De quanto tempo você dispõe?
A Itália não é um país de grandes extensões territoriais (em termos brasileiros, pelo menos…). Por outro lado é uma península alongada que, no sentido norte-sul tem um comprimento de 1300 k. Sua largura, entretanto, é apenas 600 km. Por isso mesmo, é preciso, principalmente se o seu tempo é limitado, estabelecer um roteiro sensato por região. Querer visitar ao mesmo tempo em uma mesma viagem o Trentino Alto-Adige no extremo norte, e a Sicília, a região mais meridional da Itália, não é impossível. Para isso existe o avião. Mas não é o roteiro ideal, mesmo porque encarece sua viagem.
A melhor coisa a fazer se você possui apenas 2 semanas, por exemplo é escolher ou o sul, ou o centro, ou o norte do país e, se possível, regiões vizinhas que frequentemente são totalmente diferentes entre si), como a Toscana e a Riviera Italiana, por exemplo, lado a lado, mas muito diferentes.
Mapa da Itália
Entenda as macrorregiões italianas
A grande maioria dos brasileiros não têm a menor noção das macro-regiões italianas (Norte, Centro, Sul), não sabem onde ficam as regiões e cada cidade na Itália, mesmo quando são destinos turísticos badalados. Por isso mesmo, insistimos: quer conhecer um lugar? Descubra primeiro onde fica!
Umas dicas en passant:-
Milão, Gênova e a Riviera , Veneza, Bolonha, Verona, os grandes lagos italianos ficam no norte do país.
Roma, Florença, Assis, Siena, Lucca, Pisa ficam no centro
Nápoles, a Costa Amalfitana, Capri, a Sicília ficam no sul.
Veja o que cada macro-região lhe reserva:
Sul da Itália • Centro da Itália • Norte da Itália
Organize-se
O fato é que, na Itália, o tempo sempre é curto para visitar tudo aquilo que se tem vontade. A razão é fácil de adivinhar: a Itália do ponto de vista de atrações – de todo tipo – é inesgotável! Tenha como parâmetro os seguintes períodos de permanência para que sua viagem não se torne uma correria:
• Principais regiões turísticas – É o caso da Toscana, Campânia, Lombardia, Sicília, Vêneto): de uma semana a dez dias para cada uma.
• Regiões menores – São normalmente regiões com menos atrações: cinco dias a uma semana talvez bastem para cada uma.
• Grandes cidades – São cidades como Roma, Veneza, Florença, Nápoles): no mínimo de três a cinco dias para cada uma.
• Cidades de porte médio: De um a dois dias para cada uma. É o caso, por exemplo de Assis, na Úmbria ou Siena, na Toscana.
• Cidades pequenas: Normalmente meio a um dia para cada uma. Estamos nos referindo a aldeias como Monteriggioni ou cidadezinhas como San Gimignano.
O conceito de cidade-base – Quem vai visitar a fundo uma região pode, em muitos casos, hospedar-se em uma cidade central e a cada dia ir a um lugar diferente nos arredores. Você não precisa necessariamente dormir em cada cidade que for conhecer, o que, aliás, pode se tornar cansativo. Alguns vilarejos são minúsculos e podem ser visitados em poucas horas. Ficar arrumando e desarrumando malas e fazendo check-in e check-out de hotel a cada um ou dois dias não é nada divertido. Dá perfeitamente, por exemplo, para se hospedar em Florença e passar um dia em Pisa ou em Siena; hospedar-se em Nápoles e passar um dia em Pompeia ou em Sorrento, e assim por diante.
Nos grandes centros – Em cidades grandes, estabeleça uma programação com itinerários lógicos, indo hoje ao bairro “X”, amanhã ao bairro “Y”… Veja onde fica cada lugar que você quer conhecer e os dias e horários em que está aberto ao público.
Não espere aproveitar o dia da sua chegada à Itália, porque você vai perder tempo para retirar a bagagem, passar pelo serviço de imigração, pela alfândega, ir do aeroporto até a cidade e fazer o check-in no hotel. Depois disso vai querer (ou até mesmo precisar) descansar um pouco. O mesmo acontece no dia da partida: arrumar as malas, fazer o check-out e chegar com a antecedência necessária no aeroporto é algo que vai tomar um bom tempo.
Sugestões de roteiros clássicos
• A Itália “básica” (Roma, Florença e Veneza)
• De Milão a Veneza (passando pelos lagos e por cidades históricas, como Bergamo, Cremona, Mântua, Pádua, Verona etc.)
• A Riviera Italiana (Riviera di Levante e Riviera di Ponente, na Ligúria)
• Toscana e Umbria (Florença, Lucca, Pisa, Siena, Assis, Gubbio etc.)
• Nápoles, arredores e Costa Amalfitana (Pompeia, Herculano, Sorrento, Positano, Amalfi, Ravello, Capri etc.)
• Sicília (tour pela ilha: Palermo, Cefalù, Ilhas Eólicas, Taormina, Etna, Siracusa, Agrigento, Erice etc.)
• Roma e arredores (Ostia Antica, Castelli Romani, Tivoli, Viterbo, Tuscania, Tarquínia, Cerveteri etc.)
• De Milão a San Marino (passando por Parma, Modena, Bolonha, Ferrara, Comacchio, Ravenna e Rimini)
Informações práticas
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