas e equipamento de filmagem. O Discovery Channel negou qualquer implicação no caso.
Em 1994, o edifício foi escalado, sem nenhum equipamento, pelo francês Alain Robert, apelidado de Spiderman, que já fez a mesma proeza na Tour Eiffel – e no Edifício Itália, no centro de São Paulo, em janeiro de 2008.
O edifício favorito dos suicidas
Também há quem drible a segurança do Empire State com outras intenções: embora o resultado prático seja o mesmo, por algum motivo, certos suicidas não se contentam em se atirar do alto de um lugar qualquer. Querem fazê-lo em grande estilo e escolhem locais famosos para saltar para a morte. Apesar das grades de proteção, cerca de trinta pessoas já se atiraram do Empire State. Duas sobreviveram. Thomas Helms, aos 26 anos, saltou do 86° andar em 1977, mas não tomou impulso suficiente; caiu no beiral do andar de baixo. Para não passar pela mesma experiência, em 1979, Elvita Adams tomou impulso, mas uma forte lufada de ar jogou-a de volta para dentro do edifício. Quebrou apenas uma perna. As curiosidades em torno do Empire State não param por aí.
Eletricidade estática
A eletricidade estática no topo do edifício é tal que, quando o ar está bem seco, pode ser sentida quando você passa a mão sobre a grade de proteção. Comenta-se que provoca também choquezinhos nos lábios dos casais que se beijam ali. Confira pessoalmente.
A neblina em Nova York pode ser um problema
Em uma manhã de julho de 1945, o piloto de um bombardeiro americano que sobrevoava Nova York anunciou pelo rádio: “At the present time, I can’t see the top of the Empire State Building” (“Neste momento, não consigo ver o topo de Empire State.”) Foram suas últimas palavras. Pouco depois, o aparelho colidiu com o 79° andar do edifício. Quatorze pessoas morreram. Entre as que escaparam está Betty Oliver, que despencou 75 andares no interior do elevador e sobreviveu. Foi para o Guinness, claro. Ao contrário do que aconteceu com as torres do World Trade Center, o Empire State não teve sua estrutura abalada, mesmo porque o bombardeiro era muito menor do que os Boeings que atingiram as torres gêmeas.
Melhor horário
O horário ideal para subir ao observatório é o final da tarde: você vê Nova York durante o dia, o por-do-sol e a noite. Do alto, dá para ver as pontes que ligam Manhattan ao continente, o Central Park, a Estátua da Liberdade e toda a Big Apple. Só a neblina pode estragar a festa. Por isso mesmo, na entrada há um painel que indica a visibilidade no alto (idéia inteligente!). A indicação é em milhas (1 milha = 1,6 km). Quando ela for inferior a 10 milhas, a subida pode não valer tanto a pena.
O Empire State no cinema
Nenhum prédio do mundo foi cenário de tantos filmes É impossível esquecer a cena do clássico King Kong, filmado em 1933, em preto e branco, com o gigantesco macaco encarapitado no alto do prédio, sendo atacado por aviões bimotores. Saiba mais sobre os filmes rodados no Empire State
Informações práticas
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