Mapa de Cusco e seus arredores
Atrações nos arredores de Cusco
Sacsayhuamán
A 2 km de Cusco. Os mais dispostos pode fazer o percurso a pé, a partir da Plaza de Armas, pegando a Calle Suecia. Não é longe; o problema é a subida. O mais prático é contratar um táxi, combinando previamente o preço. Durante muitos anos, em razão de sua aparência, acreditou-se que essa imensa edificação fosse uma fortaleza inca. De acordo com as teorias atuais, Sacsayhuamán era principalmente um local sagrado dedicado ao culto do deus-sol. Segundo a tradição oral recolhida por historiadores, a “fortaleza” teria sido construída por ordem do Inca Pachacútec (1438-1471). A obra prosseguiu sob o reinado de Yupanqui e foi concluída por Huayna Cápac (1493-1527).
Vinte a trinta mil homens trabalharam na construção de Sacsayhuamán
Estima-se que o trabalho em Sacsayhuamán exigiu a participação de 20 ou 30 mil homens. Os enormes blocos ajustados com total precisão, que resistiram a vários terremotos, alcançam até 350 toneladas. Diversas pedras foram trazidas de pedreiras situadas a mais de 20 km de Cusco. Se transportá-las de tão longe – sem rodas – já foi uma proeza difícil de explicar, imagine o que deve ter sido encaixá-las como peças de um quebra-cabeça. Coisa de inca! Os muros, na parte sul, têm quase 300m de comprimento e alcançam 9m de altura. Os espanhóis utilizaram as pedras menores para erguer outras edificações, mas não conseguiram desmontar todo o conjunto.
Sacsayhuamán hoje e na época dos incas
Mesmo assim, o lugar não tem o mesmo aspecto que na época dos incas, quando possuía elaboradas torres, portais, escadarias, aquedutos e altares; tudo isso foi destruído pelos conquistadores. O interior era decorado e abrigava valiosas peças, roubadas pelos invasores. Apesar de Sacsayhuamán não ter sido construída para ser uma fortaleza, acabou sendo usada como tal. Francisco Pizarro, percebendo a importância estratégica de sua localização, instalou-se ali quando tomou Cusco. Mais tarde, em 1536, o local foi ocupado por Manco Cápac, que comandou a revolta contra os espanhóis. Ao tentar tomá-la dos incas, Juan Pizarro, irmão do conquistador, foi atingido por uma pedrada na cabeça e morreu como um pajarito. De Sacsayhuamán tem-se uma espetacular vista de Cusco e seus arredores. É lá que se realiza anualmente a Inti Raymi, a festa do sol.
Qenqo
A 1,5 km de Sacsayhuamán e a 3 km de Cusco. Trata-se de um oratório dedicado ao deus da guerra, representado por um puma. O lugar era também um oráculo onde eram feitas consultas aos deuses antes de iniciarem uma guerra. Em frente ao enorme bloco de pedra que, no passado, tinha a forma de um puma, fica uma espécie de praça em forma de semi-círculo. Há uma passagem no meio da rocha por onde se pode acessar o altar.
Puca Pucará
A 8 km de Cusco e a 3 km de Qenqo. Numa colina ficam as ruínas dessa pequena fortaleza incaica. O conjunto de pedra conserva muros, corredores, salas, aquedutos e fontes.
Baño del Inca (Tambomachay)
A 1 km de Puca Pucará e a 7 km de Cusco. Tambomachay (nome que, em quéchua, significa “lugar de descanso”) é um santuário composto por terraços de pedra talhada, pelos quais a água flui. Talvez servisse como local de repouso do imperador (um spa da época…) e de culto à água. O conjunto, que era mais complexo e incluía áreas cobertas, foi bastante danificado pelos espanhóis. É impressionante o sistema de aquedutos escavados na pedra, ainda em funcionamento, com trechos subterrâneos pelos quais é trazida água de uma fonte na montanha próxima.
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