Pompeia

As ruínas de Pompeia, Itália, como visitar o sítio arqueológico. Como ir, dicas, atrações, atrações turísticas, transportes, dicas de viagem, turismo.
Pompeia, cidade romana soterrada pelo vulcão Vesúvio

O principal sítio arqueológico da era romana

Essa é uma visita que você não pode perder, pois em nenhum outro lugar do mundo verá algo igual: uma grande cidade da época dos romanos. Ela foi soterrada pela erupção do vulcão Vesúvio no ano 79 d.C. e tornou-se o maior achado arqueológico da Europa, permitindo a reconstituição nos mínimos detalhes do dia-a-dia de seus habitantes e a compreensão da sociedade na época do império ­romano.

Mapa de Pompeia

Como ir a Pompeia

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Carro 

Pela A3 ou pela S18 você chega de Nápoles (16 km) a Pompeia. De Sorrento, utilize a S145. Há um estacionamento (caro) ao lado da zona arqueológica

Trem 

Há trens diretos de Nápoles para Pompeia que partem da estação central, na Piazza Garibaldi, e trafegam pela Ferrovia Circumvesuviana. A bilheteria fica no subsolo da estação. Como existem duas entradas para visitar as ruínas, dá praticamente no mesmo descer na estação Pompei ou na Pompei Scavi. Se descer em Pompei (na cidade moderna), vá a pé pela avenida em frente à estação e vire à direita ao chegar à praça da igreja. Há trens também a partir de Sorrento. A viagem demora entre 20 e 30 minutos.

Vídeo sobre Pompéia, na Itália

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Melhor época

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Atrações turísticas em Pompeia

Fundada pelos oscos, dominada inicialmente pelos etruscos, depois pelos gregos e finalmente pelos romanos, que impuseram sua língua, sua administração e estilo de vida, Pompeia foi descoberta por acaso, por volta da metade do século XVIII, quando foram feitas as primeiras escavações no local, trabalho que prossegue até hoje.

É verdade que a maioria das casas teve seu andar de cima destruído (algumas tinham até três andares), e poucos telhados foram reconstituídos. Na maioria das vezes, você verá apenas o térreo, ou paredes sem os telhados, muros, colunas, coisas assim, e não edifícios intactos, como alguns às vezes imaginam.

Mesmo assim, a cidade inteira está bastante conservada: há ruas com o traçado original, calçadas, fontes, teatros, termas (banhos públicos), casas, jardins, padarias, tavernas e templos, em muitos dos quais há mosaicos e afrescos.

Como normalmente só se andava a pé pelas ruas das cidades romanas (apenas pessoas realmente importantes podiam percorrê-las a cavalo ou de biga), o abastecimento de alimentos era feito à noite.

Apesar de haver em Pompeia avanços urbanísticos que se perderam durante a Idade Média e só foram recuperados em tempos relativamente recentes, não havia um sistema de esgoto. Mesmo assim, percebe-se que os romanos (os ricos pelo menos!) viviam com bastante conforto. É pena que nem uma só casa tenha sido completamente restaurada, o que dificulta um pouco para o leigo a compreensão da domus romana. Você tem que bancar o arqueólogo e tentar descobrir.

Não espere encontrar objetos em exibição nas ruínas: foi tudo levado para o Museu Arqueológico de Nápoles. Porém, você verá moldes de corpos, tais como foram encontrados pelos arqueólogos, e afrescos e mosaicos em algumas casas.

Porta Marina

Essa era a entrada da cidade: uma passagem em arco rumo ao mar (que ficava mais perto do que hoje), com duas galerias, uma para animais e veículos, outra para pessoas.

Fórum 

Era o centro da vida religiosa, social, comercial e administrativa da cidade, onde todo mundo se reunia para tratar de negócios e de assuntos polí­ticos e judiciários. Não tinha sido ainda completamente restaurado após os estragos provocados pelo terremoto ocorrido 17 anos antes da erupção do Vesúvio. Os edifícios e templos formavam um conjunto monumental. No Fórum Olitorum (mercado de legumes), formado por colunas de tijolos, hoje utilizado como depósito de material recolhido nas escavações, principalmente ânforas e moldes de corpos.

Via dell’Abbondanza

 É uma das ruas principais de Pompeia e vai do Anfiteatro até a Porta Marina (depois do Fórum ela muda de nome e passa a se chamar Via del Mare). Nela e nas travessas adjacentes ficam as principais residências: casas de Loreius Tiburtinus, de Trebius Valens, del Criptoportico, de Ceius, del Menandro, de Giulia Felice, degli Amanti, di Venere e outras, além de lojas e tavernas. Você verá ainda os balcões de mármore em “L” onde eram acondicionadas comidas e bebidas.

