Mapa de Les Halles-Châtelet
Atrações no Halles-Châtelet, os principais pontos de interesse
Halles-Chaletet é um bairro de Paris repleto de atrações importantes e lugares que devem ser visitados.
Place du Châtelet
A praça atual, que data de 1860, fez parte das grandes reformas urbanas promovidas por Haussmann. No lugar da antiga prisão medieval, demolida no começo do século XIX, o arquiteto Davioud construiu o Théâtre du Châtelet e, do outro lado da praça, o Théâtre de la Ville, que foi dirigido por Sarah Bernhardt de 1898 a 1923. Por estar bem no centro de Paris, a praça, entre a rue de Rivoli e o Sena, é meio congestionada. Você verá que ali vale tudo para escapar do trânsito — até mesmo andar de patins.
Tour St-Jacques (Torre de Santiago)
Quem sai do metrô e depara com essa torre “solta” no meio do Square St-Jacques pode achar estranho. Com 52 metros de altura, ela é o que sobrou da igreja gótica de St-Jacques-de-la-Boucherie, destruída durante a Revolução. Na Idade Média, essa igreja havia sido um ponto de encontro dos peregrinos a caminho de Santiago de Compostela.
Quai de la Mégisserie (Cais do Curtume)
As margens do Sena entre a Pont Neuf e a Pont au Change, que sai em frente à place du Châtelet, são o melhor lugar de Paris para apreciar as vistas da Conciergerie, na Île de la Cité, e da Pont Neuf, principalmente ao pôr-do-sol, quando as luzes da cidade começam a se acender. Apesar de o nome mégisserie (curtume) referir-se à época em que lá funcionavam curtumes malcheirosos, hoje floriculturas e lojas de animais domésticos, uma ao lado da outra, dão um ar alegre e colorido ao lugar. Muitos bouquinistes têm suas bancas nesse cais.
Forum des Halles
Rue Lescot, esquina com rue Rambuteau Vários projetos foram analisados até que se decidiu construir no lugar dos antigos Halles essa enorme estrutura ultramoderna, com andares subterrâneos e um grande centro comercial e de lazer. Nela fica também a estação de metrô e RER Châtelet/Les Halles, a maior e mais movimentada da cidade, por onde passa tudo quanto é tipo de gente todos os dias. Imaginava-se que o Forum poderia valorizar a região, atraindo para lá um público mais sofisticado, mas não deu certo. As lojas mais elegantes e as grandes grifes esnobaram o lugar. Sua arquitetura é interessante e pode merecer uma olhada. O centro comercial também tem seus atrativos. Porém, não considere o Forum como uma atração turística ou irá se decepcionar.
St-Eustache
(igreja)Pl. du Jour A origem dessa igreja está numa capela do começo do século XII, construída por Jean Alais, que havia emprestado dinheiro ao rei Felipe Augusto. Este, sempre metido em dificuldades financeiras e não tendo como pagar, autorizou seu credor a cobrar uma taxa de um denier (moeda da época) sobre cada cesto de peixe vendido nos Halles, ou seja, fez os outros pagarem sua dívida… Uma espécie de CPMF medieval, enfim. Parece que Jean Alais ganhou tanto dinheiro que se sentiu até culpado e resolveu construir a capela como um ato de penitência. St-Eustache é uma das mais bonitas igrejas de Paris e também uma das maiores, com 105 metros de comprimento, 43,5 metros de largura e uma cúpula de mais de 33 metros de altura.
Foi construída em estilo gótico, de 1532 a 1637, mas reformas posteriores mudaram seu interior, conferindo-lhe um ar renascentista. A fachada adquiriu um estilo neoclássico quando, por volta de 1754, foram acrescentadas colunas. Obras de arte como o Martyre de Saint Eustache, de Vouet, e uma escultura de Pigalle, a Vierge, podem ser vistas no interior. A igreja tem muitas histórias para contar, pois foi durante séculos a mais importante de Paris depois da Notre-Dame, principalmente em razão de sua localização bastante central. Nela foram batizados personagens históricos como o cardeal Richelieu, Molière e Jeanne Poisson, futura Marquesa de Pompadour, a favorita de Luís XV, cujo pai, Luís XIV, por sua vez, fez na St-Eustache sua primeira comunhão.
Durante a Revolução, a igreja foi transformada em Templo da Agricultura… (Era cada uma que inventavam!). Caso você tenha a oportunidade, assista a um concerto na St-Eustache; seu órgão é famoso e a acústica é excelente. Observe na praça ao lado da igreja a escultura L’Écoute (A Escuta), de Henri de Miller (não confunda com Henry Miller, o escritor!), uma enorme cabeça com uma mão ao lado. Ninguém sabe bem o que significa, mas as crianças adoram subir nela.
Rue Montorgueil
Esta rua conseguiu manter a tradição dos tempos dos velhos Halles e continua especializada em alimentação. Agradável para se passear; é uma rua de pedestres, cheia de pequenos cafés, padarias, confeitarias, quitandas, lojas de vinhos e de queijos. A doceria Stoher, no número 51, é bastante antiga e seu fundador foi o confeiteiro particular da mulher de Luís XV. Caso você resolva tomar café da manhã em seu quarto de hotel ou tenha alugado um studio nas proximidades, já sabe onde fazer suas compras.
