Dicas sobre hotéis na Argentina: reservar ou não?
Embora certas pessoas acostumadas a viajar por conta própria não gostem de reservar hotel, no caso de Buenos Aires e Bariloche é melhor sempre fazê-lo, seja qual for a época do ano em que a viagem for feita.
Nas demais localidades, em geral, você encontra hospedagem facilmente, mesmo sem reserva – desde que não seja alta estação, feriado prolongado ou sexta-feira ou sábado à noite. Nesses casos, é mais prudente reservar. É fácil fazê-lo por e-mail (escreva em português que todos entendem) ou telefonando para o estabelecimento. Eles entenderão também seu portunhol (principalmente se o hotel estiver vazio!)
Você é do tipo que detesta reservar e quer mesmo ir “na raça”? Uma dica: nesse caso, o ideal é chegar por volta de meio dia, quando os quartos são desocupados, ou no comecinho da tarde. Quanto mais tarde, menores as chances.
O que mais incomoda em deixar tudo reservado é que, numa viagem por conta própria, você quer ter a liberdade de ficar um dia a mais ou a menos em algum lugar. Isso pode ser parcialmente contornado se você for fazendo as reservas à medida em que avança na viagem e já tem certeza de onde vai querer passar as próximas noites.
Dicas
Ao chegar a uma cidade sem ter hospedagem reservada, procure o escritório oficial de turismo e peça ajuda para conseguir um quarto em um dos estabelecimentos listados neste guia, na faixa de preço que você quer pagar. Se todos os hotéis que indicamos estiverem lotados (Que mala suerte!), a equipe local poderá lhe dar outras indicações. Em certos casos, além de fazer a reserva, os funcionários podem até conseguir traslado para você. Aproveite para pedir um mapinha da cidade.
Tipos de aposentos
Antes de fazer sua reserva, conheça as expressões que indicam o tipo de quarto (habitación):
double (pronuncia-se dúble) = duplo (com duas camas de solteiro)
de matrimónio (ou habitación matrimonial) = com cama de casal
con baño privado = com banheiro privativo;
con baño compartido ou con baño comun = com banheiro coletivo (no corredor)
Preços das diárias
Quem está acostumado a viajar tem o costume de procurar hotéis de um determinado padrão. Pois bem, no país vizinho, haja vista os preços, você poderá fazer um upgrade em seu padrão: quem se hospeda em hotéis de 1 ou 2 estrelas na Europa ou nos Estados Unidos pode, na Argentina, pensar em ficar em um de 3 ou mesmo de 4 estrelas. Quem foi obrigado a ficar num hostel em Londres ou Amsterdã pode agora, pelo mesmo preço, ficar num hotel de 2 estrelas. Dependendo da época do ano, é possível perguntar, como quem não quer nada: “Me hacés un descuento?”. Isso é mais fácil de se conseguir quando se pretende ficar vários dias em um lugar. Mas não é educado insistir.
Na Argentina de hoje, sem gastos excessivos, às vezes mesmo em recantos afastados, existem hotéis luxuosos de 4 e até 5 estrelas. Os preços das diárias em Bariloche, em estações de esqui chiques e em Buenos Aires são um pouco mais caros do que no resto do país. A capital tem os preços mais salgados, mas nada de arrepiar.
O que importa é que, de modo geral, um casal consegue um quarto sem luxo, mas com banheiro privativo, TV e ar condicionado (ou aquecimento, nas regiões frias) por preços acessíveis. Mochileiros viajando num esquema econômico podem achar um lugar limpo para dormir gastando bem menos do que no Brasil. Mas, nesse caso, quase sempre o banheiro fica no corrredor.
Os fatores que determinam os preços das diárias de hotéis na Argentina
A localização e a categoria do estabelecimento não são os únicos fatores que determinam o preço das diárias nos hotéis argentinos: na alta estação, os preços disparam. Por isso mesmo, se precisa economizar, evite o auge da temporada turística (janeiro, fevereiro, julho, agosto e feriados prolongados). É também comum que os hotéis por lá tenham quartos de diferentes preços, seja porque os aposentos são maiores ou menores, porque têm vista para as montanhas nevadas ou para a parede do prédio vizinho… Muitas vezes você só vai saber o preço exato do quarto quando chegar à portaria do hotel ou efetuar a reserva. Ao reservar, procure obter o máximo de referências sobre o hotel e peça confirmação, por e-mail ou fax, do período, do tipo de aposento e do preço, com a especificação da inclusão ou não das taxas governamentais na diária.
Check-out
Que temprano!Algo que incomoda na maioria dos meios de hospedagem na Argentina é que o check-out costuma ocorrer às 10h, 10h30 ou 11h da manhã. Pergunte na véspera a que horas você deve deixar o quarto e programe-se para não pagar uma diária a mais.
Localização
A localização (ubicación, em, espanhol) do estabelecimento é um ponto-chave. Exceto se você resolver ficar num lugar isolado à beira de um lago, porque curtiu a paisagem, em qualquer cidade que visitar o centro sempre será a região mais prática para se hospedar. Em alguns casos, principalmente para quem está de passagem, as proximidades de estações rodoviárias podem ser também uma boa opção. Ao contrário do que acontece em vários países da América Latina, na Argentina essas regiões são seguras. É o caso, por exemplo, do bairro do Retiro, em Buenos Aires, onde fica um dos mais movimentados terminais rodoviários das Américas.
Café da manhã
Em comparação com aqueles servidos em hotéis brasileiros do mesmo padrão, o café da manhã, exceto quando servido em buffet self-service, é frugal (e o café em si, aguado!). Nos lugares mais simples, até o self-service é frugal…
Informações práticas
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