Belém e Ajuda

Turismo em Lisboa, região de Belém e Ajuda: a Torre de Belém, o Padrão do Descobrimento, Museu da Marinha, Palácio de Belém, dicas de viagem, transporte.
Torre de Belém no amanhecer, Lisboa
Torre de Belém no amanhecer, Lisboa

 

Belem e Ajuda longe do centro mas cheios de atrações

Belém, longe do centro, é um dos bairros mais bonitos de Lisboa com praças bem cuidadas, jardins, museus e as mais importantes construções em estilo manuelino da capital: o Mosteiro dos Jerônimos e a Torre de Belém, cartões postais da cidade.

A maneira mais prática de chegar a Belém é tomar o bonde 15 no Cais do Sodré ou os ônibus 28 ou 43.

Mapa do bairro de Belém, em Lisboa

A visita aos museus não deve ser feita toda no mesmo dia. Escolha os de seu maior interesse e reserve pelo menos dois dias para fazê-lo, pois, além das atrações, caminhar pelas ruas e praças tranquilas e, principalmente, ao longo do Tejo, é um bom programa. Os mais preguiçosos ou quem não tiver fôlego para tanto pode se valer do Comboio de Belém (linha Belém), uma espécie de bondinho turístico sobre rodas que percorre o bairro. Um guia a bordo vai dando explicações em várias línguas sobre os lugares percorridos.

Os famosos pastéis de Belém

Perto deste está a Fábrica de Pastéis de Belém (R. de Belém, 84/92), os autênticos, cuja receita, desde 1837, é guardada em segredo e conhecida somente por um seleto círculo de mestres pasteleiros. Não perca a oportunidade de experimentá-los, pois os que você provará em qualquer outro lugar serão meras imitações.

Bairro da Ajuda

Belém fica próximo do bairro da Ajuda, que também tem atrações. Nele se encontra o Palácio Nacional da Ajuda, que foi residência do rei José I e que hoje é utilizado pelo presidente da República para cerimônias oficiais. Ao redor do palácio está o Jardim Botânico da Ajuda e o parque Tapada da Ajuda, onde há mirantes que permitem avistar o Tejo.

Padrão do Descobrimento

End. Av. de Brasília. Esse monumento erigido em forma de caravela estilizada foi inaugurado em 1960, durante o governo Salazar, para comemorar os 500 anos da morte do infante Dom Henrique, o Navegador.

Dos dois lados do monumento estão representados todos os personagens da história lusitana ligados aos grandes descobrimentos, a começar pelo próprio Dom Henrique, com uma caravela na mão, bem na proa. Mas há outros, como Vasco da Gama, Cabral, o rei Dom Manuel, Bartolomeu Dias, Fernão de Magalhães e até Camões, o poeta navegante, carregando consigo os Lusíadas. A rosa dos ventos que você verá na calçada em frente ao monumento foi um presente da África do Sul. No interior do monumento há um elevador até o sexto andar. Depois você terá que encarar a escadaria de 42 degraus que o conduzirá até o topo do monumento, a 50 m de altura, de onde se tem uma vista panorâmica dos arredores.

Torre de Belém

End.  Av. da Índia. A torre, patrimônio mundial da Unesco, construída no começo do século XVI no mais puro estilo manuelino, é tão emblemática de Lisboa e mesmo de Portugal quanto o Pão de Açúcar no Rio de Janeiro ou a Tour Eiffel em Paris. Construída em uma ilhota, o estreitamento e mudanças no traçado do Tejo, deixaram-na na margem do rio. Apesar de sua beleza e dos traços venezianos, góticos e bizantinos que caracterizavam o estilo manuelino, a Torre, construída a mando de Dom Manuel em 1515, destinava-se a servir de fortaleza e a vigiar o movimento de navios que ingressavam no estuário do Tejo.

Uma curiosidade: durante o grande terremoto de 1775 a torre moveu-se no leito do rio, mas não sofreu nenhum dano. No século XV, era dali que partiam as caravelas rumo ao Brasil e ao Oriente. Lá também aportavam as naus carregadas de preciosas especiarias e outras riquezas que financiaram palácios e magníficos mosteiros e igrejas, mas pouco ajudaram a desenvolver Portugal. Conta-se que marinheiros que ficaram longos meses no mar, ou mesmo anos, choravam ao avistar a Torre de Belém quando regressavam a Portugal. Contrastando com seu rico exterior, o interior da torre, em estilo gótico, utilizado como depósito de armas e prisão, não tem nada de muito especial.