Rue Quincampoix
A estreita rua paralela ao Bd. Sébastopol, entre o Forum e o Centre Pompidou, é um dos lugares do bairro onde você poderá apreciar belas fachadas de casas antigas e hôtels particuliers. No no 65 funcionava o banco do escocês John Law, cujas ações da Companhia das Índias geraram uma grande especulação e a consequente quebra da maioria dos investidores. Na altura do no 82 começa a curiosa Passage Molière, pavimentada com antigos paralelepípedos; ela sai no no 159 da rue St-Martin, sob uma velha casa de dois andares. São vestígios de uma Paris que praticamente desapareceu.
Tour Jean Sans-Peur -(Torre João-sem-Medo)
20, rue Étienne-Marcel É uma obra-prima da arquitetura francesa da Idade Média. Originalmente, havia sido construída no lugar, no final do século XIII, a residência de uma família nobre, junto às muralhas da cidade erguidas por Felipe Augusto. É interessante pensar que, na época, esse era o limite norte do perímetro urbano parisiense. Lá morou Jean-sans-Peur, Duque de Bourgogne. Malgrado seu apelido (que significa “João-sem-Medo”), por ter mandado assassinar o Duque de Orléans, Jean temia por sua própria vida. Assim, fez construir bem no meio do imóvel a torre que hoje leva seu nome, no alto da qual instalou seus aposentos. Ele teria de subir uma longa escadaria para chegar a seu quarto, mas pelo menos ali julgava estar a salvo. Acabou sendo morto em setembro de 1419 com um golpe de machadinha por partidários do delfim Carlos, herdeiro do trono, quando os dois se encontraram para uma tentativa de reconciliação.
Fontaine des Innocents
(Fonte dos Inocentes) Square des Innocents. Há registros de que, desde 1182, já havia na região uma pequena fonte alimentada pelas águas do Pré St-Gervais. Possivelmente foi ela que deu origem à Fontaine des Innocents, de cuja existência se tem relatos a partir de 1265. Foi em 1550 que o arquiteto Pierre Lescot e o escultor Jean Goujon construíram os arcos da fonte, a única em estilo renascentista em Paris. Originalmente, ela tinha apenas três faces, pois era acoplada a uma das paredes externas da Igreja dos Innocents, que ficava no cemitério de mesmo nome, destruída em 1787.
Quando foi transportada para o local onde hoje está, a fonte ganhou uma quarta face. Examinando atentamente, você percebe que essa face é ligeiramente diferente das demais. O Square des Innocents foi construído, quase um século mais tarde em torno da fonte. Grande e movimentado, é rodeado por edifícios haussmannianos. O pequeno canteiro arborizado existente até algumas décadas atrás foi cimentado e, infelizmente, o local tem sido frequentado por adolescentes que chegam para andar de skate e deixam para trás um rastro de garrafas e latas de refrigerante vazias… Quel dommage!
Centre Georges Pompidou/Beaubourg – (Musée National d’Art Moderne e Atelier Brancusi)
É um dos principais centros culturais do Paris e também um que mais agrada nossos turistas. Veja página a respeito do Centre Pompidou.
Fontaine Stravinski
(Fonte Stravinski) Dedicada ao compositor russo Igor Stravinski, autor deO Pássaro de Fogo, a moderna fonte é obra de Niki de Saint-Phalle e de Jean Tinguely. Suas esculturas coloridas são animadas por jatos d’água. O conjunto é alegre, extremamente original, e seu estilo combina com o do Centre Pompidou, que fica ao lado, mas faz um contraste no mínimo gritante com a igreja de St-Merry, ao lado. Mais uma das obras polêmicas da era Mitterrand sobre a qual os gostos não coincidem. Alguns acham o máximo, outros detestam. E você, o que pensa?
St-Merry (igreja)
76, rue de la Verrerie. No local onde havia uma capela construída no século XIV, da qual resta apenas a torre, foi iniciada, em 1520, a obra da igreja atual. Note as casas grudadas no lado direito da fachada: isso era bastante comum na época. Os órgãos da St-Merry, construídos em 1647, são famosos e muito bonitos. A melhor maneira de apreciá-los é assistir a um dos concertos promovidos na igreja. Também costuma haver apresentações de canto gregoriano.
Musée des Arts et Métiers (Museu de Artes e Ofícios)
292, rue St-Martin 75003 M Arts et Métiers . Abre de terça-feira a domingo das 10h às 18h. 6,50 €. Este museu está instalado na linda abadia de St-Martin-des-Champs, do século XVIII, transformada, após a Revolução, em ateliê de artes e ofícios. Seu acervo é composto por milhares de máquinas, veículos e instrumentos criados desde o século XVI aos dias de hoje, possibilitando que se acompanhe a evolução da ciência e da tecnologia.
Musée des Arts et Métiers
St-Germain l’Auxerrois (igreja)
– 2, pl. du Louvre Perto do Louvre e do Sena, essa igreja chama a atenção por ser constituída de partes erguidas em diferentes épocas, numa arquitetura que mistura o romano ao gótico e ao renascentista; a torre é antiquíssima, do século XII, e os vitrais são do século XV. É uma das mais belas igrejas de Paris e foi a preferida dos reis da dinastia Valois. Nela costumam ser realizados concertos.
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