Circuito Chico e Circuito Grande

Circuito Grande e Circuito Chico são roteiros de passeios próximos a Bariloche, na Argentina, com paísagens espetaculares.

Sobre o Circuito Chico e Circuito Grande, o que são?

Os Circuitos Chico (“pequeno”) e Grande são roteiros turísticos a serem feitos a partir de Bariloche. Em cada um deles há muitas atrações, a começar pelas próprias paisagens no caminho.

Mapa de Bariloche e arredores

Circuito Chico

É o roteiro básico. O Circuito Chico, de 60 km, pode ser feito em uma tarde, mas na correria. As excursões organizadas geralmente o fazem em 4h. O ideal seria ter o dia todo e almoçar no caminho. Ele vai de Bariloche ao Hotel Llao Llao, dando a volta na península e retornando pela mesma estrada. Boa parte do caminho acompanha o lago Nahuel Huapi, passa pelo Cerro Otto e pelo Cerro Campanario (cujos topos são acessíveis por meio de teleféricos) e pela Colonia Suiza. No Cerro Otto há, no alto, um restaurante giratório, mas a vista do Cerro Campanário é ainda mais linda. A Colonia Suiza, por sua vez, é um bom lugar para dar uma parada para o almoço. Há ônibus urbanos até o Cerro Campanário, o Hotel Llao Llao e a Colonia Suiza.

Circuito Grande

Já o Circuito Grande, de mais ou menos 280 km, vai de Bariloche a Villa La Angostura, passando pelo lago Traful. De Bariloche, siga pela RN 40 em direção norte. Esse trecho, de rara beleza, é conhecido como Valle Encantado. Entre à esquerda na RP 63, passe por Villa Traful (um bom lugar para fazer um pit-stop e beber algo). Continuando o Circuito Grande pela mesma estrada, você desembocará na RN 234 (Ruta de los Siete Lagos); entre à esquerda e prossiga até a RN 231. Entre novamente à esquerda para chegar a Villa La Angostura, lugar de parada obrigatória.  Em seguida, se você continuar pela RN 231, que acompanha o lago Nahuel Huapi, reencontrará a RN 40 onde, virando à esquerda, retornará a Bariloche.

Esse percurso pode ser feito em um dia, se você partir cedo e retornar à noitinha a Bariloche, mas dormir em Villa La Angostura e voltar no dia seguinte (ou alguns dias depois…) é bem melhor. A opção ao carro é uma excursão, o que pode ser interessante, desde que o guia não tenha Síndrome de Personal Trainer e queira que você visite tudo correndo. A vontade que dá é de poder admirar as paisagens sem ninguém lhe apressando: entrar numa chocolateria no caminho e saborear uma xícara de um inesquecível chocolate quente sem ficar olhando se os quinze minutos que lhe foram concedidos (“Mira vós, solo 15 minutos, me compreendes?”) para aquele momento de tranqüilidade já se passaram.

Como ir

Normalmente as pessoas percorrem esses circuitos partindo de Bariloche e passando por Villa La Angostura.

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Hotéis na região de Bariloche e lagos

No Distrito dos Lagos há maior oferta de hotéis em Bariloche. Mas, Villa La Angostura, San Martin de los Andes e Junín de los Andes ou em áreas rurais próximas também possuem boas opções.

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Pontos turísticos

Cerro Otto

A 6 km do centro. Acesso por teleférico ou de carro pela estradinha de rípia que começa no Km 1 da Av. de los Pioneros. No topo há um restaurante giratório, hiper turístico, claro, mas que proporciona vistas incríveis nos dias claros. Um toque kitsch são as réplicas da Pietà, do Davi e do Moisés de Michelangelo… Em tamanho natural! Na encosta do Cerro Otto funciona Piedras Blancas, um centro de esportes de inverno muito procurado por turistas que buscam a diversão do skibunda,  modalidade que não exige prática nem habilidade: sente-se e deslize pela neve morro abaixo!

Cerro Catedral

A 20 km do centro. Há ônibus da linha Cerro Catedral.  Acesso por teleférico. Nessa montanha funciona a estação de esqui mais famosa da Argentina. A subida ao topo é feita em duas etapas. Na metade do caminho, onde chega o primeiro teleférico, há uma lanchonete; no alto, existe outra, mesmo porque só com muito chocolate quente para encarar todo esse frio! Mesmo no verão, é preciso se agasalhar bem para subir. A vista, em compensação, é muito bonita. No inverno, só dá para encarar com roupas especiais para neve. Na base do Cerro Catedral formou-se o bairro de Villa Catedral, onde há lojas, hotéis e restaurantes. Nem é preciso dizer que, em julho, tudo fica lotado.

Cerro Campanario

A 17 km do centro. Tome o ônibus da linha 20 no Terminal Rodoviário ou na  Rolando, esquina com Moreno, até a base do Cerro. Acesso por teleférico. Imperdível! A vista que se tem de lá é uma das mais espetaculares do planeta. É o que pensa a equipe da National Geographic Society, (e também nosostros do GTB!). Há passeios a cavalo até o alto. Informe-se nas agências de turismo receptivo.

Colonia Suiza

Entre o hotel Llao Llao e o Cerro Catedral. Tome o ônibus 10 no Terminal ou na Rolando esq. c/ Moreno. De interesse relativo, vale pelo passeio. Não é sequer uma cidezinha, nem tem realmente um centro digno desse nome. Trata-se de um vilarejo fundado por imigrantes suíços, formado por casas isoladas, restaurantes para turistas e uma feira de artesanato. Alimentos de produção local como tortas, doces e geléias fazem a alegria dos visitantes. Nos restaurantes, o prato típico é o curanto, uma espécie de cozido de diferentes carnes com batatas e milho, preparado em buracos na terra forrados por pedras em brasa, uma receita típica dos índios araucanos.

