Conciergerie, uma construção medieval
O edifício da Conciergerie, no norte da Île de la Cité, face à Rive Droite, ao lado da Pont au Change, faz parte do conjunto do Palais de Justice. Construída por ordem de Felipe, o Belo, no começo do século XIV, para ser um anexo ao Palais de la Cité, é uma edificação imponente à beira do Sena, com quatro torres medievais: a Tour de l’Horloge (“Torre do Relógio”), a Tour de César (“Torre de César”), erguida sobre fundações romanas, a Tour d’Argent (“Torre de Prata”), onde eram guardados os tesouros reais, e a Tour Bombée ou Bon-Bec (“Torre Bom Bico”, assim chamada porque ali, sob tortura, todo mundo acabava abrindo o bico!).
Localização da Conciergerie
Uma prisão para os inimigos do regime
Na Conciergerie, durante muitos séculos, foram exercidas atividades legislativas e judiciárias, mas o prédio tornou-se conhecido sobretudo por ter sido uma prisão, que ficava sob a responsabilidade de um concierge (“zelador”). O concierge era um homem influente, de confiança do rei, em geral um nobre. Seu cargo lhe dava direito a muitas mordomias. As celas da Conciergerie foram ocupadas por inimigos da coroa durante a Idade Média e, durante a Revolução Francesa, por prisioneiros políticos. Dá até arrepio pensar que quase todos os que passaram por lá foram diretamente para a guilhotina. Muitos personagens de destaque na História da França viveram seus últimos dias ali, como Maria Antonieta, Danton, Robespierre, Charlotte Corday, (assassina de Marat, aquele da banheira), Madame du Barry (amante de Luís XV).
La république n’a pas besoin de savants
Até mesmo o cientista Lavoisier (“Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”). Foi a respeito deste último que o acusador do Tribunal Revolucionário, Fouquier-Tinville, declarou: “La république n’a pas besoin de savants” (“A república não precisa de sábios.”). Parece que a república também não precisava de “Fouquiers-Tinvilles”, pois o foi guilhotinado pouco tempo depois, em 1795.
Os prisioneiros da Revolução Francesa
É impressionante ler na Conciergerie a lista dos prisioneiros da Revolução e constatar que, em sua maioria, não se tratava de nobres ou de quem tivesse regalias derivadas do regime monárquico: “Fulana, criada”, “Sicrano, pedreiro”, “Beltrano, cocheiro”… Era gente bem simples, do povo; aquele mesmo povo em cujo nome os revolucionários diziam que o poder estava sendo exercido.
O interior da Conciergerie
Visitando o interior da Conciergerie, pode-se conhecer lugares interessantes e históricos, como a Salle des Gens d’Armes (“Sala dos Soldados”), um imenso salão gótico onde o Tribunal Revolucionário foi instalado; celas da prisão (inclusive uma reprodução da cela de Maria Antonieta); o pátio reservado às prisioneiras; e a Chapelle des Girondins, onde os girondinos passaram sua última noite antes da execução.
A Conciergerie vista de fora
Para admirar o prédio por fora, o melhor lugar é a margem do Sena na Rive Droite (Quai de la Mégisserie) e o melhor horário é o pôr-do-sol, quando os poderosos holofotes que o iluminam são acesos.
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