Mosteiro dos Jerónimos 

End. Praça do Império. Quando Vasco da Gama voltou da Índia carregado de especiarias e outras riquezas, Dom Manuel, decidido a comemorar em grande estilo o sucesso das expedições portuguesas, mandou construir o mais extraordinário mosteiro do reino. Sua fachada com 315 metros, que mistura elementos góticos e renascentistas, é inteiramente decorada com motivos náuticos, uma característica da arquitetura manuelina.

Para bancar a grandiosidade e a riqueza do mosteiro, que custou uma exorbitância, foi instituído um imposto de 5% sobre os lucros gerados pelas expedições, conhecido como a Vintena da Pimenta. No século XIX o mosteiro passou por grandes reformas, que alteraram diversos detalhes de seu aspecto original. O salão em que funciona hoje o Museu de Arqueologia foi uma das áreas mais alteradas. O interior do mosteiro, que abriga túmulos de reis a partir de Dom Manuel i, é igualmente magnífico. O túmulo de Dom Sebastião, vazio, é claro, aguarda até hoje seu retorno. Luís de Camões e Vasco da Gama também têm ali seus túmulos. Não deixe principalmente de visitar o claustro, cuja decoração mistura motivos vegetais, religiosos e rendilhados, no mais puro estilo manuelino. O impressionante é que o mosteiro escapou ileso do terremoto que abalou Lisboa em 1775.

Museu da Marinha

End. Praça do Império. Instalado desde 1962 no Mosteiro dos Jerônimos, esse é outro dos mais extraordinários museus de Portugal. De visita obrigatória, expõe cerca de 17.000 peças. São tantas que apenas 2.500 fazem parte da exposição permanente. A visita a esse museu permitirá entender a grandeza da aventura marítima dessa pequena nação.O museu expõe de modo objetivo, por meio de maquetes de excelente qualidade, a evolução da construção naval através dos séculos, desde as primeiras naus até caravelas que permitiram aos navegadores lusitanos dar a volta na África e chegar à Índia, para depois alcançar terras longínquas (chegaram à China e ao Japão!) em pleno oceano Pacífico. Além das miniaturas das embarcações vemos os instrumentos de navegação utilizados na época, antigos mapas, astrolábios, a reprodução de cabines utilizadas pela família real quando de sua fuga para o Brasil, e os aposentos no iate Amélia, construído na Escócia por volta de 1900, ocupados pelo rei Carlos e pela rainha Amélia. Em outro salão você verá o brigue movido a remo utilizado em 1780 pela família real.

Palácio de Belém

End.  Praça Afonso de Albuquerque  O palácio, residência oficial do chefe de estado português, foi construído em 1559 pelo Conde de Aveiras e comprado por Dom João V, que o transformou em sua garçonière. Conserva em seu interior um rico acervo de mobiliário antigo, pinturas e esculturas. Pode ser visto por dentro; as visitas são sempre acompanhadas de um guia oficial e devem ser pré-agendadas.  Palácio de Belém

Museu Nacional dos Coches – End.  Praça Afonso de Albuquerque Está instalado no antigo picadeiro do século XVIII do Palácio de Belém, onde a realeza assistia a exibições equestres. Sem medo de errar, esse é um dos mais espetaculares museus do gênero no mundo. Você terá a oportunidade de conhecer carruagens e todo tipo de veículo puxado a cavalo, não apenas portugueses, mas de diversos países da Europa, cada um mais extravagante que o outro, abertos, fechados, de duas ou quatro rodas, alguns gigantescos, inteiramente trabalhados, com detalhes inacreditáveis e quase sempre de um luxo exagerado. Você olha para aquilo e fica se perguntando: para quem tanto?

Palácio Nacional da Ajuda

End. Calçada da Ajuda. O projeto neoclássico data de 1802. O imóvel estava destinado a se tornar residência real da Casa de Bragança, mas permaneceu inacabado em razão da invasão de Portugal por tropas napoleônicas, quando saiu todo mundo correndo e embarcou para o Brasil. Apesar de inacabado, reúne importante coleção de obras decorativas dos séculos XV ao XX.

Centro Cultural de Belém

End.  Praça do Império. Inaugurado em 1990, o Centro Cultural de Belém é um dos maiores espaços culturais da Europa e um bom exemplo da moderna arquitetura portuguesa. Possui auditórios para concertos, salas de exposições temporárias e um agradável café num terraço com vista para o Tejo. Mas, o que é mais importante, abriga o Museu Berardo, que reúne o melhor da arte moderna e contemporânea de Portugal e outros países. Você terá a oportunidade de apreciar quadros de Dalí, Picasso, Man Ray, Warhol e o português Vieira da Silva, entre outros. Visita imperdível para quem curte arte contemporânea. Centro Cultural de Belém

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