Llao Llao

– Nessa península ficam o luxuoso Hotel Llao Llao e a graciosa Capilla San Eduardo. As vistas são de babar! Esse é talvez o mais famoso hotel argentino, erguido num quadro natural privilegiado e frequentado pelos abonados e famosos do mundo todo.

Puerto Pañuelo

Península de Llao Llao. Tome o ônibus 20 no Terminal ou na Rolando esq. c/ Moreno. Há ônibus de meia em meia hora aproximadamente. O pequeno porto é ponto de partida para passeios de barco que levam à Isla Victoria e Puerto Blest.

Isla Victoria

Os passeios, de meio dia, saem de Puerto Pañuelo, na Península de Llao Llao, a 20 km do centro de Bariloche. Para chegar a Puerto Anchorena, o porto onde você desembarcará em Isla Victoria, os barcos levam entre 40 minutos e 1h30, dependendo do tipo de embarcação. Esse é um dos passeios mais tradicionais da região, que também pode ser feito a partir de Villa La Angostura. É possível subir de teleférico até o Cerro Bella Vista, de onde se tem uma estupenda vista panorâmica do lago e da ilha. Os mais esportistas poderão subir a pé. Na ilha, sequóias gigantes trazidas da Califórnia misturam-se à flora local. O passeio à Isla Victoria geralmente inclui a visita à Península Quetrihué, onde fica o Parque Nacional de Los Arrayanes, mais perto de Villa La Angostura. Muitas vezes a visita começa pela Península Quetrihué e só depois segue para Isla Victoria.

Puerto Blest e Cascada de los Cántaros | Lago Frías

Passeio de um dia. Os barcos saem de de Puerto Pañuelo. O mais agradável é a navegação pelo Nahuel Huapi e a vista em 360° de suas paisagens de picos nevados refletindo-se no lago. As excursões entram no Brazo Blest e passam ao largo da Isla Centinela, onde fica o túmulo de Perito Moreno. Navegando durante uma hora você chegará a Puerto Cántaros, onde começa a trilha pela Selva Valdiviana, que leva ao Lago Los Cántaros e às quedas d’água de mesmo nome. Um pouco mais adiante fica Puerto Blest, um bom lugar para almoçar. Depois do almoço,  você pode prosseguir por terra até o Lago Frias e lá tomar um barco que o levará até a fronteira com o Chile.

Cerro Tronador

Passeio de um dia. A 80 km do centro. A maneira mais agradável de se fazer esse passeio é alugar um carro. Há ônibus que partem do Club Andino Bariloche (* 20 de Febrero, esq. c/ Juramento) às 9h e voltam às 17h. Se for de carro, vá também pela manhã, uma vez que a estrada (na ida) pode ser fechada às 14h. Agências de Bariloche oferecem excursões nas quais parte da viagem é feita de barco, cruzando o Lago Mascardi e parando para almoçar no Hotel Tronador. O Cerro Tronador, na fronteira entre a Argentina e o Chile é um vulcão inativo de 3.478m de altura. A paisagem de florestas e lagos que você verá pelo caminho, na RN 258, é linda. A estrada acompanha o Lago Gutiérrez, com uma vista privilegiada do Cerro Catedral, passa pela margem leste do Lago Mascardi. De lá, toma-se o caminho de rípia de 10 km que leva à ponte sobre o rio Manso, onde bifurcam-se caminhos para o Cerro Tronador e à Cascada de Los Alerces, que você pode e deve incluir na visita.

Cruce de los Lagos

É a excursão mais espetacular e também a mais longa e cara que se faz a partir de Bariloche (US$ 175, somente ida), com alguns trechos de ônibus (entre os lagos Frías, na Argentina, e os de Todos os Santos e Lanquihue, no Chile) e outros de barco, que o levarão até Puerto Montt ou Puerto Varas, no Chile. A vista das montanhas nevadas, do Vulcão Osorno no lado chileno e dos lagos é belíssima. A excursão é cansativa, mas vale a pena e você terá tido o gostinho de por o pé no Chile. Alguns passeios permitem que você fique uns dois dias no Chile e já incluem hotel na cidade de Puerto Montt e/ou em Puerto Varas (esta última é bem mais agradável e fica à beira do lago Llanquihué).

Cruzando fronteiras

Avião

Existem ligações aéreas regulares entre Bariloche e Puerto Montt (0h30) pela LAN.

Ônibus

Há onibus diários da rodoviária de Bariloche para Puerto Montt. A viagem leva em torno de 5h (a não ser que haja trânsito para cruzar a fronteira). As companhias com linhas regulares entre Bariloche e Puerto Montt são Via Bariloche e Andesmar. A passagem pode ser comprada na estação rodoviária, a uns 3 km do centro, ou na Calle Mitre, 32, no centro. Para efetuar a compra é preciso apresentar RG ou passaporte de todos os passageiros. Não esqueça disso se for comprar para um amigo.

Automóvel

Seja de automóvel próprio ou alugado, é necessário possuir a documentação exigida para cruzar a fronteira.

Cruce de los Lagos

(Excursão de ônibus, barco e van) O trajeto custa muito mais barato se você, no lugar de pegar uma excursão, tomar um ônibus por conta própria.. Esse valor, via de regra, só pode ser pago em dinheiro vivo.

A Argentina em imagens
Maquina fotografica

Álbum fotográfico com dezenas de fotos da
Argentina separadas em slide-shows
 sobre a as regiões mais interessantes do país.

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