Atrações turísticas na Sicília: além de Palermo
Cefalú
Tão próxima de Palermo que pode ser visitada num bate-e-volta, já foi dominada por gregos, árabes e normandos. Ela é uma das mais adoráveis cidades litorâneas da Itália. Muito procurada por suas praias e pelos belos tons de seu mar, tem, além da beleza natural, o grande atrativo do centro histórico medieval, com ruelas estreitas, passagens cobertas e até um riacho de águas cristalinas correndo entre as casas.
A construção mais interessante da cidade é o Duomo do século XII, uma maciça catedral normanda, ladeada por duas sólidas torres ligeiramente diferentes entre si. Os ricos mosaicos bizantinos de seu interior são quase tão impressionantes quanto os de Monreale. Outra atração é a Rocca, o enorme rochedo que domina a cidade e onde, no passado, existiu o templo grego de Diana. Do alto, a 270 metros acima do nível do mar, tem-se uma belíssima vista da cidade. Durante o verão, invadida por turistas vindos de toda parte da Europa, Cefalù fica lotada e animada, com muitos barzinhos e discotecas onde a paquera rola solta. Na rua que margeia a praia, são numerosos os restaurantes especializados em peixes e frutos do mar.
Video sobre Sicília
Erice
É um lugar absolutamente surpreendente e menos turístico que vale conhecer. Veja
informações e dicas sobre Erice.
Ilhas Eólicas
Há barcos diretos para as ilhas a partir de Palermo. A viagem dura aproximadamente 5h30. De Milazzo, pertinho de Messina, há também barcos para Lipari; a viagem dura 2h15. Veja detalhes sobre as Ilhas Eólicas.
Messina
Está separada do continente por um estreito de apenas 3 km. A cidade é de passagem obrigatória pra quem vai percorrer a Sicília. No passo teve grande importância estratégica. Do ponto de vista turístico, entretanto, apesar de possuir algumas belas fontes e igrejas barrocas, não tem muito a oferecer.
Taormina
É um dos lugares mais lindos, agradáveis e procurados por turistas. Bem do lado fica o Etna, um vulcão mal-humorada que volta e meia causa surpresas. Saiba mais sobre Taormina
Piazza Armerina
Piazza Armerina, cidade pequena e agradável, fica bem no centro da Sicília. Formada por três colinas, conserva edifícios barrocos, entre eles um estupendo Duomo, construído no topo da mais alta colina da cidade. Seu traçado ainda é meio medieval, com um sobe e desce de ladeiras e escadarias entre ruelas ladeadas de antigas casas e predinhos.
Todos os anos, de 12 a 14 de agosto, Piazza Armerina é sede de uma das mais importantes festas temáticas do sul da Itália, o Palio dei Normanni (“Pálio dos Normandos”), cuja origem remonta à época do famoso rei Ruggero – uns mil anos atrás. “Cavaleiros” representantes das diversas paróquias da cidade disputam um torneio de jogos da Idade Média e o vencedor leva uma imagem de Nossa Senhora dada pelo Papa Nicolau II a Ruggero em reconhecimento à participação deste na expulsão dos mouros. A relíquia foi posteriormente doada pelo rei normando aos habitantes de Piazza Armerina. O troféu fica exposto na igreja da paróquia vencedora até o ano seguinte. Outra interessante atração medieval da cidade é o Castello Aragonese, do fim do século XIV.
Agrigento
Agrigento, antiga Akragas, cidade grega do século V a.C., fica numa região rural da Sicília. Próximo de Agrigento está o Valle dei Templi, um dos maiores sítios arqueológicos da Itália. Veja mais informaçõoes sobre Agrigento e o Valle dei Templi.
Segesta e Selinunte
Quem se interessa por arqueologia não perde perder Segesta e Selinunte, dois dos mais importantes sítios arqueológicos italianos, da época dos gregos.
Segesta, cidade cujas origens se perdem nas lendas, foi um dos grandes centros gregos da Sicília. Destruída, não se sabe exatamente se pelos vândalos ou pelos cartagineses, dela sobrou muito pouco. Porém, o que restou vale a pena ser visto.
Em meio a um belíssimo e tranquilo cenário natural, ergue-se um imponente templo em estilo dórico, de 430 a.C., inteiramente preservado, construído fora das antigas muralhas. Ele está localizado sobre uma pequena colina; ao redor, vê-se apenas vegetação.
Fundada pelos gregos no século VII a.C., a aproximadamente 100 km a oeste de Agrigento, Selinunte, que foi uma das mais prósperas colônias gregas da Sicília, acabou destruída pelos cartagineses comandados por Aníbal. Apesar do resgate pago, Aníbal não cumpriu a palavra e arrasou a cidade. É provável que um terremoto tenha completado o serviço.
Da antiga cidade só sobraram vestígios, mas podem ser vistas as ruínas de diversos templos, dos quais foram reconstituídas, no século XX, as ruínas do templo E, dedicado à deusa Hera, e do templo C, próximo da acrópole, o mais antigo deles, dedicado a Hércules ou a Apolo.
Mapa da Sicília
Informações práticas
Como ir
Não há voos diretos do Brasil para a Sicília. Você terá terá que descer em Roma ou Milão e pegar uma conexão para Palermo, a capital da ilha.
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Hotéis na Sicília
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