História de NY: o fim da escravidão

Turismo e cultura. História de New York: a Guerra Civil, o fim da escravidão nos Estados. Em New York antes da abolição: os escravos eram 20% da população.

 Guerra de Secessão americana

O fim da escravidão nos Estados Unidos

O fim da escavidão não aconteceu repentinamente.  Cada estado tinha suas leis a respeito. Em New York, por exemplo, a abolição já fora abolida em 1827, apesar de, como vimos, ter sido uma das principais cidades escravagistas do mundo e porta de entrada de milhares de negros.

New York antes da abolição: os ecravos eram 20% da população

Calcula-se de que antes da abolição em New York, sua população de escravos era de aproximadamente 20%. Apesar da escravidão ter sido abolida, escravagistas dos estados do sul mandavam seus asseclas, apelidados de blackbirders (traficantes de escravos), raptar negros livres, para serem vendidos nos Estados do sul do país. Até filmes a respeito já foram feitos.

A abolição da escravatura dividia americanos do sul e do norte

O problema da escravidão foi um sério foco de divergências entre os onze Estados agrícolas e escravagistas do sul dos EUA, que precisavam de muita mão-de-obra barata para suas lavouras de algodão, e o norte do país, mais industrializado.

A mãozinha inglesa

Nisso tudo há, mais uma vez, a mãozinha inglesa. De fato, a Inglaterra estava interessada em ter o sul escravagista como mercado para suas manufaturas em troca de algodão. Essa mesma relação não exista com o norte do país, já industrializado e produtor de manufaturas , e que sofriam com a concorrência de produtos ingleses.

Abraham Lincoln

Assim – a União, liderada pelo presidente Abraham Lincoln – apoiado pelos estados do norte, não aceitou que os estados sulistas abandonassem a União americana. Os sulistas revidaram, constituindo uma nação independente, os Estados Confederados. Era o começo de um longo e sangrento conflito:  a Guerra da Secessão (1861-1865). Nos filmes sobre a guerra de Secessão você o reconhece fácil os dois lados: os sulistas são os de uniforme cinza, enquanto os unionistas do norte utilizavam fardas azul-marinho.)

Seiscentos mil mortos

Nesse conflito travado entre cidadãos de uma mesma nação morreram cerca de 600.000 norte-americanos – mais do que na Segunda Guerra Mundial. Os Confederados, que haviam declarado sua secessão (separação) dos Estados abolicionistas, foram vencidos, e três emendas foram acrescentadas à Constituição dos EUA: uma abolindo a escravidão e duas dispondo sobre a igualdade de diretos independentemente de raça.

E se a Secessão tive ocorrido?

É interessante lembrar que muitos norte-americanos em vários pontos do país e também em Nova York eram contrários à Guerra da Secessão e não se opunham à separação dos Estados Confederados. Se isso tivesse ocorrido, a história do mundo contemporâneo seria outra, pois os EUA teriam menor peso político, econômico e militar. Conservando-se como uma única nação, começaram abocanhando quase metade do México e exerceram uma influência sem igual na América Latina e no restante do mundo.

O racismo

O racismo não acabou com a vitória da União sobre os estados do sul. Até a segunda metade do século passado nos sul dos Estados Unidos havia escolas, áreas isoladas para negros nos transportes públicos e até banheiros e bebedouros separados para brancos e negros. Para a criação de escolas mistas no sul, o governo americano teve que enviar sua guarda-nacional para que a nova lei fosse cumprida, já que as autoridades locais não se dispunham a adota-las. E a resistência foi grande. Algumas famílias brancas preferiram retirar seus filhos da escola a vê-los ao lado de colegas negros.

Martin Luther King

E convém lembrar que Martin Luther King, lider negro dos direitos civis foi assassinado em abril de 1968 em Memphis, no Tennessee, por um branco racista, quando lutava por uma sociedade onde a igualde racial fosse uma realidade.
As palavras iniciais de um de seus discursos  “I have a dream” nunca forma esquecidas.

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