Uma das tavernas mais famosas era a de Asellina. No segundo andar havia quartos de aluguel onde a proprietária e as “garçonetes” recebiam fregueses para encontros, provavelmente rápidos, uma vez que lugares assim eram baratos e frequentados pelas camadas populares (a taverna de Asellina teria sido o ancestral da fast-food?). Nessa rua há também uma padaria, ainda com seus fornos, e uma espécie de tinturaria, a Fullonica Stephani, onde os tecidos eram pisoteados em tinas com água e… urina, utilizada em razão de suas qualidades alcalinas, capazes de desengordurar as roupas.

Termas Stabianas 

Entre a rua de Stabios e a Via dell’Abondanzza. É o mais bem conservado dos banhos públicos de Pompeia, ainda com suas salas para banhos frios (frigidarium), mornos (tepidarium) e quentes (caldarium). Você poderá ver, por exemplo, a grande bacia elevada onde a água era aquecida e as salas utilizadas para os banhos, bem como os nichos onde se penduravam as roupas. Os banhos públicos eram divididos em dois setores: para homens e para mulheres (sem comunicação entre eles…).

Termas do Fórum 

O acesso se dá pela rua das termas, onde se chega aos setores masculino e feminino. Essas termas eram as únicas que funcionavam quando da erupção do ano de 79. Pode-se ver o sistema de aquecimento do caldarium e diversos detalhes de seu interior. Numa das peças estão os moldes de dois corpos de pessoas surpreendidas pela erupção.

Grande Teatro 

Os romanos copiaram dos gregos o modelo dos teatros e o gosto pelos espetáculos teatrais. Ir ao teatro era outro dos grandes programas dos romanos, como o futebol ou o cinema hoje. O de Pompeia, com capacidade para cinco mil pessoas, foi construído provavelmente no século II a.C.. Acredita-se que ele podia ser coberto por uma espécie de lona para proteger os espectadores do sol forte.

Odeion (ou Pequeno Teatro)

Menor e mais gracioso que o Grande Tea­tro, com capacidade para umas 800 pessoas, ele era coberto e se destinava principalmente aos espetáculos musicais.

Villa dei Misteri

Acesso pela Via dei Sepolcri. Parcialmente restaurada, é uma grande e luxuosa residência romana um pouco afastada do antigo centro de Pompeia. É muito interessante pela arquitetura e uma das poucas casas da zona arqueológica que se pode visitar por dentro. Nela há afrescos, em boa parte conservados, com cenas que mostram a iniciação nos rituais dionisíacos de uma moça recém-casada. (Notem, jovens senhoras, como as coisas eram mais complicadas naqueles tempos…) Muita gente se aglomera para ver esses afrescos, que são mantidos na penumbra (a luz direta os estragaria). É preciso um pouco de paciência, principalmente na alta estação.

Via dei Sepolcri

Nessa rua, na saída da cidade, há túmulos, alguns incrivelmente conservados, dos dois lados do caminho. Note as inscrições louvando as qualidades morais dos mortos: elas foram redigidas pelos próprios (quando em vida, naturalmente!). Esse era o costume romano. Visíveis a todos os que entravam ou saíam das cidades, os túmulos, além de conterem inscrições com autoelogios (“bom pai”, “morreu sem dever nada a ninguém”, “cumpriu seus deveres de cidadão” etc.), também faziam alusões favoráveis às pessoas queridas (“meu bom filho Fulano”, “minha amada esposa Sicrana”) e acusações aos desafetos (“escravo ingrato”, “Sicrano, um amigo desleal”, “o sócio que me arruinou” etc.).

Orto dei Fuggiaschi 

Seu nome significa “Jardim dos Fugitivos”. Ali estão moldes de corpos de pessoas que tentavam escapar de Pompeia e foram surpreendidas pela nuvem de gás escaldante. Impressionante.

Anfiteatro 

De forma oval, ele tem duas entradas para a arena, onde ocorriam corridas de bigas e combates de gladiadores entre si e com animais selvagens. Esse é o mais antigo anfiteatro romano descoberto e podia receber até 12 mil pessoas. Um sistema de mastros de madeira com tecidos esticados protegia os espectadores do sol.

Palestra Grande

É um enorme ginásio esportivo, ao lado do ­anfiteatro.

Lupanar

Embora houvesse em Pompeia mais de 20 bordéis (inclusive as “lanchonetes” como a de Asellina, a que já nos referimos), o chamado lupanar (“casa das lobas”) foi o único edifício construído especificamente para essa atividade, com cinco pequenos quartos no térreo e mais cinco no andar de cima, cada um com um leito de pedra sobre o qual se colocava um colchão. Na entrada de cada quartinho havia pinturas indicando as diferentes especia­lidades das profissionais ou dos profissionais, geralmente adolescentes.

Dicas 

Conhecer Pompeia é um programa a céu aberto. O calçamento de pedras é irregular e andar muito é inevitável. Use calçados confortáveis, sem saltos, e roupas adequadas à temperatura que estiver fazendo. Leve um guarda-chuva, um boné e uma garrafa d’água. Há dentro de Pompeia uma lanchonete onde comer.

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